Entrevista
Por: Evandro.2016 • 26/12/2017 • 1.107 Palavras (5 Páginas) • 435 Visualizações
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Assim, compreender as interações que passam o fenómeno da vida adulta, em cada ser humano, é entender o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens e singularidades.
“É conceber que estar aprendendo é estar vivo, é ter vida, é não envelhecer na sua interioridade. É distinguir-se no social com responsabilidades, com direitos e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas conquistas.” http://www.tccmonografiaseartigos.com.br/regras-normas-formatacao-tcc-monografias-artigos-abnt Acesso em: 17/05/2015
Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que advêm ao indivíduo adulto. Tanto pelas conquistas, pelas lutas de classe, pelos preconceitos de raça e género, quanto pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar. A estrutura familiar atual provoca muitas mudanças que, ao longo do desenvolvimento social, foram sendo estabelecidas em normas e conceitos. Não obstante, está a relatividade, como responsabilidade com sua descendência, tanto em relação às pessoas, como também com as realizações produzidas ao longo da vida. Essa responsabilidade pessoal, revelada ao indivíduo na fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para novas aprendizagens e renovadas conquistas, apontando motivações externas para cada pessoa em sua época e momento próprio de vida.
Mesmo que possa não ser do entendimento de muitas pessoas, são várias as transformações biológicas que ocorrem do início ao final da vida adulta. As capacidades físicas são um exemplo disso, as quais poderão reverter-se do físico ao psicológico na fase adulta, e, consequentemente, nas relações intra e interpessoais. Os aspetos fisiológicos e psicológicos são os que impulsionam a conduta do ser humano.
O adulto jovem está dotado dos mais fortes impulsos, os quais se manifestam, tanto pela impulsividade como pelo emprego vivo de suas forças. O seu estado de espírito frente à vida alcançou, por regra geral, um nível elevado. A alegria de viver e o prazer da existência fornecem-lhe perspectivas. Logo, parece que na idade adulta jovem o ser humano busca uma valoração pessoal, objetivando um desejo intrínseco da avaliação positiva de si mesmo pelos conhecimentos até então adquiridos e construídos, sempre numa expectativa de alcançar uma avaliação positiva frente ao social, a respeito de si mesmo. O adulto jovem deseja recompensas rápidas e externas das suas motivações e busca experimentar e demonstrar muita competência, entre produções próprias dos seus investimentos socioeconómicos e desejos intrínsecos.
Ainda, entre as subdivisões da vida adulta jovem salienta-se, que na subfase da idade adulta jovem plena, o adulto toma consciência da chegada à sua existencialidade adulta e procura dar significado pessoal. No entanto, ao final da idade adulta jovem, o indivíduo vivencia situações que lhe atribuem o verdadeiro valor de sua existência e compreende, ou pelo menos idealiza o que constituirá a sua realização.
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