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A RESSEÇÃO NA ECONOMIA BRASILEIA E SEUS IMPACTOS NAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

Por:   •  31/8/2018  •  2.373 Palavras (10 Páginas)  •  365 Visualizações

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no cenário internacional. O modelo econômico adotado pelo país favoreceu a

distribuição de renda e o aumento do consumo. Programas sociais como Minha casa minha

vida, FIES e Bolsa família foram expandidos, o salário mínimo teve um aumento de 72%

entre 2003 e 2014, mais de 40 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza e formaram

a nova classe média.

Para manter a economia aquecida, o governo decidiu adotar medidas anticíclicas e estimular o

consumo, reduzindo a taxa básica de juros em 2009 e 2010, impostos foram cortados e o gasto

público expandido por meio grandes programas de investimento em infraestrutura. Essas

medidas provocou um crescimento do PIB de 7,5% em 2010, maior crescimento registrado

desde 1986.

O estímulo do consumo e a forte demanda por produtos não foram acompanhados pelo

crescimento na produtividade da indústria dando sinais que a economia não ia bem. A grande

entrada de dólares no grande período das commodities ocasionou um aumento artificial da

moeda brasileira o que fez com que a indústria brasileira perdesse a competitividade. Ocorreu

um aumento nas importações principalmente com produtos da China, isso fez com que a

indústria brasileira não conseguisse acompanhar o mercado chinês.

Com o alto gasto do governo e o aumento dos subsídios a dívida pública cresceu de 51,3% em

2014 para 66,2% do PIB em 2015, com uma taxa de juros de 14% ampliando o risco de

calote. O preço das commodities despencou devido a desaceleração da economia chinesa, o

preço do minério de ferro caiu mais de 80% e o petróleo perdeu 60% de seu valor, menor

preço desde 2003.

Em 2014 após a reeleição de Dilma Rousseff, iniciou o escândalo da corrupção deflagrada

pela Polícia Federal, expondo uma grande rede criminosa composta por políticos, grandes

empresários, doleiros e servidores público, que desviou bilhões de reais da maior estatal do

Brasil, a Petrobras, iniciava-se uma profunda crise política e econômica no país, preocupando

à toda parcela da população que depende de seu próprio trabalho para garantir seu sustento. A

total falta de planejamento estratégico e impotência do governo em sanar os problemas do

serviço público, escândalos no desvios de verbas elevam ainda mais as incertezas dos

investidores no cenário internacional.

Em 2015, o clima político e a dificuldade do governo de negociar com o Congresso fez com

que o país perdesse o selo de bom pagador pela agência de classificação de risco Standard &

Poor’s. As divergências dentro do governo, divisão na equipe econômica, declarações

contraditórias e divergentes sobre a economia dentro do Palácio do Planalto. Além da solução

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que o governo encontrou de mandar para o Congresso um orçamento que já chegou no

vermelho, com déficit. Em Dezembro de 2015 a agência de classificação de risco Fitch retirou

o selo de bom pagador. Em Fevereiro de 2016 a agência de classificação de risco Moody’s

baseado nos indicadores da dívida do Brasil, baixo crescimento do PIB, incapacidade de

reação da política econômica adotada pelo governo e as incertezas do mercado brasileiro,

retirou o último selo das principais agências de avaliação do mundo, passando de Baa3(Grau

de Investimento) para Ba2(Grau de especulação). Mas o que isso significa para os brasileiros?

O Brasil na colocação de grau de especulação, impacta na sociedade em geral. São três os

principais impactos sentidos na economia. Alta do Dólar e das taxas de juros praticadas

internamente fazendo com que os investidores externos retirem suas aplicações do país. Custo

de empréstimo mais alto como consequência do aumento do risco de crédito geral da

economia brasileira, situação ruim não somente para os empresários mas também para o

consumidor, pois as empresas poderão aumentar os preços dos produtos e serviços este

cenário. O enfraquecimento da moeda encarece diversos insumos da indústria e muitos

contratos terão de ser reajustados com isso, reforçando a inflação, aumento dos preços dos

produtos.

3.1 Figura variação do PIB dos países

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2.1 CRESCIMENTO DA TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL

Um dos primeiros sinais da crise foi o início da desaceleração da criação de vagas com

carteira de trabalho, depois vieram as demissões e num cenário como o atual, onde o

desemprego não para de crescer e, ao mesmo tempo, a inflação continua pressionada e atinge

níveis elevados, a preocupação passa a fazer parte do dia a dia de todos aqueles que dependem

de seu próprio trabalho para garantir o seu sustento. A taxa de desemprego voltou a subir,

atingindo 11,8% no terceiro trimestre de 2016. Segundo o IBGE, a população desocupada no

Brasil chegou a 11,8 milhões de pessoas em julho. No acumulado

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