TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS
Por: Hugo.bassi • 18/2/2018 • 3.523 Palavras (15 Páginas) • 430 Visualizações
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2.1 - Estudo de Caso-Programa Ação Jovem do Cras Vila Sônia
É um programa de transferência de renda do Estado de São Paulo, com objetivo de estimular e incentivar a conclusão da educação básica e preparar o jovem para o mercado de trabalho.
O público alvo são os estudantes de 15 á 24 anos com renda familiar de até ½ salário mínimo por pessoa.
O valor do benefício é de R$ 80,00/ mês, os jovens participam de ações complementares, são incentivados a fazerem cursos profissionalizantes, participam de palestras semanalmente no CRAS, onde são feitas as orientações e palestras.
O período de permanência do benefício é de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais dois anos.
Nossa região atende 118 jovens que se enquadram nos critérios, porém nossa meta é de 144 jovens.
Os assistentes sociais já fizeram um trabalho de divulgação do programa nas escolas para que possamos atingir o objetivo.
Já existe hoje alguns jovens que serão incluídos no programa, porém só estão aguardando as devidas documentações.
2.2 - Conclusão sobre a importância das Políticas Públicas
As políticas públicas são aliadas importantes da sociedade na resolução de problemas que afetam o bem estar social.
Este instrumento também é um conjunto de diretrizes que agem por meio de leis, políticas explicitadas ou sistematizadas que tem a função de orientar a aplicação de recursos públicos. A ação dessas políticas respondem as demandas da sociedade que são interpretadas pelos executores do poder, sejam elas em que nível for, mas sempre influenciada pelo censo comum dentro de uma mobilização social.
Por isso a importância da mobilização social e para que esta aconteça é necessário que a população esteja a par dos problemas e que realmente queira mudanças em cima da problematização. Pois pense comigo, se a população se acomoda e não reclama de nada, o ator público (responsável pela elaboração de políticas públicas) concluirá que nenhuma ação é necessária sobre aquele setor e fará algo apenas superficialmente.
3- A importância dos indicadores sociais a partir de dados do censo 2010.
Aspectos populacionais pesquisados:
Crianças e adolescentes: uma pesquisa a nível socioeconômico das crianças, adolescentes e jovens do Brasil. A partir das Pesquisas Nacional por amostra de Domicilio de 1997 e dados provenientes de Ministérios da Saúde. Também engloba outras áreas como: trabalho, educação, saúde e educação, salientando as principais causas da mortalidade, do comportamento das mulheres na adolescência, escolaridade, e atividades desse grupo, ou seja, suas formas de expressão e como se relacionam em seu local de origem.
A estatística é referente com o grupo de jovens de 15 a 19 anos, pela importância pela social e cultural na sociedade.
A)Crianças e adolescentes: O IBGE divulgou no dia do combate ao trabalho infantil, através do censo de 2010 que 3,4 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade trabalhando, cerca de 530 mil a menos que em 2000.
B) Educação - as pesquisas de 2000 e 2010 mostram que o índice de crianças e em adolescentes continuou em crescimento.
- Caiu o índice de analfabetismo
- Aumentou o nível da educação da população.
Percentual de pessoas que não frequentam a escola de 7 a14 anos de 2000/2010 é: urbana 4,0/ 2,8 ; rural 10,6 / 4,6 . De 15 a 17 anos: urbano 19,6 / 15,6 e rural 34,0 e 21,7.
Trabalho – A classe de trabalhadores com carteira cresceu em todo Brasil cerca de 53% para 63%.
C) Mortalidade Infantil - No período de 10 anos, o número de óbitos de crianças menores de 1 ano caiu 29,7 para 15,6 , para cada criança que nasce viva, porém, ocorreu um declínio de 47, 6% mortalidade no Brasil. O nordeste e a região com maior índice de queda de óbito de crianças, caiu de 44,7 para 18,5, apesar de ainda manter um quadro com o maior número de mortandade infantil.
d) Indicadores Sociais Mínimos - A pesquisa do censo 2010 mostram que a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada, apesar da possibilidade de um declínio nos últimos anos. Embora a média nacional de rendimento domiciliar per capita foi R$ 668, em 2010 25% da população recebiam R$ 188 e metade recebia R$ 375, menos que o salário mínimo daquele ano.
Os municípios de porte médio (10 mil a 50 ml) independente do indicador de pobreza monetário analisado. Enquanto a proporção média de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita,naquele ano era 6,3 % nos municípios com 10 mil a 20 mil habitantes, essa proporção era 2 vezes maior. Quanto a diferente entre homens e mulheres, eles ganhavam 47 % a mais que elas (homens cerca de R$ 956 contra R$ 650 mulheres).
E) Mercado de trabalho - o nível de ocupação mostra quantas pessoas de 10 anos ou mais de idade, estão trabalhando. Apartir dele é possível identificar as características do mercado de trabalho e as formas de inserção.
De acordo com o censo 2010 de 10 anos ou de mais idade, foi de 53,31%, isto é 86.353.839 de brasileiros. Desse total 49.823.312 (homens) e 36.530.526 (mulheres). Constatou-se também que 46,34% das pessoas ganham 2 salários mínimos e 5,26% 5 salários mínimos.
F) Mobilidade Social: Para melhor definir a mobilidade social, os economistas e sociólogos consideram duas taxas : A taxa absoluta – compara o pai e o filho, bem como a primeira atividade com último emprego de cada. Taxa relativa – indica nível de desigualdade de acesso a esta posição.
Conhecemos uma intensa mobilidade social devido a urbanização, mas, isso não fez do Brasil um país menos justo, somente menos pobre. Uma vez que as classes A, B, C aumentaram cerca de 45 milhões .
G) População Jovem: O Censo 2010 apontam uma queda no número de crianças e jovens e um crescimento da população idosa, resultado da natalidade e do aumento da expectativa de vida. Em 1991 era de crianças de 0 a 5 anos, 5,7% masculino e 5,5 % meninas. Em 2000 caíram para 4,9% e 4,7% ; enquanto em 2010 o declínio foi ainda maior de 3,7% (masculino)
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