A Engenharia Economica
Por: 12022015 • 27/5/2020 • Trabalho acadêmico • 2.633 Palavras (11 Páginas) • 749 Visualizações
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC[pic 1]
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
TIAGO DA CUNHA PANNAIN
TRABALHO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA: ENGENHARIA ECONÔMICA
CRICIÚMA - SC
2020
1 INTRODUÇÃO
Diante de um cenário empresarial provido de constantes mudanças, a engenharia econômica surge como um alicerce para empresas que visam acelerar o ritmo de crescimento e aumentar a rentabilidade, diferenciando-se de seus concorrentes. Dessa forma, todo desembolso de capital precisa passar por uma análise empresarial, na qual se verifica a viabilidade ou não do projeto traçado.
A engenharia econômica é uma área extensiva da engenharia de produção e que está relacionada com a matemática financeira. Esta área possui conceitos e ferramentas que produzem indicadores que analisam se um possível investimento possui ou não viabilidade, adotando a tomada de decisão.
A maioria dos investimentos realizados por empresas trazem certos riscos e incertezas dos retornos associados a um projeto. O desafio é diminuir esses riscos e incertezas diante da elaboração de estudos que apresentam a potencialização de ganhos ou a minimização de perdas inerente aos riscos do negócio em análise.
Atualmente, a análise de investimentos exige conhecimento dos métodos essenciais da engenharia econômica, respaldada na matemática financeira em frente a imposição crescente e inacabável do produto final nesta área.
Este estudo visa apresentar sete ferramentas para a análise e levantamento de informação relevantes sobre os investimentos a serem realizados, e assim definir se é viável ou não, tendo em vista a rentabilidade e o tempo de retorno. Vale ressaltar que o mesmo servirá como fonte de consulta e será totalmente aplicado a qualquer tipo de negócio.
A fundamentação do estudo consiste em apresentar alguns conceitos com relação a engenharia econômica, e apresentar as sete ferramentas ideais (O fluxo de caixa, taxa mínima de atratividade (TMA), valor presente líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), o tempo de Payback, índice de lucratividade (IL), e análise de sensibilidade) tanto na teoria quanto na prática, para auxiliar os investidores na tomada de decisão.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo serão apresentadas algumas definições a respeito da engenharia econômica, suas funções, utilidades e objetivos. Também serão apresentadas as técnicas mais comuns e mais utilizadas de análise de investimento estudadas nessa área.
2.1 ENGENHARIA ECONÔMICA
De acordo com Casarotto e Kopittke (2007) engenharia econômica visa analisar economicamente as decisões a respeito de investimentos e apresenta práticas muito amplas, visto que os investimentos são utilizados tanto por empresas privadas ou por órgãos governamentais.
A engenharia econômica serve para avaliar a viabilidade econômica de um projeto. Ela ajuda avaliar investimentos e finanças em via das regras das empresas. Todas as decisões relacionadas ao investimento de projetos dependem exclusivamente desta área (MOTTA ET. AL, 2009).
Segundo Zeni (2014) este ramo da engenharia auxilia no processo de tomada de decisões empresariais, pois possibilita, por meio de um conjunto de técnicas de origem financeira e econômica, fazer investimentos que objetivam retorno econômico-financeiro.
Ela nos permite analisar sistematicamente as questões econômicas que envolvem resoluções de problemas para a área da engenharia, fornecendo técnicas que nos concedem tomar decisões referente a economia visando diminuir custos e maximizar benefícios para a empresa.
A engenharia econômica busca unir a eficiência tecnológica com a eficiência econômica. Suas funções consistem em definir o objetivo, definir as razões e os eixos estratégicos, estimar os caminhos de engenharia, definir o conceito econômico dos projetos de engenharia e auxiliar na atividade decisória.
Portanto, a engenharia econômica busca elaborar, medir e calcular o desempenho econômico empresarial através de uma união de métodos matemáticos que facilita o contraste econômico. Para realizar investimentos, devem-se levar em conta os métodos econômicos que envolvem a rentabilidade do investimento, e os métodos financeiros que envolve a disponibilidade de recursos e os fatores inestimáveis em dinheiro.
Atualmente esta área da engenharia tem incentivado diversos profissionais da área de investimentos e finanças a procurarem uma especialização na área. Algumas disciplinas envolvidas são: Matemática Financeira, Estatística, Gestão Estratégica, Pesquisa Operacional, Comportamento do Consumidor e Relações Internacionais.
2.1.1 Ferramentas de avaliação de investimento
O investimento de capital não pode ser feito de maneira impaciente, e sim de maneira eficaz, centralizando recursos e esforços nos objetivos estabelecidos, visto que é uma decisão imprescindível para que organizações alcancem os resultados desejados (BERTOGLIO E BRASAGA 2008).
A escolha dos melhores projetos é fundamental para uma boa gestão e isso requer o uso de instrumentos que irão auxiliar na tomada de decisão. Parte desses instrumentes é constituída por ferramentas financeiras que contribuem para a aplicação de capital em projetos de maturação em longo prazo, ou seja, os retornos estão previstos para vários períodos consecutivos.
Como já observado, a área da engenharia econômica busca utilizar os recursos da melhor maneira para realizar investimentos visando minimizar os custos e maximizar os lucros.
Algumas ferramentas utilizadas na engenharia econômica para avaliar a viabilidade de um investimento são: O fluxo de caixa, taxa mínima de atratividade (TMA), valor presente líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), o tempo de Payback, índice de lucratividade (IL), e análise de sensibilidade.
2.1.1.1 Fluxo de caixa
Segundo Souza (2003), o esboço do fluxo de caixa de um projeto permite analisar a tomada de decisão sobre a criação ou não do mesmo. O fluxo de caixa é construído de acordo com os valores estimados de ingressos e desembolsos de recursos financeiros. Portanto é através dessa ferramenta que o gestor deverá se basear para ver se tem ou não condições de realizar determinado investimento.
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