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Resenha: Doutrinas Éticas Fundamentais

Por:   •  25/6/2018  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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CRISTÃ MEDIEVAL

Caracterizada pelo seu profundo rompimento econômico e politico, devido à existência de uma multidão de feudos, a religião garante certa unidade social, pelo fato de que a politica esta na dependência dela e da Igreja, exercendo um poder espiritual monopolizando a vida intelectual. A moral e ética estão impregnadas também no conteúdo religioso.

I. A Ética Religiosa

A ética religiosa parte de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, da relação do homem como o seu criador e do modo de vida que o homem deve seguir para obter a salvação. No cristianismo o que o homem é e o que deve fazer não tem relação com um corpo social, ou com o universo, mas antes de tudo Deus. O homem vem de Deus e todo seu comportamento, até mesmo a moral e ética, deve orientar-se para ele como objetivo maior.

II. A Ética Cristã Filosófica

O cristianismo não é uma filosofia, mas sim uma religião, porém apesar disto, faz-se filosofia na Idade Média para esclarecer e justificar, lançando a mão da razão o domínio das verdades reveladas, para abordar questões que se relacionam as questões teológicas. Naquele tempo dizia que a filosofia é serva da teologia, sendo assim também se subordina a ética. A ética agostiniana se contrapõe ao racionalismo dos gregos, e a ética tomista coincide nos traços gerais que se trata de cristianizar a sua moral como a sua filosofia.

4. A ÉTICA MODERNA

A ética moderna é dominante desde o século XVI, é um dominador comum desde então.

I. A Ética Antropocêntrica no Mundo Moderno

O homem aparece como o centro da politica, ciência, arte e também da moral. Ao transferir a centralidade de Deus para o homem, será apresentado como o absoluto, ou como o criador ou legislador, incluindo neles até a moral. No mundo moderno contribui para que a ética seja libertada de suas determinações teológicas, sendo antropocêntrica, o seu centro é fundado no homem.

II. A Ética de Kant

Kant toma como ponto de partida da sua ética o fato da moralidade, onde o homem se sente responsável pelos seus atos e tem consciência do seu dever. Na moralidade uns dos problemas é que exige uma questão do fundamento da bondade dos atos, e a bondade de uma ação não se deve procurar em si mesma, mas na vontade com que se fez, o que muitos por vezes não conseguem construir. A ética kantiana é uma ética formal e autônoma, por ser assim tende de requisitar um dever para todos os homens, independente da sua situação social. Kant é o ponto de partida de uma filosofia e de uma ética na qual o homem se define antes de tudo como um ser produtor ou criador.

5. A ÉTICA CONTEMPORÂNEA

A ética contemporânea continua exercendo a sua influencia nos dias atuais, e surge então em uma época de melhoras científicas e técnicas, que acabou por questionar a própria existência da humanidade. A ética contemporânea na sua fase mais recente não só conhece o socialismo como também experimenta o processo da descolonização. No plano filosófico, a ética contemporânea se apresenta originalmente como uma reação contra o formalismo e o racionalismo.

I. De Kierkegaard ao Existencialismo

Pai do existencialismo e Anti-Hegel, Kierkegaard mostra o racionalismo como um elemento indiferente à existência do individuo, o que vale é aquele que possui o abstrato e universal. Para ele o estagio ético vem acima do estético, onde deve pautar o comportamento por normas gerais e não em autenticidade. O existencialismo tem como forte a influência do pensamento de Kierkegaard, que se caracterizam pela inclusão da realidade concreta do indivíduo no centro do argumento filosófico, em polêmica com doutrinas racionalistas que dissolvem a subjetividade individual em sistemas conceituais abstratos e universalistas.

II. Pragmatismo

Caracteriza-se pela sua identificação da verdade no sentido daquilo que melhor ajuda a viver e a conviver. Na ética, dizer que algo é bom é equivalente a dizer que leva eficazmente à conquista de um fim, que leva ao desfecho. O pragmatismo se transforma numa variante marcada pelo egoísmo, rejeitando a existência de valores ou normas objetivas, apresentando o irracionalismo.

III. Psicanálise e Ética

Para Freud a ética tem a seguinte conclusão: se a moral é aquela que o individuo age consciente e livremente, os atos praticados por uma motivação inconsciente devem ser excluídos do campo da moral. A ética não pode ignorar esta motivação, e por isso deve mostrar que é imoral julgar como moral o ato que obedece a forças inconscientes.

IV. O Marxismo

Segundo Marx, o homem real é um ser espiritual e sensível, natural e propriamente humano, teórico e prático, objetivo e subjetivo. O homem é produtor, transformador, criador, transforma a natureza externa, no enteando ele tem as seguintes teses de moral:

1) A moral cumpre uma função social, nas sociedades divididas em classes antagônicas a moral tem um caráter de classe.

2) Existem diferentes morais de classes, e inclusive numa sociedade podem coexistir várias morais, já que cada classe corresponde uma moral particular.

3) A moral de cada sociedade, ou de cada classe, tem um caráter relativo, as morais particulares se integram num processo de conquista de uma moral verdadeiramente humana e universal.

4) Os homens necessitam da moral como necessidade da produção, a necessidade da moral se explica pela função social.

5) Uma

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