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OS CENÁRIOS ECONÔMICOS

Por:   •  26/9/2018  •  2.144 Palavras (9 Páginas)  •  250 Visualizações

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Adam smith, que conforme Araújo (1995), sem querer esgotar toda a profundidade de seu pensamento, preocupa-se com três problemas básicos:

- Que fatores são responsáveis pela riqueza das nações e como se dá o crescimento econômico.

- Que fatores impedem o desmoronamento da sociedade, composta por pessoas essencialmente egoístas? Ou seja, como explicar a coesão social em um mundo onde todos buscam os próprios interesses.

- Para onde caminha a sociedade? Em que direção ela se move?

David Ricardo, cujas idéias mais importantes referem-se à:

- Teoria do Valor, em que Ricardo entende que o preço das mercadorias é determinado pela quantidade de trabalho nela imcorporada. Ou seja, o valor é dado pelo seu custo em trabalho ( teoria do valor-trabalho).

- Teoria da Repartição, que procura explicar a repartição do produto nascional entre as diversas classes sociais.

Thomas Malthus preocupava-se com o problema da superprodução. Segundo ele, era preciso aumentar a demanda de bens de consumo. Malthus entendia que não se daria um aumento na demanda por parte dos capitalistas, pois estes mais investiam do que consumiam. Também não poderia aumentar por parte dos trabalhadores, que recebiam salários próximos ao nível de subsistência. Assim, o consumo só poderia ser aumentado por parte dos que recebiam rendas. Tornou-se defensor dos proprietários de terras, por entender que somente os latifundiários eram os únicos capazes de efetivamente aumentar a demanda de bens de consumo.

O pensamento de Karl Marx

O estudo da Escola Marxista exige profunda reflexão. É importante entendermos que muito do que se fala de Marx é apresentado de forma irreal, mostrando muitas vezes real descobrimento de sua obra. A principal preocupação de Marx é desvendar as leis do movimento do capital na sociedade capitalista. A idéia mais geral para Marx é a de que capital não é simplismente o conjunto de máquinas e equipamentos. É, antes de tudo, uma relação social. É a relação de produção que surge com o aparecimento da burguesia.

A Era Neoclássica

A partir de 1870, há um deslocamento no centro de preocupações de grande número de economistas, que ficou conhecido como “revolução marginalista”, uma vez que a ideia central era o “princípio marginal”. Os marginalistas mudam o enfoque e passam a estudar as relações entre as pessoas e a produção material, portanto, entre pessoas e coisas, e não mais entre pessoas e pessoas por meio de coisas. As várias escolas que compõem o movimento marginalista têm como preocupação comum o equilíbrio econômico, a abordagem com ênfase nos aspectos microecônomicos, e a aceitação da “Lei de Say”. As escolas que compoem a Era Neoclásica são: Escola de Cambridge, Escola de Lausanne, Escola Austríaca.

Escola Keynesiana

A teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro, base da construção da Escola Keynesiana, surgiu na esteira de uma economia em recessão, em que o desemprego de mão de obra e de fatores produtivos era muito grande, causando profunda queda da renda nascional. Com os dois grandes problemas o desemprego e a desigualdade de renda e de riqueza. Ele entende que esses problemas podem ser resolvidos pela participação do Estado na economia. Na medida em que o governo faz investimentos na economia, está gerando emprego, portanto, gera renda e possibilita a demanda. Sem defender uma economia centralizada, defende que o governo interfira na economia, naqueles pontos em que a iniciativa privada não atuar.

Roteiro Histórico na Economia do Brasil

A economia Brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outros, e provocou secessivas mudanças sociais,populacionais, políticase culturais dentro da sociedade brasileira.

O primeiro ciclo econômico do Brasil foi a extração do pau-brasil, utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro na época do descobrimento. Além do pau-brasil, outras atividades de modelo extrativista predominaram nessa época, como a coleta de drogas do sertão da Amazônia.

O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio da cana-de-açúcar, utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba. A agricultura da cana introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos, essa atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro.

Durante todo o século XVII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos(ouro, prata, cobre) e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas). Já no início do século XVIII (entre 1709 e 1720) estas foram achadas no interior da Capitania de São Paulo, nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato grosso,dando início ao ciclo do ouro.

O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XIX até a década de 1930. O café foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Em meados do século XIX, foi descoberta a seiva da seringueira, uma árvore nativa da Amazônia, seiva para a fabricação de borracha, material que começava a ser utilizado industrialmente na Europa e na América do Norte.

O chamado desemvolvimento foi a corrente econômica que prevaleceu nos anos 1950, do segundo governo de Getúlio Vargas até o Regime Militar, com especial ênfase na gestão de Juscelino Kubitschek. Valendo-se de políticas econômicas desenvolvimentista desde a Era Vargas, na década de 1930, o Brasil desemvolveu grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo e alcançou elevadas taxas de crescimento econômico. O modelo de transporte adotado foi o rodoviário, em detrimento de todos os demais ( ferroviário, hidroviário, naval, aério).

Desde a década de 1970, o novo produto que impulsionou a economia de exportação foi a soja, o modelo adotado para o plantiofoi a monocultura extensiva e mecanizada, provocando desemprego no campo e alta lucratividade para um novo setor chamado de “ agro-negócio”. A crise da agricultura familiar e o desalojamento em massa de lavouras e o surgimento dos movimentos de sem-terra.

Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento

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