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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO AMBIENTE EMPRESARIAL

Por:   •  18/10/2018  •  2.131 Palavras (9 Páginas)  •  299 Visualizações

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Segundo Araújo e Garcia (2010):

“As pessoas da organização que formam o corpo funcional contribuem para a instalação de um clima organizacional favorável que conduz a resultados, incluindo resultados nos negócios ou qualquer que seja a atividade-fim da organização. Esse é o chamado capital humano que serve de combustível e faz a maquina (organização) andar e chegar ao destino.” (ARAÚJO; GARCIA, 2010, pág. 4).

Os autores dizem ainda que:

“O gestor de pessoas deve ser hábil no sentido de identificar eventuais ruídos no relacionamento entre pessoas, visando o melhor clima possível, assegurando um desenvolvimento regular dos trabalhos na organização. O melhor clima possível não elimina a existência de conflitos, mas deve eliminar o conflito predador, aquele que só traz a instabilidade e a incerteza.” (ARAÚJO; GARCIA, 2010, pág. 5).

Liderança e relações de poder

Adota-se como definição de liderança a capacidade de fazer com que um grupo de pessoas aceite de forma positiva algo que lhe é proposto, mesmo que haja controvérsias, agem conforme é solicitado.

A liderança e as relações de poder basicamente andam juntas, os líderes de alguma forma possuem poder, já quem exerce o poder nem sempre pode - se dizer que é um líder, enquanto na liderança as pessoas são influenciadas á realizar algo, nas relações de poder o gestor impõe as tarefas a serem realizadas sem dar importância às opiniões adversas.

Weber definiu o poder como:

“toda a probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistência, seja qual for o fundamento dessa probabilidade” (WEBER, 2000, pág. 33).

Outra definição que podemos dar a análise de liderança em uma organização é a de dominação.

Weber definiu dominação como:

“a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis”. (WEBER, 2000, pág. 33).

As organizações devem se atentar ao máximo nas escolhas de seus gestores, são as pessoas que dão vida e trazem lucros para as mesmas, e um mau relacionamento entre gestores e subordinados só trará consequências negativas para as organizações.

Recrutamento e Seleção

A competitividade da atualidade não deixa espaço para amadorismo nas práticas de R&S (Recrutamento e seleção de pessoas), por isso, para se alcançar os maiores talentos profissionais nas organizações, é preciso desenvolver práticas eficazes de avaliação. Ao recrutar e selecionar um profissional deve-se visualizá-lo como um recurso organizacional e estratégico, com o objetivo de serem competitivos juntamente com a organização, em busca da maximização do retorno de investimentos em recursos físicos, tecnológicos e humanos. Neste cenário a contabilidade tem grande ligação aos aspectos comportamentais das organizações.

Segundo Álvaro Pequeno (2012):

“Existem vários indicadores para avaliar o desenvolvimento do R&S, seja ele conduzido internamente ou não. Em geral, esses indicadores medem:

- Tempo – quantos dias os selecionadores demoram em levar certo número de candidatos à etapa final;

- Custo – quanto dinheiro é investido no processo seletivo, de modo direto e indireto;

- Qualidade – não basta o processo seletivo ser rápido e econômico; ele tem que trazer os melhores talentos para a organização. Para que a contratação seja considerada bem-sucedida, as medidas de qualidade geralmente estabelecem determinado período de permanência do novo funcionário.” (PEQUENO, 2012, pag. 74).

De modo Geral o recrutamento diz respeito ao processo de identificação do candidato que poderá ser contratado para uma vaga de emprego; e seleção são todas as formas de avaliação empregadas por um profissional que atua em R&S para a identificação do melhor talento para a vaga pretendida na contratante.

Segundo Araújo e Garcia (2010):

“Desta forma, se em um passado não muito distante as organizações se encontravam restritas e ativar os meios de comunicação (jornal, revistas e rádios), receber indicações por pessoas da organização, ou então fazer as divulgações nos quadros de avisos, por exemplo, nos dias de hoje as organizações podem gozar dos benefícios do advento da tecnologia. Para exemplificar de forma bastante clara e objetiva temos: a Internet no âmbito externo e a Intranet no Interno.” (ARAÚJO; GARCIA, 2010, pag. 32).

Barreiras da comunicação no ambiente organizacional

No mundo da contabilidade a comunicação tem uma grande importância para os negócios, todos os departamentos (tributário, fiscal e trabalhista) e atividades precisam estar ligados para não existirem barreiras de comunicação entre contador, gestor/líder, e demais membros da equipe. Na verdade uma comunicação efetiva vai muito além de uma troca sistemática de dados.

O processo de comunicação dentro de uma organização nem sempre funciona de forma adequada, pois apresenta variáveis indesejadas que interferem na forma como as mensagens se tornam diferentes no trajeto entre o emissor e o receptor.

Está nas mãos do contador, bem como dos líderes, a capacidade de agir frente às necessidades éticas e direitos, da contratante ou contratados, sendo responsável pela geração de informações e de todas as operações realizadas em uma empresa.

As barreiras sempre existirão. Segundo Goldhaber apud Kunsch (1997):

“A comunicação organizacional é considerada como um processo dinâmico por meio do qual as organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio do qual as subpartes da organização se conectam entre si. Por conseguinte, a comunicação organizacional pode ser vista como fluxo de mensagens dentro de uma rede de relações interdependentes”. (KUSNSCH, 1997, pág. 68).

Para Kunsch (2003 apud KUNSCH, 200) a comunicação organizacional pretende analisar:

“O sistema, o funcionamento e o processo da comunicação entre a organização e seus diversos públicos. “Comunicação organizacional”,

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