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Projeto Integrado Multidisciplinar: Processos Gerenciais

Por:   •  2/3/2018  •  2.707 Palavras (11 Páginas)  •  362 Visualizações

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Em 1997, no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, a Vale do Rio Doce foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização. Foi um processo conturbado, já que muitos grupos defendiam a manutenção das estatais. Um consórcio formado pelo Banco Bradesco, pelo empresário Benjamin Steinbruch — um dos sócios majoritários da CSN — e por outros investidores foi o vencedor do leilão e, a partir daí, diversas medidas foram tomadas para tornar a CVRD mais eficiente e lucrativa

As deficiências da empresa, na condição de estatal, eram muitas, e vencê-las demandaria de seus novos administradores empenho e talento. Entre eles estava Roger Agnelli, presidente da Bradespar S/A — organização que congrega as participações do Bradesco em empresas não financeiras —, o executivo que mais tarde assumiria a presidência executiva da CVRD e conduziria a organização a um grande crescimento, posicionando-a entre as três maiores do mundo no ramo da mineração.

- Fundamentos em administração

- Gestão burocrática

Como empresa estatal, a Vale do Rio Doce desenvolveu um processo de gestão extremamente burocrático. Como consequência, muitas oportunidades que necessitavam de respostas imediatas eram perdidas.

Interesses políticos também influenciavam corriqueiramente o ambiente e as decisões na CVRD. Até a alocação de recursos e a nomeação de diretores eram influenciadas por autoridades políticas. A manipulação da organização como instrumento político e econômico limitou suas possibilidades de crescimento.

O fato de a gestão estatal ser mais burocrática, e depender de mecanismos como a realização de licitações, o “aval” do governo a ações mais arrojadas faz com que a empresa perca várias oportunidades de negócios. As empresas privadas logram êxito em realizar suas negociações de modo mais ágil e, por isso, necessitam maior liberdade de fluxo de caixa para dar suporte à sua operação.

- Práticas administrativas

- Gestão estratégica

A reestruturação da Companhia Vale do Rio Doce(CVRD) após a privatização em 1997 era importante e mais ainda que os objetivos estabelecidos fossem alcançados de acordo com as especificações planejadas, o que demonstraria a seriedade e a competência da nova gestão.

Uma das primeiras medidas foi a venda de negócios sem ligação com o setor de mineração. De 2001 até a metade de 2005 ,12 negócios sem ligações com a exploração mineral foram vendidos.

A CVRD desvencilhou-se de ativos que não se enquadravam na visão estratégica da organização, como o papel, a celulose, a navegação, as florestas e os fertilizantes. Os 2,1 bilhões de dólares arrecadados foram investidos na compra de 12 empresas de mineração, possibilitando a investida em outros metais, como o cobre, e a ampliação de negócios, como o manganês e o alumínio. A alocação desses recursos nesses setores específicos estava baseada na estratégia de enfatizar os negócios de exploração mineral da empresa.

Após a privatização a nova gestão buscou tornar a CVRD mais eficiente e produtiva, agilizando os processos, intensificando a comunicação entre os setores e adotando uma estratégia simples o suficiente para que todos entendessem os objetivos organizacionais. Como uma das maiores mineradoras do mundo, não bastava a CVRD crescer no Brasil; era necessário expandir ao máximo seus negócios, a fim de globalizar e diversificar a produção.

- Dados complementares

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) estrategicamente desenvolve projetos de atuação nos setores humanos, econômico, social e internacional. O desenvolvimento humano e econômico são prioridades dentro da organização, são desenvolvidos a parti de visões que geram compromisso com os colaboradores da empresa, buscando o bem estar profissional e a capacitação dos mesmos. O compromisso econômico tem sido gerado a partir da fidelidade da empresa junto as equipes de trabalho e também na quitação responsável dos impostos com o Governo.

A responsabilidade social ambiental da empresa estrategicamente tem sido revelada no investimento da geração e distribuição de valores. O desenvolvimento de projetos sociais. Os investimentos aumentam na arrecadação de impostos, geração de empregos e uma maior renda familiar, alcançando os territórios da realidade local e estadual. Com o objetivo de somar na qualidade do bem estar, minimizando os impactos negativos sociais e maximizando o positivo.

As ações estratégicas são atuadas com base no conceito inovador: Parceria Pública – Privada (PSPP). É uma união e visão comum de conhecimentos vindos a partir de governos, setores privados e a comunidade civil. Que geram crescimento, responsabilidade e ações sustentáveis.

A Vale tem se posicionado estrategicamente no ambiente internacional do mercado a partir das identificações de bases exploratórias que geram novas oportunidades. No dia 28 de novembro de 2001 a Vale assinou um Memorando de Entendimentos (MOU) junto com a Corporación Nacional del Cobre de Chile (CODELCO) que tem por objetivo a aliança estratégica de desenvolvimentos de estudos na produção e processamento do cobre.

- Comunicação Empresarial

- Comunicação interna e externa

Desde a gestão privada da Vale há o constante estímulo a comunicação interna. Almejando assim acelerar a rapidez da tomada de decisões, garantindo respostas rápidas às oportunidades e problemas, o que é vital em um setor globalizado e competitivo como o da mineração.

A empresa investe bastante em comunicação interna, de acordo com uma entrevista para o site Múltipla Comunicação com Paulo Henrique Soares gerente geral da comunicação e imagem da Vale do Rio Doce, o público interno deve ser priorizado. Um dos vínculos utilizados pela empresa para comunicar com os funcionários são através de jornal interno e jornal mural. A empresa sempre realiza auditorias internas e fizeram uma pesquisa onde perceberam uma melhoria nos vínculos internos.

Ao reorganizar o Departamento de Comunicação Institucional (DICI), em 2001, a CVRD iniciou o processo de reconfiguração da comunicação, com o objetivo de ampliar a contribuição estratégica do Departamento ao negócio da Companhia, a partir de suporte metodológico, técnico e científico. Assim, organizou-se para eliminar a descentralização de esforços e ações

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