Logistica unopar
Por: Hugo.bassi • 28/2/2018 • 3.016 Palavras (13 Páginas) • 286 Visualizações
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Assim, o sistema de custo é um instrumento gerencial que ajuda os gestores a tomar decisões em diversas situações, de modo a utilizar métodos diferenciados de acordo com a sua atividade.
Por fim utilizando a contabilidade de custos como instrumentos são capazes de suprir seus usuários com dados valiosos, de modo a colocá-los em condições de decidir sobre os destinos da entidade. Por isso, torna-se imprescindível conceituar e classificar os custos e seus sistemas, pois estes são diferentes de acordo com as finalidades.
3.2 Gestão de Custos no Supermercado Nossa Senhora Aparecida
A gestão de custo é adotada por um número cada vez maior de organizações em diversos segmentos. E no Supermercado Nossa Senhora Aparecida não foi diferente ela usa uma análise mensal feita pelo diretor. Nesta análise é verificado, necessidades da empresa em relação à quantidade e variedade do mix de mercadorias. Havendo a necessidade, o diretor entra em contato com o fornecedor para efetuar a cotação e a negociação de preços dos produtos que deseja. Essa etapa de negociação dura entre 1 a 2 dias.
Assim que a negociação é realizada, as informações são passadas para o setor de compras, o pedido é emitido e em seguida enviado para o fornecedor, levando em média 3 dias. O processo é finalizado após a inserção dos pedidos, das notas fiscais e da recontagem dos produtos em estoque no sistema UZY. Após chegar ao mercado, às mercadorias são conferidas e separadas para serem armazenadas no estoque.
Armazenagem é a parte da logística responsável pela descarga de veículos, conferência, classificação, inventários, estocagem temporária de produtos em geral (acabados, matérias-primas, insumos, etc.) As mercadorias devem ser recebidas de forma adequada para evitar prejuízos com avarias e mercadorias vencidas.
A armazenagem dos produtos tem um custo muito elevado, por isso deve-se analisar e aproveitar o espaço físico disponível da melhor maneira possível, pois, a demanda não pode ser prevista com exatidão.
Ronald Ballou (2004 pág.129) comenta: Para conseguir a coordenação perfeita entre o fornecimento e a demanda, a produção teria que responder instantaneamente e o transporte teria que ser perfeitamente confiável com o tempo de entrega zero. Isto não está disponível para uma Empresa com custos razoáveis. Tal como podemos observar, as Empresas usam estoques para melhorar a coordenação da oferta-procura e para reduzir os custos totais. Então a manutenção de estoques produz a necessidade da armazenagem, e consequentemente, do manuseio de materiais. O armazenamento transforma-se em uma conveniência econômica, mais do que uma necessidade.
Organização e controle da armazenagem de alimentos perecíveis como frutas e verdura no Aparecida é feito Sob temperatura ambiente: no estoque seco, segundo especificações do produto, sendo que a temperatura do local não deve ultrapassar 26°C e são apoiados sobre prateleiras das estantes. Segundo ANVISA- Resolução –RDC-216 de 15/09/06: As boas condições de armazenagem para um produto tanto para curto prazo dependem da natureza de cada produto, do espaço de tempo em que ele deve ser mantido armazenado, e se o produto deve ser acondicionado ou não. Geralmente as condições requeridas para armazenagem em longo prazo e, usualmente são permitidas temperaturas de armazenamento mais elevadas.
Em virtude pode-se dizer que existe um bom relacionamento entre o fornecedor e o supermercadista, mas, entretanto, esse é, ainda, complexo. Segundo o proprietário entrevistados é uma batalha travada para conseguir uma grande quantidade de produtos, com menor custo e prazo maior para pagamento. Todavia, o fornecedor fica em situação delicada, visto que cabem a ele todas as responsabilidades sobre o produto. Ou seja, a obrigação do supermercado é oferecer um produto de qualidade e cabe ao fornecedor entregar o produto nestas condições. No caso de produtos ultrapassarem o prazo de validade os fornecedores na maioria das vezes retomam os mesmos. Quando o pedido feito vem errado, este é devolvido, mas na maioria das vezes o produtor acaba reconciliando ou reconsiderando o pedido para que fique com o produto. Caso contrário à mercadoria é devolvido, cabendo ao fornecedor arcar com todos os prejuízos. Existe um espaço reservado para estes produtos, para que assim que o fornecedor chegue, possa verificar e analisar o produto para substituição ou coleta do mesmo sem ônus para o supermercado.
Os supermercados e fornecedores fazem parceria no sentido de divulgação dos produtos, sejam estes lançamentos ou produtos já conhecidos no supermercado. Ele utiliza-se de panfleto, comercial em televisão, oferta interna, exposição do produto, sorteio, etc. Se a validade do produto estiver para vencer, em primeira instância são feitas várias promoções principalmente se for grande a quantidade.
O processo de formação do preço de venda é de grande relevância para as empresas, pois pode ser um fator determinante para sua continuidade. O responsável pela fixação dos preços de venda deve conhecer o ambiente onde está inserido, a concorrência e seus efeitos sobre a empresa, os clientes e suas preferências, bem como, principalmente, conhecer e entender os controles e operações internas, além dos custos e despesas da empresa.
Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto; porém, essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. Além do custo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa etc. (MARTINS, 2010, p. 218).
O preço de venda ideal é composto por todos os custos e despesas incidentes sobre o produto, acrescido de uma margem de lucro que proporcione rentabilidade para a empresa e ao mesmo tempo devem ser competitivos, já que a continuidade da empresa depende da conjunção das duas condições. Diante disso, entende-se ser de suma importância pesquisar procedimentos e estratégias para formação de preços competitivos, analisando, se os mesmos, estão trazendo o retorno esperado pela empresa e de que forma a mesma pode flexibilizá-los para garantir seu lugar no mercado.
Martins (2010) comenta que frente às alocações dos custos fixos, para que não seja alocado a este ou aquele produto é interessante tratá-los como despesas do período. Neste estudo será abordado somente o custeio variável, pois se pretende uma análise em torno da margem proporcionada pelos produtos.
De acordo com o proprietário
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