RELATÓRIO SOCIAL – ESTUDO ANALITICO DOS PERFIS SOCIAIS DO ASSITENTE SOCIAL
Por: kamys17 • 23/1/2018 • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 445 Visualizações
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Dai compreendemos com os nossos estudos, uma ideia que foi amadurecendo a cada encontro: que somente através da nossa consciência política com base em nosso projeto ético – político, ,nós, os assistentes sociais poderemos gerar a diferença entre o direcionamento de uma prática que contribua para a manutenção da ordem vigente e que ainda tenha resquícios do perfil pedagógico da ajuda para uma prática que coopere para a emancipação dos sujeitos, através da consciência de seus direitos tornando-as pessoas críticas e conscientes.
Nada mais contundente para Colaborar com tudo isso, é o nosso Código de Ética profissional que possui diversos princípios fundamentais, do qual mencionamos: a ampliação e consolidação da cidadania, a opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária centrada no compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população.
Compreendemos que precisamos adotar metodologias que permitam maior participação dos indivíduos, grupos, usuários dos nossos serviços, para que passem a compreender que todos são portadores de direitos e que esses direitos precisam ser acessados com toda dignidade e cidadania.
Conclusão
Nosso relatório teve como finalidade inicial, contribuir com o processo de construção e reconstrução do nosso modo de pensar e agir (profissionais e usuários) aqui no nosso CRAS partindo das experiências do nosso cotidiano profissional e dentro do nosso estudo buscamos dar respostas às contradições das nossas praticas diárias no atendimento ao nosso publico ao identificarmos novas possibilidades para nossa intervenção profissional, e embora, aqui no nosso CRAS como em muitos outros as demandas, acabam contribuindo para que nós profissionais muitas vezes priorizemos práticas referentes às necessidades básicas e emergenciais, enquanto as ações voltadas para a educação e desenvolvimento do usuário ficam em segundo plano, a partir do desafio que nos foi posto ,nossas reuniões semanais compreendemos que o objetivo de tornar palpável o nosso projeto ético-político., superando praticas de ajudas e indo adiante, esclarecendo sobre os direitos sociais que nossos cliente possuem proporcionando acessos aos direitos reclamáveis, pois, A luta pela garantia dos direitos é um processo de construção coletiva, exigindo o resgate do protagonismo, transformando os usuários em sujeitos e os esclarecendo quais são os seus “direitos sociais” e qual o meio adequado para poder exercê-los.
Finalmente, entendemos que, Cabe a todo o grupo que participou desse estudo e principalmente a nós, Assistente Social elaborarmos pesquisas/projetos e construir propostas que visam o atendimento as necessidades sociais da população e usuários da nossa CRAS, devendo implementar estratégias que facilitem aos usuários conhecer o papel da Assistente Social e sobre o que vem a ser Assistência Social – Política Pública de atuação e defesa de direitos, regulamentada pela LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social, Lei Federal nº 8.142 (07.12.93) a qual, como já sabemos, é destinada à população mais vulnerável, com o objetivo de superar as exclusões sociais, por isso sugerimos que sejam criados e oferecidos a população serviços socioeducativos e também Grupos de Convivência, mas que juntamente com esse programa seja oferecido refeições como almoço e/ou lanche para que possamos assim atender esse tipo de carências peculiares da dessa comunidade em que estamos inseridos e exercendo nossa atividade.
Nós, assistentes sociais, com base em nossa autonomia profissional, embora que relativa, e de acordo com prerrogativas legais, éticas e técnicas, compreendemos com esses nossos estudos que estamos cotidianamente sendo desafiados a inovar e ousar na construção de estratégias profissionais que priorizem as abordagens coletivas e a participação dos usuários da assistência social, que venham torna-los sujeitos conscientes de que as políticas públicas desenvolvidas em nosso do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), não significa, nem favor ,nem ajuda, mas direitos adquiridos pelos usuários e responsabilidade do estado e dos governos de implementarem politicas publicas sociais eficazes.
Devemos estar ainda sempre de olho em nosso Código de Ética dos Assistentes Sociais, pois ele nos dá o direcionamento correto da profissão, pois nele vamos encontrar e refletir sobre princípios fundamentais que devem nortear as práticas profissionais e que dão suporte para vencermos os desafios do cotidiano que encontramos em nosso ambiente de trabalho.
Bibliografia
CONCEIÇÃO. Debora Guimaraes. O Serviço Social e prática pedagógica: a arte como instrumento de intervenção social. Serviço Social em Revista disponível em: http://www.uel.br/revistas/wrevojs246/index.php/ssrevista/article/viewFile/7542/6830> Acesso em 10.nov. 2015
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 6.ed. São Paulo: 2003.
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TIEKO. Vera
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