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MARTIN LUTHER KING UM LÍDER PACIFISTA

Por:   •  16/7/2018  •  2.473 Palavras (10 Páginas)  •  279 Visualizações

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Figura 02: Marcha de Washington, Memorial Lincon, 28 de agosto de 1963, 200 mil pessoas.

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Fonte: https://noticias.uol.com.br/album/2013/08/28/veja-momentos-na-trajetoria-de-martin-luther-king.htm

Em 1957 Martin funda a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), Southen Christian Leadership Conference, organização não governamental direcionada para as questões dos direitos civis dos afro-americanos. A influência dessa organização foi tão importante, que entre as décadas de 1950 e 1960 atuou em vários Movimentos dos Direitos Civis.

4 MOVIMENTO DOS DIREITOS CIVIS DOS NEGROS NOS ESTADOS UNIDOS

Embora Martin possuísse um caráter totalmente pacifista, e demonstrava isso não somente em seus discursos, como em suas passeatas e manifestações públicas, no fim da década em 1960, depois de liderar vários protestos, sua família foi ameaçada de morte, sua casa foi destruída, e mais tarde foi preso acusado de desordem pública. Contudo mantinha sempre a postura de líder, e deixava claro que não deveria ocorrer nenhum conflito entre os manifestantes e a polícia, alegava que a violência gerava problemas e somente mais violência.

4.1 Prêmio Nobel da Paz

Martin Luther King Jr. o maior líder antirracista, apenas com 35 anos recebe o prêmio Nobel da Paz, em 14 de outubro de 1964, em razão da sua defesa dos direitos civis, sua luta pela igualdade racial, liderança pacífica, e fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Figura 03: Martin Luther King Jr. prêmio Nobel da Paz em 1964.

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Fonte: https://dc4cor.wordpress.com/2011/11/18/premio-nobel-da-paz/

4.2 Boicote aos Ônibus de Montgomery

Em Montegomery ocorreram os maiores conflitos raciais do país. Martin atuava como Pastor da cidade, e se envolveu na luta contra a segregação nos ônibus. Em 1º de dezembro de 1955, Rosa Parks, uma costureira afro-americana de 42 anos, entra no ônibus da Avenida Cleveland, no centro de Montgomery, prontamente paga sua passagem e observa que a área destinada aos negros esta lotada, senta na primeira fila após os assentos de exclusividade dos passageiros brancos, área essa onde pessoas de qualquer raça poderiam sentar.

Figura 04: Ônibus de Montgomery, os afro-americanos poderiam sentar apenas nos assentos do fundo do transporte.

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Fonte: http://noeminconstrucao.blogspot.com.br/2015/09/o-boicote-aos-onibus-de-montgomery.html

O ônibus foi enchendo e o motorista, James F. Blake observou que passageiros bancos estavam de pé, e resolveu mudar o sinal de pessoa de cor “colored”, para os assentos onde Rosa Parks estava sentada, exigindo que as pessoas negras que estavam sentadas nessa área, dessem seus lugares aos brancos. Três passageiros levantaram menos Rosa, que se recusava a dar seu lugar a um branco. O motorista chamou a policia e Rosa foi presa.

Com a prisão e posterior soltura de Rosa, se construiu um movimento de segregação com um boicote aos ônibus de Montgomery, encabeçado pelo líder Martin Luther King, que permaneceu por 382 dias, causando graves prejuízos financeiros ao sistema público de transportes da cidade. O movimento chegou ao fim no dia 20 de dezembro de 1956, quando a Suprema Corte declarou inconstitucional todas as leis de segregação nos ônibus, no estado do Alabama e principalmente da cidade de Montgomery.

4.2.1 As Marchas de Selma a Montgomery

Em 1965 ocorreram três manifestações que marcaram a luta pelos diretos civis dos afro-americanos, todas com a intenção de marchar de forma totalmente pacifica os 85km da rodovia em direção a Selma. A primeira foi a o Domingo Sangrento, Bloody Sunday, a segunda foi a Terça-feira da Reviravolta e a terceira marcha, a de Selma capital do Alabama em Montgomery.

A primeira marcha teve como objetivo repudiar a prisão de James Orange, pastor e principal ativista do Movimento dos Direitos Civis na América. Acusado de contribuir para a delinquência, alistava menores para trabalhar em registro de eleitores. Temendo um linchamento, uma marcha de protesto foi organizada, ganhando o nome de Domingo Sangrento “Bloody Sunday”.

A “Terça-feira da Reviravolta” como ficou conhecida a segunda marcha, se originou em seguida ao “Domingo Sangrento”. Devido ao grande ato de violência contra os manifestantes, houve mobilização da população civil, inclusive do clero. Em 09 de março de 1965, Martin liderou 2.500 manifestantes pela Ponte Edmund Pettus, de forma pacifica desarmados, e unidos realizando uma pequena oração antes de voltar com os manifestantes, obedecendo a polícia que bloqueava a marcha por toda Montgomery.

Alguns manifestantes ficaram na cidade a pedido de Martin, uma nova tentativa de marchar por Montgomery estava sendo planejada. Nessa mesma noite três ministros brancos foram espancados por membros da Ku Klux Klan. James Reeb um dos ministros ficou gravemente ferido, e faleceu dois dias depois no University Hospital, depois da sua entrada em um hospital público de Selma ser recusada.

A grande marcha de Selma foi planejada, uma semana após a morte do Ministro James Reeb. Em 21 de março, um domingo, Martin liderou 8.000 pessoas para a marcha a Montgomery. A marcha que deveria ser exclusivamente de negros que lutavam pelos seus direitos civis, era composta de alguns brancos, asiáticos e latinos, o que deixava claro que a sociedade desejava a igualdade de direitos.

Figura 05: A Marcha de Selma, à frente Martin Luther King, 1965.

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Fonte: http://www.bnai-brith.org.br/os-50-anos-do-domingo-sangrento-de-selma-eua/

Figura 06: Martin Luther King Jr., liderando a marcha de Selma 1965, acompanhado de John Lewis, o reverendo Jesse Douglas, James Forman e Ralph Abernathy.

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Fonte: http://www.seculoshistoria.com.br/2013/10/martin-luther-king-e-luta-pelo-direitos.html

No quarto dia de marcha, dia 24 chegaram ao condado de Montgomery acampando durante a noite. Em 25 de março, 25.000 pessoas marcharam do campus de St. Jude para os degraus do capitólio

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