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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Por:   •  24/11/2018  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  256 Visualizações

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Na depreciação fiscal, a taxa anual de depreciação poderá ser computada no resultado do exercício somente a partir do mês em que o bem for efetivamente instalado, posto em serviço ou em condições de produção. Por ser regulada por meio da Receita Federal, a sua taxa foi fixada através da Instrução Normativa SRF n° 162, podendo variar de acordo com a classificação do bem.

Na depreciação contábil, o normativo emitido pela Receita Federal do Brasil com a introdução do § 3º no art. 183 da Lei nº 6.404/76, estabelece um novo tratamento para a depreciação com base em sua “vida útil econômica estimada”. Segundo o Pronunciamento Técnico n° 27 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a empresa deve avaliar o período de tempo em que pretende manter o bem e estimar o seu valor residual para obter a taxa de depreciação. Na visão contábil, de maneira oposta a fiscal, a depreciação deverá ocorrer a partir do mês de aquisição.

Conclusão

Tomando como princípio que, orçamento de capital é o processo de avaliação e seleção de investimentos de longo prazo que se adequem à meta da empresa de maximizar a riqueza dos proprietários, o grupo elaborou relações entre os tópicos pesquisados e problema proposto a fim de entender melhor a influência da depreciação sobre o cálculo do fluxo de caixa e, a relevância da mesma para o projeto de modernização da empresa estudada.

Visto que a modernização se dá pela substituição ou adaptação dos equipamentos atuais, podemos nos basear em dois exemplos: primeiro, a substituição do HD de um notebook por um HD mais moderno, nota- se que modernizamos uma peça, porém a estrutura se manteve; segundo, a modernização de máquinas e equipamentos que, por conta da depreciação, se tornam obsoletas, portanto precisam ser substituídas por outras mais modernas, nesse caso troca-se todo um maquinário. Lembrando que em ambos exemplos o objetivo da modernização é a manutenção de mercado.

Sobre depreciação e fluxo de caixa, podemos fazer duas relações. A primeira, entende-se que a depreciação é uma despesa que não sai do caixa, portanto somente os pagamentos e recebimentos efetivos devem constar no fluxo. Em contrapartida, a segunda relação aponta que, a depreciação diminui a base do cálculo do imposto de renda, fazendo com que a empresa mantenha mais dinheiro no caixa, o qual a longo prazo, pode vir a se acumular, sinalizando à empresa a necessidade de um projeto de modernização e investimento em novos ativos, visto que, se as máquinas atuais estão próximas do fim de sua vida útil, as mesmas irão comprometer a produtividade e rendimento da empresa.

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