O Capital de Giro
Por: Kleber.Oliveira • 22/2/2018 • 9.072 Palavras (37 Páginas) • 335 Visualizações
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Conforme Guimarães (2010, p. 5) a sociedade em comum é formada por um conjunto de sócios que se responsabilizam pelas dívidas e bens sociais. Suas ações são formalizadas por um contrato não registrado nas ações constitucionais. A sociedade em conta de participação é formada por um grupo de sócios, no entanto apenas o sócio majoritário realiza as operações do ato constitucional. Não apresenta personalidade jurídica por isso é considerada como contrato de participação. Ainda conforme esse autor as sociedades simples são formadas por processos não empresariais, são formadas por pequenos investimentos que se constituem através da formalização de um contrato escrito. Na sociedade em nome coletivo os sócios são pessoas físicas, e estes são responsáveis pelas obrigações sociais. A sociedade em comandita simples se diferencia das demais pela formação de duas categorias de sócios, os comanditados que são indivíduos de natureza físicas responsáveis pelas operações sociais, e os comanditários são pessoas que ficam responsáveis apenas pelas suas quotas. Na sociedade limitada os sócios tem responsabilidade limitada, o capital social é distribuído igualmente para os sócios. Já a sociedade anônima possui caráter empresarial, sua formalização é realizada através de um estatuto e seu capital social é distribuído em forma de ações. A última sociedade tem as características empresariais, o capital social é dividido em ações, onde corresponde ao valor adquirido. Pode ser formada por uma firma, onde apenas será composta pelos sócios executivos e dirigentes.
Já para Mamede (2007) as sociedades por ações ou anônima podem ser divididos em duas companhias: as companhias aberta e as fechadas. Na companhia aberta os títulos são comercializados ao público, isso significa que as entradas são captadas no mercado aberto, sua fiscalização é realizada pela Comissão de valores Mobiliários – CVM. A companhia de capital fechada se difere da companhia de capital aberto em relação a comercialização dos ativos de uma maneira sigilosa, ou seja, os recursos são oriundos apenas dos acionistas.
2.2 Ambiente Setor
O setor energético tem se desenvolvido fortemente e tornou se necessário para o consumo residencial e empresarial. A energia elétrica é essencial para a sobrevivência dos seres humanos e para o desenvolvimento do país, esse processo ocorreu devido as descobertas de diferentes fontes de energia. (ANEEL).
No Brasil o órgão regulador do setor energético é a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a qual foi criada pelo governo em 1996, no entanto suas atividades deram início apenas em meados de 1998. O objetivo desse órgão é regular e fiscalizar o setor elétrico do país. (ANEEL).
A demanda de energia elétrica do Brasil estava apresentado um forte crescido no setor, no entanto segundo a Balança Energética Nacional (2014) no ano de 2014 o setor energético registrou uma das menores taxas de consumo desde 2009. A quantidade consumida nas residências foi de 25% da energia e 50% foi consumido pelas indústrias.
O mercado de energia elétrica brasileiro tem registrado um crescimento do consumo de energia elétrica de 3,7%, superior ao crescimento do produto interno bruto de 2,3% em relação aos últimos anos, isso ocorre devido ao crescimento populacional, ao aumento da oferta e da procura e as mudanças econômicas. O consumo industrial e de transporte registrou as maiores taxas de crescimento seguido das residências, do setor elétrico, agropecuário e serviços, totalizando 94% de consumo de energia do país e apenas 6% não utilizam energia elétrica. (BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL, 2015).
Contudo nos últimos anos o setor enérgico vem enfrentando alguns problemas relacionados com a escassez hídrica e o alto preço da energia, o que tem afetado o desenvolvimento econômico de pequenas e médias organizações. Os problemas climáticos tem gerados uma série de “apagões” em diversos estados do Brasil, principalmente na região sudeste. Com o intuito de minimizar e solucionar esses incidentes, o governo e as instituições tem proposto algumas soluções como: políticas de racionamento, reutilização da água, redução de desperdício, política de desconto para os indivíduos que mais economizar e punição para os que gastar em excesso, mudanças de hábitos dos consumidores, armazenamento da chuva e construções de novos reservatórios. (AMCHAM BRASIL RJ-ES, 2015).
Segundo o Ministério de Minas e Energia 2015, o setor energético atualmente passa por um processo complexo, com reservatórios com os mais baixos níveis da história e custos altos registrados no período de 2013 a 2015. Ainda conforme o Ministério de Minas e Energia 2015, o Brasil está investindo em novas fontes de energia, que garantam energia ao longo prazo com menor custo. A principal fonte energética é a hidrotérmica, no então o setor tem se diversificado e novas fontes de energia renovável tem sido utilizada. Atualmente 39,4% da energia utilizada no Brasil e de fonte renováveis, divido entre quatro fontes: biomassa de cana com 15,7%, hidráulica representando 11,5%, lenha e carvão vegetal com 8,1% e lixivia e outras representando 4,1%. E os outros 60,6% é energia não renovável, das quais estão representadas entre petróleo, com a maior taxa 39,4%, em seguida o gás natural com 13,5%, o carvão mineral com 5,7%, urânio com 1,3% e outras fontes não renováveis representando apenas 0,6%. (BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL, 2015).
Conforme o banco nacional do desenvolvimento (BNDES)
2.4 Avaliação de Empresas - Valuation
O termo valuation tem se destacado bem nos últimos anos, principalmente no âmbito das finanças corporativas devido à importância da terminologia dada a maximização da riqueza dos acionistas. No Brasil a nomenclatura empregada para a determinação do valor de uma organização difere-se entre as ciências contábeis e financeiras, mas o conceito predominante é avaliação de empresas. Conforme Martins (2001) o conceito de avaliação de empresas tem se destacado nas áreas contábeis e financeiras devido a crescente formação de fusões, aquisições e privatizações.
O principal papel da avaliação de empresas é obter o valor estimado ou valor justo de mercado, ou seja, o valor total pelo qual um ativo pode ser negociado em uma transação eficiente de mercado (MARTINS, 2001, p.120).
2.4.1 Características dos Modelos de Avaliação de Empresas
Dada à variedade dos modelos de avaliação de empresas, Damodaran
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