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Relatório de Estágio Curso Segurança do Trabalho

Por:   •  20/2/2018  •  2.672 Palavras (11 Páginas)  •  331 Visualizações

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3.2. DIMENSIONAMENTO E GRAU DE RISCO

Para conhecer o grau de risco e realizar o dimensionamento do SESMT e da CIPA de qualquer empresa é fundamental ter em mãos o cartão de CNPJ para posteriormente encontrar os dados necessários. No entanto, as normas regulamentadoras não atingem legalmente a instituição e por isso não há necessidade de realizar os dimensionamentos do SESMT e da CIPA, porém, caso os servidores fossem trabalhadores regidos pela CLT, tomando como exemplo apenas o IEG, o instituto por ser classificado em grau de risco um, deveria dispor de dois efetivos e dois suplentes no quadro da CIPA, conforme menciona o Quadro um da NR-5, mas não seria obrigado a constituir um SESMT, uma vez que possui cento e dez trabalhadores, onde, de acordo com o Quadro dois da NR-4, só seria obrigatório um SESMT caso existisse quinhentos e um trabalhadores. Este exemplo serve apenas para realizar um comparativo entre as duas classes de trabalhadores, os estatutários e os celetistas, o primeiro servidor de autarquias e o segundo regido pela CLT. A comparação é pertinente porque os riscos ambientais são os mesmos, mas o regime de trabalho aos quais os servidores estão vinculados são diferentes tornando-os desassistidos legalmente pelas normas de segurança e saúde do trabalho.

3.3. OBSERVAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

Para conhecer o ambiente de trabalho e visualizar as características da segurança do trabalho a fim de implementar ou adequá-la, cabe inicialmente executar uma visita geral para identificar setores, funções, pessoal, atividades, organização, limpeza, equipamentos, estrutura administrativa e física, cargos, chefias, dentre outras peculiaridades do local. A observação inicial oferece a noção de como se encontra a instituição referente a segurança do trabalho.

A visita geral pode apontar situações de risco que geralmente passam desapercebidos, ela sinalizou os setores que necessitam de atenção, uma nova visita dirigida, a fim de compara-los com o exigido pelas normas de segurança do trabalho. A visita geral apontou necessidades de melhorias na organização dos setores de trabalho, padronização e melhorias da sinalização de indicação e de segurança, atividades realizadas de forma improvisada, salas com iluminação deficiente; má utilização de tomadas e cabos de extensão elétrica, além da falta de manutenção de alguns mobiliários, maquinas e equipamentos existentes nos setores.

3.4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ATIVIDADES

Visando entender a forma de funcionamento do instituto, deve-se saber inicialmente como está organizado hierarquicamente e de que forma ocorre o fluxo de trabalho, para isso é importante levantar tais informações com o setor responsável, o setor administrativo. O administrador do setor apresentou o organograma do instituto, que de posse, é possível descrever que os servidores estão dispostos como técnicos, docentes, administradores, coordenadores e diretores. O organograma hierarquizado aprovado em conselho, apresenta como chefe imediato a figura do diretor, ou na sua ausência no vice-diretor; abaixo existe a coordenadoria administrativa, a coordenadoria acadêmica e a secretaria executiva; entre a diretoria e as coordenadorias e secretaria executiva, há um órgão de apoio as atividades práticas. Cada setor funciona independente e responde as demandas especificas.

As atividades desenvolvidas pelos servidores são bem similares no geral e compreende basicamente na elaboração e leitura de textos utilizando o computador; assinatura, carimbo, despacho e recebimento de documentos, prática da docência, palestras e reuniões; na utilização esporádica do aparelho telefônico, impressora e equipamentos característicos de escritório.

3.5. IMPLANTAÇÃO DOS “5S” NO SETOR DE ARQUIVO

Os “5S” é um sistema de educação e treinamento aplicado em qualquer ambiente. Foi criado no Japão por Takashi Osda, objetivando a qualidade total através do constante aperfeiçoamento da rotina de trabalho. Seus ensinamentos devem ser aplicados continuamente visando evitar desperdícios e garantir um ambiente de trabalho mais saudável. Originalmente o sistema recebe a grafia de Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke, que na tradução para o português corresponde respectivamente ao senso de organização, sendo de arrumação, senso de limpeza, senso de padronização e senso de autodisciplina.

Os princípios dos “5S” foram adotados para organizar o setor de arquivo do instituto visando organizar e padronizar a forma de arquivo dos documentos demandados pelos setores. Para isso, as atividades iniciaram com a retirada dos documentos de armários e gavetas a fim de realizar a triagem dos documentos, sua organização em pastas e a limpeza dos depósitos. Posteriormente os documentos foram classificados em ordem cronológica e por assunto, recebendo cada pasta as devidas identificações e etiquetas. Por fim, gavetas e armários foram identificação com seus respectivos conteúdos arquivados, finalizando a atividade de organização do arquivo e documentos do instituto.

Este modelo aplicado facilitou o acesso aos documentos, agilizou o fluxo de arquivamento das demandas, tornou o ambiente organizado, diminuiu o desperdício de tempo e papeis, além de ter tornado o ambienta mais agradável e susceptível a um melhor relacionamento interpessoal por parte dos colaboradores. O trabalho serviu de modelo e deverá ser ampliado e aplicado aos demais setores objetivando melhorar o ambiente de trabalho, organizar as demandas, fluxos, tarefas, bem como padronizar os processos do instituto.

3.6. OBSERVAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO

Os agentes de risco, de acordo com a NR-9 item 9.1.1, são “os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador”. A compreensão deste conceito é importante para poder quantificar e qualificar um ambiente salubre ou insalubre. A Norma trata apenas destes três agentes devido os mesmos poderem ser quantificados e caracterizar a insalubridade, quando uma vez obtidos valores acima do limite de tolerância e do tempo de exposição, conforme o disposto na NR-15, torna o ambiente insalubre.

A metodologia utilizada para observar os agentes de risco no IEG ocorreu por meio de observações qualitativas por todo prédio do instituto. No entanto as mesmas não revelaram a existência considerável de tais agentes, pelo

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