ENTREVISTA DRA. VANESSA AUFIERO

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3º) Direitos dos filhos: de amar os pais sem distinção, de não escolher nem um, nem outro pai, de não ser interrogado ao término de cada visita, etc.

O segredo de uma boa parentalidade:

1º) Não confundir a relação conjugal com a relação parental;

2º) Valer-se de uma comunicação não violenta “isso faz toda a diferença na vida dos seus filhos, servirá de exemplo para toda a sua vida, não se esqueça que eles estão em formação e exemplo bons são sempre bem vindos”.

Portanto, Não julgue, não agrida, não exija e não avalie ninguém, principalmente sem ter conhecimento dos fatos na íntegra. É muito comum em casos de atrasos nas visitas, um ou outro pai, ficarem prejulgando e enchendo a caça dos filhos com coisas do tipo: está vendo é irresponsável, não gosta de VC, não virá, etc...

Alienação Parental:

1º) É um grande ato de desamor contra um filho;

2º) Programar um filho para odiar seu pai/mãe, isso acaba interferindo no laço afetivo existente entre a criança com o seu genitor (a);

3º) O filho que sofre de alienação parental pode apresentar inúmeros sintomas, tendência ao suicídio, uso de drogas, prostituição, baixa autoestima, dificuldades para lidar com figuras de autoridade, dentre outros tantos problemas.

Quando da separação os pais devem:

1º) Estabelecer o tipo de guarda;

2º) O sistema de visitas;

3º) Pensão e,

4º) Quais os meios de solução de conflitos que possam aparecer, através de ação judicial ou mediação e conciliação.

A ação é sempre o último recurso, visto que, quem tem mais condições de resolver aa vida dos filhos são os próprios pais.

É sempre bom lembrar que guarda compartilhada nos remete a decisões/escolhas em conjunto, não se trata de alternância de lares “guarda alternada” a qual já está sedimentada ser prejudicial à vida dos filhos.