Administração - Resumos fundamentos de administração
Por: YdecRupolo • 17/6/2018 • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 437 Visualizações
...
O líder deve satisfazer as necessidades dos liderados, o que o difere do chefe. O chefe, que é uma autoridade formal, pode ou não ser um líder. As formas como são exercidas a liderança e a chefia afetam diretamente o desempenho e a motivação dos trabalhadores.
Resistência à Mudança
Por meio do contato com o outro assimilamos modelos de ação (introjeção). Da mesma forma, ao nos relacionarmos, colocamos no outro coisas que muitas vezes são nossas (projeção). Ou seja, nossas percepções são afetadas pelo nosso mundo interno, e nem sempre elas condizem com a realidade.
Toda mudança é um desafio, pois evoca medos e inseguranças, mesmo quando a mudança for considerada positiva para os afetados. Dessa forma, para facilitar os processos de mudança deve-se fomentar programa de comunicação nas organizações, que tenham como fim evitar a falta de clareza nos objetivos e nas implicações da modificação e aumentar a participação do funcionário no processo de mudança, considerando seus hábitos e atitudes informais. Algumas orientações práticas para aumentar o êxito na comunicação:
- Desenvolver ambiente de confiança;
- Cuidar das palavras empregadas;
- Ser breve e preciso com relação aos fatos e ao conteúdo;
- Executar a capacidade de ouvir e perceber as reações dos outros;
- Buscar coerência entre a mensagem explícita e o que está implícito através da linguagem não verbal, expressão corporal e gestos.
- Aprendizagem organizacional e a Gestão do Conhecimento
A escola de relações humanas foi a primeira escola a se ocupar a se ocupar mais sistematicamente dos aspectos humanos da organização, até então negligenciados. Alguns dos movimentos “humanizadores” de gestão da escola foram:
- Qualidade de vida no trabalho (QVT);
- Gestão de pessoas;
- Gestão pela qualidade total;
- Gestão por competência;
- Cultura do bom trabalho.
O mundo globalizado apresenta desafios na prática gerencial. A ideia de organização como uma máquina, que dominou a maior parte das referências na teoria e prática das organizações, tem sido substituída pela ideia das organizações que aprendem e pela gestão do conhecimento.
Conhecimento é diferente de simples informação; diz respeito a crenças e compromissos, e influencia a ação em um contexto relacional específico. Os autores sugerem que o processo de conversão de conhecimento implícito em explícito e vice-versa se dê em forma de espiral. Essa conversão ocorre na relação entre indivíduo e organização, a partir de práticas como a socialização, a externalização, a internalização e a combinação. A externalização é considerada a fase mais importante porque, ao ensinar para o outro o que se aprendeu, são criadas novas teorias e referências.
[pic 3]
Capítulo 18 – Motivação, Liderança e Trabalho em Grupo
- Introdução
Motivação, liderança e trabalho em grupo são conceitos interligados, estudados pela escola de relações humanas desde 1930. Nos dias de hoje, tem-se discutido muito sobre os novos papéis dos líderes nas organizações sobre os grupos como célula de produção e sobre as motivações do homem contemporâneo.
- Motivação
A motivação humana envolve, além das necessidades fisiológicas, os sentimentos, os desejos e os valores dentro de uma cultura. Autores da psicologia comportamental acreditavam que a força propulsora para repetição de um comportamento são estímulos externos positivos (p. ex., dinheiro, atenção) e, para evitar algo desagradável, os negativos (como privação de alimento ou água).
Maslow descreveu as necessidades humanas, classificando-as hierarquicamente como degraus de uma pirâmide. As necessidades mais básicas, fisiológicas, devem ser satisfeitas para que se atinjam as outras sucessivamente. As necessidades não satisfeitas são aquelas que ocupam o foco da motivação.
Os pressupostos de Maslow influenciaram Herzberg na formulação da teoria dos dois fatores, segundo a qual os níveis básicos de sobrevivência da pirâmide de Maslow, das necessidades fisiológicas, seriam os fatores higiênicos, os quais, se ausentes, seriam capazes de gerar insatisfação. Já os fatores que classifica como motivacionais seriam apenas aqueles relativos a níveis mais elevados da pirâmide, que geram reconhecimento e autorrealização, os quais advêm, essencialmente, do próprio conteúdo do trabalho. Exemplos de fatores de insatisfação no trabalho são regras sem sentido, chefe autoritário e baixos salários. Fatores motivadores são, por exemplo, o aumento de responsabilidades e o trabalho desafiador e interessante.
Freud descobriu a existência do inconsciente, ou seja, mais uma variável no mundo motivacional. Portanto o autoconhecimento é a melhor forma de aprender a lidar com as motivações inconscientes.
Sendo a motivação um fator direcionador interno, ele depende essencialmente de preferências pessoais relacionadas à natureza do trabalho em si. Nesse sentido, como concluem Coda & Bergamini (1997: p. 90), as políticas de recursos humanos não seriam capazes de “garantir motivação” para as pessoas, mas poderiam ser “fonte significativa de satisfação no trabalho”, evitando, em outras palavras, os fatores de insatisfação, e “não atrapalhando” a real motivação para o trabalho.
- Liderança
O líder de um time é aquele capaz de coordenar esforços para obtenção de um objetivo comum, conseguindo despertar o que há de melhor no outro, conciliando os interesses individuais e particulares à realização de tarefas em prol dos objetivos.
Para McGregor (1960), não existem líderes natos. A liderança é uma relação complexa entre necessidades dos liderados e a natureza da organização, num contexto social mais amplo, ou seja, a liderança é um fenômeno situacional. McGregor defende que o líder deve levar em conta as necessidades dos liderados, a natureza e a estrutura da organização em si, e os ambientes econômico, social e político.
Já Livinston (2003)
...