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CLÍNICA DE PRONTO ATENDIMENTO

Por:   •  10/3/2018  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  382 Visualizações

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de chegada. O paciente era atendido primeiramente por uma das duas coordenadoras de triagem que faziam seu trabalho rapidamente em média de 3 a 4 minutos. As coordenadoras de triagem são enfermeiras muito experientes e seu trabalho é: “determinar a principal reclamação do paciente e encaminhá-lo para um médico ou uma enfermeira clínica certificada”. Para serem encaminhados a uma enfermeira clínica certificada era preciso que seus problemas estivessem entre as 13 categorias de tratamento, como pode ser visto na figura 8 do artigo. Isso quer dizer que as enfermeiras clínicas certificadas podiam tratar seus pacientes sem autorização médica se o diagnóstico médico se encaixasse em uma dessas 13 categorias citadas na tabela. Era esperado que este novo sistema fosse melhorar o tempo de espera e que caísse para 15 minutos para ver a coordenadora de triagem e em média 10 minutos para ver uma enfermeira clínica certificada ou um médico. Porém, estudos de 1980 mostraram que o tempo total de espera era de 37,5 minutos. Angell comenta sobre o caso, e aponta, que acreditava que com a implementação do sistema, as enfermeiras clínicas certificadas ficariam com a maior parte dos pacientes e assim os médicos teriam mais tempo para os pacientes. Mas não funcionou assim. As enfermeiras, encaminhavam os pacientes para os médicos, ao sentirem que as enfermeiras certificadas estavam sobrecarregadas.

Pacientes que eram atendidos pelas enfermeiras certificadas se precisassem de tratamento adicional o médico aparecia ali mesmo em suas salas para tratar. Se caso precisasse ser encaminhado para um médico (apenas 5% dos pacientes) eram colocados novamente na fila de espera, mas com seu número de chegada, assim, tinha prioridade sobre quem chegava depois . Estudos mostraram também que o tempo médio de espera para ver um médico (25, 2 minutos) era muito maior do que para ver uma enfermeira clínica certificada (6,7 minutos).

O agendamento de consultas também foi um dos fatores importantes comentado. O número de 19% dos pacientes que agendavam consulta médica aumentou para 24%.

Os principais problemas destacados nesse novo sistema é o tempo de espera excessivo e a falta de atendimento sobre o sistema de triagem. Porém, afirmam que já melhorou bastante. Um dos passos agora, de acordo com o Dr. Warren Wacker, diretor da UHS é expandir as 13 categorias que privam as enfermeiras certificadas de tratar e definir melhor seus papéis assim como o dos médicos.

Por último temos a enfatização por Angell dos problemas encontrados na Clínica de Pronto Atendimento que envolveu a instituição do seu sistema de triagem. Ela enfatiza a preocupação com as consultas do pronto atendimento e comenta sobre a sobrecarga que alguns médicos tem em função da permissão de pacientes ao escolherem o médico com quem vão se consultar no pronto atendimento. Angell acredita que isso é um dos fatores que pode estar afetando a qualidade do serviço prestado pelo pronto atendimento. Deixa a dúvida se é melhor estabelecer uma política firme de não aceitar esta solicitação de pacientes por médicos específicos ou pedir a colaboração dos pacientes por intermédio dos médicos e enfermeiras.

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