Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio 2016

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, acreditam que com a organização de grandes eventos no Brasil, há como resultado uma grande aceleração do desenvolvimento do esporte no país, o incentivo da economia e do turismo, o que traz para o Brasil um novo nível de reconhecimento internacional, reforçando a reputação do país de ser um lugar apaixonante, onde é bom viver, realizar negócios e fazer turismo.

Na figura 2 são apresentadas algumas informações gerais sobre as Olímpiadas do Rio 2016.

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Figura 2. Informações gerais das Olímpiadas Rio 2016.

2. Estrutura do Projeto, Investimento e Infraestrutura

2.1 Estrutura do Projeto

Dentre os primeiros conceitos a serem vistos para um evento de grande porte e de tamanho impacto mundial, é a necessidade de uma longa preparação de projetos logísticos. Porém, avaliações das necessidades gerais como esta, envolvem a integração de toda estrutura para o acontecimento do evento. Por isso, levam-se em conta os pontos primordiais para planejar esta estrutura, de tal maneira a garantir uma eficaz gestão de recursos e informações entre os vários departamentos de modo a fazê-los funcionar em conjunto.

Outro ponto importante na a construção do projeto é a formação de uma equipe muito bem coordenada, direcionada e dividida por categorias, para tal são criadas escalas hierárquicas formais e informais.

2.2 Investimentos Estimados

O Comitê Organizador Rio 2016 que cuida do planejamento e da operação dos Jogos, cotou para a realização dos Jogos um orçamento de R$ 7,4 bilhões, este valor é a soma do valor previsto na candidatura corrigido pela inflação acumulada nesse período, já com o acréscimo da inclusão de quatro novos esportes. Nestes valores também estão agregados os custos com novidades tecnológicas, que não poderiam ser previstas na época da candidatura, além de gastos extras com segurança e o custeio para usufruto da Vila Olímpica.

A maior parte dos recursos é de origem privada, arrecadados pelo Comitê durante a jornada olímpica, estes valores foram previstos no dossiê de candidatura como aporte dos governos (não fazem parte deste orçamento), mas foram atualizados e incorporados na Matriz de Responsabilidades.

2.3 Investimentos Reais

Segundo as divulgações recentes do Tribunal de Contas da União (TCU), na segunda edição da cartilha: “O TCU e as Olimpíadas de 2016”, estimou-se que os gastos totais com os Jogos foram de R$ 37,5 bilhões. Esta cartilha é publicada regularmente, e nela também se encontra os dados relativos aos investimentos públicos em ações não diretamente ligadas ao evento.

A publicação mostra, também, os processos do TCU concluídos e em andamento, como as auditorias nas obras de construção de linhas de alimentação de energia elétrica do Parque Olímpico da Barra e do Complexo Esportivo de Deodoro, bem como as obras de construção do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo Olímpico, do Centro de Handebol e do Centro Olímpico de Esportes Aquáticos.

Ainda, de acordo com os dados da cartilha, dentro dos investimentos estimados, há recursos públicos da Federação, para a execução de obras de infraestrutura urbana e esportiva, além de despesas para a realização do evento.

O valor de R$ 37,5 bilhões inclui os valores da segunda versão da Matriz de Responsabilidades, que lista somente os investimentos em equipamentos esportivos. Em sua versão atual a Matriz prevê 52 projetos ou ações, sendo que 37 projetos (71%) possuem valores e datas expressos, alcançando o montante de R$ 6,5 bilhões, um acréscimo de quase R$ 900 milhões ao valor divulgado em janeiro. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, do Rio 2016, também investirá 7 bilhões na organização do evento em questões como transporte, alimentação e treinamento de voluntários. Estima-se que este valor ainda deva subir, quando os demais projetos divulguem as estimativas de custo.

Tabela 1. Distribuição da previsão de investimento.

Documento

Valor previsto (em R$ bilhões)

Orçamento do Comitê Rio 2016

7

Matriz de Responsabilidades dos Jogos

6,5

Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos (LEGADO)

24

Total

37,5

As tabelas 2 e 3 apresentação à distribuição dos custos para as fases 1 (cidade aspirante) e 2 (cidade candidata) do projeto, respectivamente.

Tabela 2. Distribuição de Custo da Fase 1 do projeto.

Receitas

Governo Federal

Governo Estadual

TOTAL

Recursos públicos

3.022.097,88

3.279.984,98

6.302.082,86

Doações de indivíduos

TOTAL

Recursos privados

2.804.822,16

2.804.822,16

TOTAL GERAL

9.106.905,02

Tabela 3. Distribuição de Custo da Fase 2 do projeto.

Receitas

Recursos públicos

Recursos privados

TOTAL GERAL

Governo federal

47.402.531,75

Instituto EBX

13.000.000,00

Governo