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Orçamento Financeiro Pessoal

Por:   •  1/3/2018  •  6.699 Palavras (27 Páginas)  •  294 Visualizações

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Administrar é algo desafiador e incerto, pois lida com fatores externos e internos a qualquer tipo de organização, além das mudanças, inovações e transformações rápidas no contexto do mercado globalizado em que vivemos, seja na vida pessoal ou no meio empresarial. Neste ambiente organizacional atual, é preciso cada indivíduo se conhecer para tomar as decisões que influenciarão nos seus objetivos.

O ambiente varia sempre, oferecendo oportunidades, facilidades que a organização deve aproveitar e, impondo dificuldades, ameaças e coações que deve evitar ou neutralizar. Há também contingências, elementos ou acontecimentos não previstos, aos quais a organização deve atender. (MORAES, 2001, p. 21)

As mudanças no ambiente externo são rápidas e contínuas, com efeitos de grande alcance sobre os métodos e estratégias das organizações, motivo pelo qual devem-se atentá-las para minimizar os efeitos ao máximo no ambiente interno. Mudanças estas tais como: variáveis políticas, variáveis econômicas, variáveis ecológicas, variáveis sociais, variáveis demográficas e variáveis culturais.

2.2 - A função do Planejamento e Controle para obtenção de resultados

As funções de planejamento e controle são sistematizadas à medida que certas decisões administrativas são expressas em planos ou em projeções financeiras. Os objetivos devem ser estabelecidos de maneira bem definida e avaliados criticamente em termos de seus possíveis efeitos sobre o grau de planejamento estabelecido. O planejamento é um processo contínuo e não uma atividade estacional ou de formalismo excessivo.

Segundo Welsch (1983, p.38) o planejamento e o controle incluem:

1. A formalização por escrito dos objetivos gerais da empresa a longo prazo;

2. Uma declaração dos subobjetivos específicos necessários à efetiva consecução dos objetivos gerais, incluindo planos para linhas de produtos e serviços, taxas de crescimento, margens de lucro e retornos sobre o investimento;

3. Uma declaração das estratégias (métodos de ação) básicas a serem aplicadas para alcançar tanto os objetivos gerais quanto os subobjetivos mais específicos;

4. Políticas detalhadas essenciais para a adoção das estratégias básicas;

5. Expressão formal de (a) projetos planejados; (b) um plano de resultados a longo prazo; e (c) um plano de resultados a curto prazo. Esses três componentes devem culminar em projeções de receitas e despesas, fluxos de entrada e saída de caixa, fluxos de capital circulante, orçamentos de capital e balanços. Esses demonstrativos formais são preparados para representar os resultados financeiros previstos em conseqüência do conjunto de planos e políticas da administração para os períodos estipulados pela política da empresa;

6. Relatórios formais de desempenho distribuídos periodicamente por centro de responsabilidade. Esses relatórios comparam o desempenho real ao desempenho planejado para todos os aspectos operacionais controláveis pelo administrador de cada subunidade.

Para o autor conforme descreve acima, cada um desses seis itens citado deverá ser reeestudado, reavaliado e revisado periodicamente ou ao menos uma vez ao ano. Desta forma assim também deverá ser no orçamento pessoal para analisar as possíveis falhas para não comprometer ou se distanciar do objetivo.

2.3 - Planejamento – Educação Financeira

Para algumas pessoas está cada vez mais difícil manter as contas em dia, e muitos reconhecem que os gastos crescem de maneira descontrolada todos os anos. Fazer dívidas se tornou comum a muitas pessoas, isso ocorre devido o crescimento de crédito no mercado.

Segundo Itaú (2010, on-line) “entender de onde vem e para onde vai o seu dinheiro: é a receita para melhorar a utilização de seus recursos e assim prosperar, o que significa conquistar seus sonhos, viver confortavelmente e se preparar para o futuro”.

As pessoas não dão importância aos centavos, o primeiro passo é conscientizar que cada centavo desperdiçado é um pedaço do sonho a alcançar jogado no lixo.

Partindo desta idéia e dessa conscientização, o passo seguinte é começar a anotar os gastos para que no final do mês possa contabilizar os desperdícios e redirecioná-los a outras despesas, assim chegam-se as sobras e direcioná-las com êxito ao foco principal.

Para Moraes (2001, p.60), “o planejamento pode ser definido como o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre os objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no futuro”.

Sem planos, os administradores deixam de saber como devem organizar pessoas e recursos, podendo, até mesmo, não ter uma idéia clara sobre o que precisam organizar. Sem um plano, os administradores e seus seguidores têm poucas chances de alcançar seus objetivos ou de saber quando e onde se desviaram do caminho. Sem um plano, controlar torna-se um exercício sem consistência. Frequentemente, planos falhos afetam o desempenho de toda a organização. (MORAES, 2001, p.59)

Além de planejar é preciso ficar atento para redistribuir os próprios recursos disponíveis, pelo motivo do qual são limitados aos objetivos traçados e às oportunidades dos fatores externos que acabam influenciando.

2.4 - Administração Financeira

Segundo Gitman (1984, p.5), “a Administração Financeira está estreitamente ligada à Economia e Contabilidade. A Administração Financeira pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos”.

O administrador financeiro está mais preocupado em manter a solvência da empresa, proporcionando os fluxos de caixa necessários para honrar suas obrigações e adquirir e financiar os ativos circulantes e fixos, necessários para atingir as metas da empresa. Ao invés de reconhecer receitas no ponto de vendas e despesas, quando incorridas, reconhece receitas e despesas somente com respeito a entradas e saídas de caixa. (GITMAN, 1984, p.7)

A administração financeira é a área que lida com planejamento, direção e controle da rentabilidade e liquidez das organizações. É uma ferramenta usada na administração para obtenção de recursos para uma empresa visando o seu desenvolvimento, evitando desperdícios. É nela que se buscam os recursos disponíveis para maximizar os lucros e o desenvolvimento de uma

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