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MODELAGEM DE PROCESSOS: IMPORTANCIA DA MODELAGEM DE PROCESSOS PARA O SUCESSO DO MRP

Por:   •  9/6/2018  •  2.047 Palavras (9 Páginas)  •  453 Visualizações

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Figura 01- Papel do MRP

2. MRP II – MANUFACTURING RESOURCES PLANNING

A partir dos anos 80, com mudanças muito frequentes em previsões de vendas, aperfeiçoamento contínuos requeridos na produção, assim como a insuficiência dos parâmetros fixados pelo sistema MRP I, obrigaram a evolução do sistema surgindo o MRP II que significa Planejamento dos recursos de Manufatura ou Planejamento dos Recursos de Produção. Enquanto o MRP I tratava principalmente os materiais, o MRP II Completa a integração de todos os aspectos do processo de fabricação, incluindo a relação entre materiais, finanças e recursos humanos, permitindo que as empresas avaliem as implicações de demanda futura nas áreas financeira e de engenharia, assim como as necessidades de materiais. Como resultado, o MRP oferece a documentação que converterá as necessidades do mercado em uma linguagem que possa ser entendida pela produção. Serão, portanto, geradas listas de materiais, ordens de produção, etc.

Figura 2 – Abrangência do MRP I e do MRP II

[pic 2]

Fonte: Corrêa et al (2011)

- ELEMENTOS DE UM SISTEMA MRPII

- Lista de material (BOM);

É a parte mais difícil e trabalhosa do projeto. Todos os produtos da linha de fabricação devem ser "explodidos" em todos os seus componentes, subcomponentes e peças. Um grande número de empresas, mesmo já atuando no mercado há anos, não dispõe de relação de materiais. Algumas outras dispõem de duas, um para o pessoal de custos e outra para a fabricação e compras. Outra dificuldade é manter atualizada a lista de material, o que normalmente é uma atribuição da engenharia. As constantes mudanças na tecnologia e nas exigências do mercado tornam constantes tais alterações. Em muitos softwares hoje disponíveis no mercado, essas alterações podem ser facilmente programadas, ficando por conta de o software efetuar as alterações [pic 3]nas datas previstas.

Figura 3 – Explosão de material

- Controle de estoques;

A informação sobre os estoques disponíveis são essenciais para a operação de um sistema MRP. Como o número de empresas que dispõem de sistemas computadorizados de controle de estoques é maior que o das que dispõem de um MRP, os softwares mais usuais tratam as duas coisas como módulos do sistema. Assim, tem-se um módulo de estoques e um outro de MRP, que podem, evidentemente, ser integrados. Estoques de segurança devem ser contemplados nos sistemas MRP, a fim de absorver eventuais ocorrências não previstas, como greves, inundações.

- Plano mestre;

O plano mestre de produção (MPS) é considerado imprescindível para o planejamento e controle da organização. No MPS encontramos as informações de quais, quantos e quando precisamos produzir os produtos acabados para atender nossa combinação da carteira de pedido com a previsão de vendas.

Antes de entrar no MPS precisamos entender as principais informações para geração do mesmo. Chamamos de ‘Gestão de demanda’ o gerenciamento da carteira de pedidos e previsão de vendas. Para a geração do MPS temos as principais entradas no conjunto de processos de gerenciamento da interface entre a empresa e o mercado que está atende. Essa gestão engloba:

- Carteira de Pedidos – gerenciamento dos pedidos em carteira. O que, quanto, quando foi pedido e por quem. Precisamos de muita flexibilidade nesse processo. Em alguns casos é possível identificar alterações constantes dos pedidos firmados.

- Previsão de vendas – análise histórica da demanda para entende e antecipar o mercado. Analisar novas tendências para antecipar a demanda. O histórico é essencial, porém é impossível “dirigir olhando somente o retrovisor”, por isso é importante que todas as análises históricas sejam extrapoladas para a realidade atual. Uma análise míope da previsão de vendas pode impactar muito negativamente o resultado da empresa.

- Combinação entre pedidos e previsão – representação razoável do que deve ocorrer ou o que precisará ser produzido (norte). Muitas empresas precisão trabalhar com uma combinação entre pedidos firmes e previsões. Algumas trabalham 100% sob encomenda, solicitando as matérias primas e iniciando a produção após o fechamento comercial e, em outros casos, o empreendimento é forçado a estocar produtos acabados, trabalhando fortemente com previsões de venda. Também observamos empresas que naturalmente estocam uma matéria prima que é de uso comum entre os seus produtos acabados, mas esperam firmar o pedido para iniciar a fabricação, outras estocam produtos semiacabados que devem aguardar o firmamento do pedido para finalização da produção.

O plano mestre retrata a demanda a ser atendida, já depurada dos fatores externos. Isto é, aquilo que deve ser efetivamente produzido. Por se tratar de uma previsão, contém as incertezas inerentes ao futuro. Por isso, o sistema MRP deve contemplar as possibilidades de alteração nas demandas previstas. Aliás, existem sistemas que trabalham em tempo real, ou seja, em resposta a qualquer alteração, seja na demanda, seja no nível de estoques, decorrente, por exemplo, de um recebimento, o sistema atualiza imediatamente todos os dados. Os mais comuns, entretanto, fazem os cálculos periodicamente, em geral uma vez por dia.

- Compras.

Um dos produtos do MRP, como já mencionado, é uma relação dos itens que devem ser comprados. A partir dessa listagem o departamento de compras pode atuar. Com o advento das parcerias, é grande o número de empresas que têm seus sistemas interligados, e os pedidos de reabastecimento são feitos diretamente pelo computador. Trata-se do EDI (Electronic Data Interchange) que atualmente está sendo substituído com vantagens pela Extranet/Internet.

- JUNÇÃO ENTRE MODELAGEM DE PROCESSOS E MPR II

Todos os processos para produzir algo que realmente agregue valor necessita de certo tratamento, assim a modelagem de processos tem seu papel fundamental. Com o surgimento do MRP II e sua união com BPM tornou-se muito eficaz, auxiliando as companhias a se desenvolver através dessa ferramenta poderosa.

3.1 IMPORTÂNCIAS DA MODELAGEM DE

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