Analise de viabilidade de investimento
Por: Hugo.bassi • 4/5/2018 • 2.568 Palavras (11 Páginas) • 289 Visualizações
...
17.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
18. Para Puccini(1982, p.69) os métodos de análise de investimentos se baseiam nos retornos propiciados pelos fluxos de caixa relevantes associados aos projetos em estudo. A construção desses fluxos de caixa requer grande quantidade de informações históricas, exige projeções de resultados futuros e eles devem representar adequadamente a realidade atual e o futuro projetado. Deve ter sempre em mente que fluxos de caixa mal elaborados podem conduzir a decisões desastrosas. Sendo assim, um estudo de viabilidade econômico-financeira procura caracterizar um empreendimento que proporciona lucro aos investidores, sendo capaz de evitar saldos negativos, de forma a proporcionar um fluxo de caixa positivo ao longo da vida útil do empreendimento.
19. Segundo LAMEIRA, (2004, p.23) “o mercado de bolsa antecipa um cenário futuro e espelha nos preços das ações hoje”. Assim a importância do investidor em fazer uma boa projeção do lucro da empresa para os próximos exercícios para conseguir obter o retorno desejado de forma a minimizar os riscos envolvidos na operação, onde ainda de acordo com (LAMEIRA) ” empresas mais instáveis apresentam maiores riscos e fazem com que os investidores demandem maiores retornos e vice-versa”.
20. De forma a minimizar os riscos, entre os indicadores existentes nas técnicas de análise optaram-se por índices que definem a situação econômica da empresa que envolve de forma abrangente o lucro e os que definem a situação financeira analisando o capital circulante líquido.
21.
21.1 ANÁLISE DE BALANÇOS
22. Basicamente, o anseio de analisar as Demonstrações Contábeis e de seus relacionamentos numéricos extraírem indicações de importância para determinado interesse decisório de ordem econômica, é tão antiga quanto à existência da contabilidade. A expressão “Análise Balanço” deve ser entendida em sentido amplo, incluindo os principais demonstrativos contábeis e outros detalhamentos e informações adicionais que sejam necessários (por exemplo, no caso de análise destinar-se à administração da empresa). Depreende-se que a análise de balanço tem valor somente à medida que o analista:
23. - Estabeleça uma tendência dentro da própria empresa;
24. - Compare os índice e relacionamentos realmente obtidos com os mesmos índices e relacionamentos expressos em termos e metas;
25. - Compare os índice e relacionamentos com os da concorrência, com outras empresas de amplitude nacional ou internacional.
26. É preciso estar atento ao fato de que a Análise de balanço é uma Arte, pois não existe um roteiro padronizado que leve sempre as mesmas conclusões, dentro da mesma circunstância. Análise de Balanço, pela sua natureza financeira apresenta limitações às quais serão sempre lembradas.
26.1 ÍNDICES DE LIQUIDEZ
27. Segundo Lameira (2005, p.36) “os índices de liquidez servem para medir a capacidade de a empresa atender a seus compromissos através da realização de seus ativos”
28.
29. As contas do balanço refletem uma situação estática de liquidez ou o relacionamento entre fontes diferenciadas de capital. No caso especifico, os quocientes de rentabilidade têm ao longo dos anos um efeito muito grande sobre os de liquidez. Já no que se refere a posição de endividamento muitas vezes ela é o foco inicial de uma boa ou má situação de rentabilidade futura.
30.
30.1 ANÁLISE QUOCIENTE DE ENDIVIDAMENTO ESTRUTURA CAPITAL
31. Estes quocientes relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao capital de terceiros. São quociente de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com relação a capital de terceiros.
32. Este quociente também conhecido por “DebtRatio” de grande relevância relaciona o Exigível total com os fundos totais providos. Expressa a porcentagem que o endividamento representa sobre os fundos totais e a porcentagem do ativo total financiada com recursos de terceiros.
33. Outra forma de encarar a dependência de recursos de terceiros, se o quociente durante vários anos for consistente e acentuadamente maior que um denotaria uma dependência exagerada de recursos de terceiros. Grande parte das empresas que vão a valência apresenta durante um período relativamente longo altos quocientes de
34. Representa a composição de Endividamento Total ou a qual a parcela que se vence em curto prazo, no endividamento total. (IUDICIBUS, 2010)
35.
35.1 INDICADORES DE RENTABILIDADE E DE MERCADO
36. Indicadores de rentabilidade “Tem como objetivo a interpretação e análise dos resultados obtidos pela empresa. São derivados [...] das vendas e lucros em relação aos ativos e Patrimônio Líquido” LAMEIRA, (2005). Este quociente compara o lucro com as vendas líquidas de preferência. É interessante controlar o montante de deduções de vendas com relação as vendas brutas numa análise a parte.
37. Por sua vez Indicadores de mercado realiza as análises com base no valor da ação e sua numeração disponível no mercado, indica informações importantes para os interessados em adquirir um investimento.
38.
38.1 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE
39. “É uma taxa de juros, que ao se fazer um investimento o investidor espera um retorno pelo menos igual a essa taxa. A TMA é única para cada investidor e não existe fórmula matemática para calculá-la, pois ela pode variar com o tempo”, a análise investimento envolve o cálculo do valor presente de um projeto o que, por sua vez, exige a utilização de uma taxa de desconto sendo está à taxa de atratividade da organização.
40. A taxa de juros de atratividade é entendida como o custo de oportunidade da organização. Em geral, a taxa de atratividade é o custo de capital da empresa ou ainda o retorno médio obtido pela empresa em suas atividades; o poder público pode considerar como custo de capital a taxa básica de juros da economia. (GASLENE, FENSTERSEIFER e LAMB1999).
41.
42.
43. de oportunidade e o benefício que a empresa poderá obter
...