RELAÇÕES COM O TRABALHO
Por: eduardamaia17 • 5/3/2018 • 3.177 Palavras (13 Páginas) • 247 Visualizações
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O líder deve saber o momento de avaliar as possibilidades de terceirizar, de trabalhar em rede, estabelecer alianças, entre outros artifícios que adéquem a empresa ao novo contexto de competitividade. Neste sentido, ele deve desenvolver em si e nos colaboradores o pensamento sistêmico sobre a em presa. Ele deve encarar e levar seus subordinados a ver a empresa como um todo e não dividida, segmentada; entender o processo de causa e efeito; compreender os comportamentos em busca da relativização.
A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO E DO RH
O trabalho é parte essencial da vida do homem, dá-lhe status e o liga à sociedade. O trabalho é uma atividade social, o seu produto está diretamente relacionado com outra pessoa.
A história do trabalho remonta desde os tempos mais antigos da humanidade, quando sua característica de individualidade estava ligada aos objetivos da produção (subsistência). Esta característica perdurou por milênios até o advento da revolução industrial, quando a divisão do trabalho se tornou característica marcante. Apenas uma pessoa era responsável pelo planejamento, execução e produção.
De caráter coletivo já se destaca desde a de manufatura, quando já havia a divisão do trabalho, mas naquele momento podia se verificar que o planejamento se dava para a execução de um trabalho que seria realizado dependendo do trabalho de outrem. A produção tinha que se caracterizar como um processo integrado, harmonizado.
A partir da produção em grande escala, verificamos que o trabalhador passa a fazer parte de uma engrenagem, o que o faz sofrer um novo tipo de ajustamento ao trabalho - horário, tempo, ritmo, etc. As máquinas ou programas passam a ter o poder controlador e dispensam a exclusividade da habilidade da força humana. Já neste momento, o desemprego ganha uma característica promotora de males que a sociedade já começa a sentir e a ser engolida por eles. Todavia, é nas últimas décadas que se verifica o aumento descontrolado do desemprego assombrando a sociedade, como um fantasma silencioso e que teima em permanecer presente.
A valorização do trabalho está relacionada à qualidade de vida no trabalho. Esta requer que as organizações ofereçam trabalho qualificado e não tarefas. É preciso reestabelecer a relação íntima entre o trabalho, o indivíduo e sua existência.
Dimensão fisiológica – o homem, diferente da máquina, tem a capacidade de relacionar a percepção à ação. Ele trabalha melhor se estiver engajado no trabalho de forma total: seus músculos, sentidos e cérebro;
Dimensão psicológica – a satisfação econômica e o conforto, além do status provenientes do resultado do trabalho elevam a motivação e valorização do trabalho;
Dimensão social – o trabalho estabelece vínculos sociais, determina status. A profissão de uma pessoa diz muito sobre ela e marca uma posição na sociedade;
Dimensão econômica – o trabalho é um meio de vida para o indivíduo e produz o capital para a economia;
Dimensão do poder – existe sempre uma relação de poder quando se trabalha em grupo, especialmente dentro de uma organização.
Dimensão do poder econômico – o trabalho de uns serve para manter o poder econômico de outros.
Entretanto, apesar de todos esses condicionamentos, que são inerentes ao trabalho, este traz satisfação para as pessoas, pois ele é sinônimo de dignidade, oposto à ociosidade. Ao passo que o desemprego é um mal sem precedentes, uma vez que traz o tédio, o vazio, a sensação de inutilidade, e pode levar a casos extremos como a depressão. O homem é um ser ativo por natureza e, dessa forma, tem necessidade de estar sempre fazendo alguma coisa.
Não estar trabalhando, para a maioria das pessoas, é uma vergonha, até mesmo quando a impossibilidade de desenvolver um trabalho seja por motivo de doença, incapacidade física, temporária ou permanentemente. O trabalho tem a característica de ser fonte do êxito das pessoas e das civilizações desde muito tempo. Entretanto, nos últimos anos, com o advento da globalização e do avanço acelerado da tecnologia, a força de trabalho tem sofrido uma transformação na medida em que o foco saiu do capital financeiro para o capital intelectual.
As áreas em que ocorreram avanços substanciais incluem: a informática, responsável pela revolução nas demais áreas; as telecomunicações, que tornaram possível o envio de mensagens dos mais diversos tipos numa velocidade espantosa; a biotecnologia, que influencia a agricultura, a farmácia e os vários tipos de indústria; as novas formas de energia, como o laser; e novos materiais, como supercondutores, diversos tipos de plástico, cerâmicas etc.
A informação globalizada reduziu as distâncias, permitindo que pessoas de qualquer parte do planeta pudessem tomar conhecimento de fatos nos mais distantes lugares. Imagens e notícias são divulgadas praticamente no mesmo momento em que os fatos acontecem, e dessa forma, nós nos tornamos partícipes da vida global, a informática possibilita a transferência imediata de somas exorbitantes de capital, diariamente, entre os diversos países.
A competitividade, agora marcada pela ausência de fronteiras, exige transformações no trabalho, uma vez que requer produtividade com qualidade, o que impõe aos novos trabalhadores a necessidade de constante qualificação.
Assim, o conhecimento passa a ser a nova fonte de competitividade, as pessoas que, com seu conhecimento, habilidades, capacidade e dedicação, determinam o sucesso da empresa. O capital intelectual é, então, o alvo da nova era das organizações. E, consequentemente, o conhecimento requer novas relações de trabalho. Portanto, as empresas devem repensar suas formas de relacionamento com seus trabalhadores.
Por sua vez, os trabalhadores também precisam investir em suas próprias carreiras, buscar atualizações tecnológicas. A capacitação profissional deve ser parte dos objetivos pessoais para o trabalhador se manter competitivo. Criatividade e inovação são aspectos que devem ser estimulados e desenvolvidos a fim de garantir que o trabalhador que possui tais atributos tenha melhores chances de sucesso.
Ao lado desta questão, alia-se a necessidade de resolução do conflito entre a vida profissional e a vida pessoal do trabalhador. O ambiente de trabalho está se modificando para atender as necessidades de uma força de trabalho diversificada.
Uma organização que possui em seu quadro pessoas
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