Prointer II - Relatorio Final
Por: Sara • 20/8/2018 • 2.722 Palavras (11 Páginas) • 390 Visualizações
...
---------------------------------------------------------------
-
DESENVOLVIMENTO
-
Diagnóstico empresarial
Um dos maiores desafios atuais é fazer com que as forças do mercado comercial e global protejam e melhorem a qualidade do meio ambiente, num quadro harmonioso de regulamentações. Segundo Robles Jr (2006), a Gestão Ambiental é “ um conjunto de medidas e procedimentos definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente”. A TOYOTA Motors do Brasil, se destaca na busca da sustentabilidade em relação aos recursos naturais e vem anunciando ambiciosas metas globais a longo prazo para o meio ambiente, demonstrando seu compromisso com os clientes, colaboradores e outros stakeholders (interessados no projeto).
Nesses últimos 5 anos, houve a redução de 48% de consumo de água nas unidades produtivas no Brasil e em até 2020, a meta é reduzir 25% das emissões de gases causadores do efeito estufa e em 70% nas emissões gasosas emitidas pelo uso de produtos químicos. Além dessas metas, a companhia visa diminuir também as emissões de substâncias orgânicas, nitrogênio e metais pesados na água, podendo assim cooperar para um maior equilíbrio do meio ambiente. Entretanto, foram identificados alguns pontos de desperdício na linha da produção da companhia, que são as seguintes:
- Perdas por superprodução
As perdas por superprodução são críticas por requererem maior movimentação de materiais, embarques maiores que a necessidade do cliente.
- Perdas por transporte excessivo
Este tipo de perda refere-se basicamente às atividades de movimentação de materiais, as quais geralmente não agregam valor ao produto, apenas gera custo.
- Perdas por processamento em si
Referem-se basicamente à execução de atividades desnecessárias realizadas principalmente nos processos de manuseio e armazenagem.
- Perdas por espera
As perdas por espera estão associadas aos períodos de tempo onde trabalhadores e máquinas não estão sendo utilizados produtivamente, embora seus custos continuem sendo despendidos.
- Perdas por estoques desnecessários
Existem uma real dificuldade das empresas gerenciarem seus estoques com eficiência, identificando as perdas relacionadas a seus produtos, como falta de material e erro de processamento de pedido, bem como as perdas decorrentes da existência desnecessária de níveis elevados de estoques de matérias-primas e produtos acabados.
- Perdas por movimentação desnecessária
Estes tipos de perdas relacionam-se à movimentação inútil na execução das atividades, ou seja, a operações ineficientes.
- Produtos defeituosos
As perdas por serviços defeituosos ocorrem quando estes são feitos fora dos requisitos dos clientes. Estas perdas caracterizam-se na forma de retrabalho, como por exemplo, quantidades entregues erradas e produtos danificados no manuseio.
Na Toyota, a redução dos custos através da eliminação das perdas passa por uma análise detalhada da cadeia de valor, isto é, a sequência de processos pela qual passa o material, desde o estágio de matéria-prima até ser transformado em produto acabado. O processo sistemático de identificação e eliminação das perdas passa ainda pela análise das operações, focando na identificação dos componentes do trabalho que não adicionam valor. Segundo a lógica tradicional, o preço era imposto ao mercado como resultado de um dado custo de fabricação somado a uma margem de lucro pretendida. Desta forma, era permitido ao fornecedor transferir ao cliente os custos adicionais decorrentes da eventual ineficiência de seus processos de produção. Com o acirramento da concorrência e o surgimento de um consumidor mais exigente, o preço passa a ser determinado pelo mercado. Sendo assim, a única forma de aumentar ou manter o lucro é através da redução dos custos.
-
Planos de ação
Para buscar uma solução mais viável para evitar esses desperdícios foi analisado um método racional de fabricar produtos pela completa eliminação de elementos desnecessários na produção, com o propósito de reduzir custos. A idéia básica neste Sistema é produzir os tipos de unidades necessárias no tempo necessário e na quantidade necessária. Com a realização deste conceito podem ser eliminados os inventários intermediários e os estoques de produtos acabados.
Para utilizar as estratégias ambientais competitivas a partir do uso de normas e certificações em empresas, a organização poderá optar por um de três níveis de eco gerenciamento: limitar-se a conformidade legal; adotar uma postura proativa, antecipando-se e ultrapassando as regulamentações; ou orientar-se para a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental. Indicadores são ferramentas utilizadas para a organização monitorar determinados processos quanto ao alcance ou não de uma meta ou padrão mínimo de desempenho estabelecido.
Os benefícios das medidas de desempenho são: satisfação dos clientes; monitoramento do processo; benchmarking de processos e atividades; a geração de mudanças. Porém, é necessário que as medidas de desempenho estejam corretas para haver a mudança com sucesso.
Esse sistema também está caracterizado pela eliminação dos desperdícios pelo fluxo do processo, o qual podemos chamar de linha do tempo, ou seja, o período que engloba o pedido do cliente até o recebimento do pagamento do produto. O foco é reduzir a linha do tempo de modo que faça o atendimento da demanda com nada de estoque no curso do processo.
Uma logística interna mais eficiente pode ser alcançada com o rearranjo do layout de produção evitando movimentos desnecessários. Já a logística externa pode ser repensada de diversas maneiras para se buscar mais eficiência e ter seus estoques de produtos o mais próximo possível de portos, rodoviárias e aeroportos e assim diminuir os custos de transporte e ainda acelerar o processo de despacho do produto ao cliente.
...