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CLÍNICA DE PRONTO ATENDIMENTO

Por:   •  11/6/2018  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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Após a triagem o paciente retornava para a sala de espera.

Para as enfermeiras havia uma lista de 13 doenças que estas eram permitidas tratarem. Caso fosse encaminhado um paciente com uma doença diferente destas da relação, o tratamento realizado pela enfermeira deveria passar por um crivo médico que poderia reexaminar o paciente ou não.

Em relação ao tempo de espera o objetivo era que o paciente levasse cerca de 15 minutos para ser atendido por um coordenador de triagem e depois menos de 10 minutos para o atendimento por uma enfermeira ou um médico. Entretanto na realidade o tempo de espera ficou em média de 19,7 minutos para ver um coordenador e em média 18,6 minutos do início do atendimento com o coordenador até o início do atendimento com uma enfermeira ou um médico. Sendo que avaliados individualmente o tempo médio para ver um médico era muito maior (25,2 minutos) que o tempo médio para ver uma enfermeira.

Apesar de não alcançar o objetivo estabelecido, um ano Angell fez uma avaliação da mudança implantada, analisando os resultados obtidos e a percepção das partes envolvidas. Verificou que melhorou o serviço, mas precisava avançar, entendendo que a gestão requer um processo contínuo de aprimoramento. Após esta avaliação Angell elaborou propostas que poderiam resolver os problemas detectados: aprimorar a triagem para que haja um direcionamento específico do paciente para um médico ou uma enfermeira certificada, sendo que na dúvida houvesse a opção pela enfermeira; incentivar uma atitude firme na triagem no sentido de evitar excesso de atendimento para médicos sobre carregados; expandir a lista de categorias de doenças atendidas pelas enfermeiras; dialogar com os médicos sobre a marcação de consultas para o PA e como esta prática prejudica o fluxo do atendimento e educar a clientela sobre o real propósito do serviço do PA.

Angell não levou em conta apenas aspectos técnicos ou administrativos, pois o atendimento no PA não poderia ser automatizado por ser um serviço complexo devido a grande variabilidade no perfil dos pacientes, no entendimento dos colaboradores de como deve ser o funcionamento do PA e devido as peculiaridades de um serviço de saúde que tem na variabilidade das ocorrências uma das suas principais caraterísticas. Ela procurou entender os problemas de forma ampla, como deve ser uma boa gestão em saúde. Agora ela precisa escolher quais as medidas mais apropriadas a serem adotadas, convencer a diretoria das necessidades destas mudanças e obter ajuda para implementá-las.

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