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Os Sistemas de Custeio

Por:   •  29/10/2018  •  1.609 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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“O perfeito gerenciamento dos ganhos, em uma extremidade, e dos custos e despesas, na outra. ” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 2010, p. 15).

A globalização está cada vez mais ampla, necessitando e exigindo dos empreendedores e gerentes a eficácia nos controles econômicos, financeiros e operacionais. Afirma-se que esta é uma das grandes preocupações dos empresários modernos, que possuem “a necessidade de excelente gerenciamento de seus custos de produção, de bens e serviços.

” (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA, 2009, p. 01). Para Bruni (2009), é por meio da contabilidade de custos que será visto e poderá ser feita a análise dos gastos da organização”

Principais métodos de custeios

Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais.

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

A obtenção de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de contagem anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).

CUSTEIO VARIÁVEL

O Método de Custeio Direto, ou variável, atribui para cada custo uma classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variáveis. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

- O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

- Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.

CUSTEIO PADRÃO

O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração interceder e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas categorias de plena eficiência e máximo rendimento. A Resolução CFC n° 750/93 fixou os Princípios Fundamentais de Contabilidade, dentre os quais aparece o Princípio do Registro pelo Valor Original que origina a estimativa dos componentes do patrimônio pelos valores originais dos acordos com o mundo exterior a valor presente em moeda nacional, sendo mantidos na avaliação das variações patrimoniais futuros, o que descarta a utilização do custo-padrão para fins de avaliação dos estoques e dos custos dos produtos vendidos, posto que este pode divergir da transação efetiva.

Há duas modalidades de custeio:

· a modalidade de custeio por absorção;

· a modalidade de custeio variável ou direto.

Ambas as modalidades podem ser utilizadas tanto em um sistema de custeio histórico como em um sistema de custeio predeterminado.

Modalidade de custeio por absorção

Quando, ao custear-se os produtos fabricados pela empresa, são atribuídos a esses produtos, além dos seus gastos variáveis, também os gastos fixos, diz-se que se está usando a modalidade de custeio por absorção.

Esta atribuição de gastos fixos, entretanto, implica, naturalmente, a utilização de rateios. E nisso reside a principal falha do custeio por absorção como instrumento de controle. Por mais objetivos que pretendam ser os critérios de rateio, eles sempre apresentarão um forte componente arbitrário, que distorce os resultados apurados por produto e impede (quando não evita) as decisões da gerência com relação a assuntos de vital seriedade para a empresa, como, por exemplo, a determinação de preços de venda ou a descontinuação da fabricação de produtos problemáticos.

Para fins fiscais (Imposto de Renda), é de suma importância a utilização do custeio por absorção.

Modalidade de custeio variável

Em oposição à modalidade de custeio por absorção, o custeio variável ou direto toma em consideração, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos variáveis. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as distorções deles decorrentes.

Assim, essa modalidade de custeio apresenta, sobre a modalidade anterior, expressivas vantagens no que respeita à contagem dos resultados financeiros gerados pelos diferentes produtos da empresa e às disposições gerencias.

Entretanto, a grande falha deste sistema, é que não é aceito, perante a legislação do Imposto de Renda. Portanto, a empresa que desejar adotá-lo, deverá fazê-lo mediante controles e relatórios distintos, em complemento à informação contábil.

Calculo dos preços de vendas

Preços de vendas =

Custo unitário

__________________________________

100%- (%DV+%DF+%ML)*

DV- Despesas Variáveis

DF- Despesas fixas

ML- Margem de lucro

CONCLUSÃO

A análise teve como tarefa principal demonstrar a importância da formação de preço pois, muitas instituições têm complexidade em desenvolver

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