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Estudo de Caso: Globalização e Comércio Exterior O Walmart no mundo

Por:   •  9/6/2018  •  1.019 Palavras (5 Páginas)  •  412 Visualizações

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vendas somavam meros 2,5% da receita global da empresa.

No ano de 1997, o Walmart iniciou suas operações na Europa, começando pela Alemanha, com a aquisição de duas redes que, juntas, representavam 3% do mercado alemão e tinham má reputação entre os clientes.

O Walmart passou por diversas dificuldades na Alemanha, incluindo desde competição com outros varejistas grandes até diferenças culturais e, depois de nove anos, o Walmart decidiu sair do mercado alemão e vender suas 85 lojas para o Metro.

No Reino Unido, o Walmart foi rápido em destruir os preços da concorrência e expandir o inventário além de alimentos e vestuário para incluir produtos em geral. Sua entrada no mercado se deu a partir da aquisição da Asda, um varejista que tinha seu modelo de negócios baseado no Walmart e se tornou um destino de compra ideal.

Na África, o Walmart pôde promover uma concorrência bastante acirrada com os varejistas locais. Também manteve um bom relacionamento com a rede de fornecedores, que encararam o Walmart como uma oportunidade para entrar em um mercado mundial mais amplo.

Com base em experiências anteriores, o Walmart montou uma equipe de integração ao mercado africano, composta por 12 gerentes globais, importando práticas operacionais de sucesso de outros mercados. O Walmart também treinou fornecedores em várias técnicas para agilizar as entregas e melhorar a gestão do inventário.

CONCLUSÃO

No estudo de caso sobre a expansão do Walmart no mercado internacional, percebe-se a importância de se observar a legislação, os costumes e preferências locais. Observa-se que a empresa se precipitou em alguns momentos ao deixar de realizar pesquisas prévias sobre comportamento, preferências, costumes e cultura em mercados como o chinês, japonês, alemão, brasileiro e outros.

Ao utilizar modelos previamente definidos com base na cultura americana, a empresa acabou por construir grandes estacionamentos em locais onde a clientela preferia fazer pequenas compras e chegar de ônibus, investiu em política de preços baixos em locais onde os clientes preferiam que serviços de luxo fossem agregados, incluiu a venda de produtos tipicamente americanos onde os clientes não pretendiam utilizá-los e, com isso, acumulou perdas e prejuízos que poderiam ser evitados com algum investimento em P&D, com o conhecimento prévio de cada mercado.

Por último, observa-se que a marca pôde iniciar suas operações já com lucros na África e isso se deu em função de um estudo e preparação prévias, com o envio de uma equipe de integração para pesquisar o mercado, treinar fornecedores etc.

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