RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO
Por: Evandro.2016 • 4/7/2018 • 9.547 Palavras (39 Páginas) • 359 Visualizações
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7 Anexos (opcional) ........................................................................................
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- INTRODUÇÃO
O tema escolhido para elaboração do meu projeto foi, “Refletindo sobre a importância da família na aprendizagem Infantil”, Porém com este projeto pretendo discutir a importância da presença familiar no processo de escolaridade de maneira a promover a construção de parceria no desenvolvimento das ações que favoreçam o sucesso escolar e social atendidos pela instituição. Para tanto este trabalho tem como objetivo promover uma interação significativa com pais, docentes, discente, visando oportunizar vivências que possibilitem o refletir sobre o processo de desenvolvimento, para que possam assumir o compromisso, colaborando com a construção de horizontes, os quais terão posteriormente impactos positivos em suas vidas. Além disso, esclarecer a importância de os pais estarem em contato com a vida escolar dos filhos, ajudando nas tarefas de casa. Ainda mostrar interesse pelo conteúdo do que é oferecido em cada disciplina, pois a família precisa acompanhar o desenvolvimento da criança na escola e a escola deve também acompanhar os valores que são vividos na família.
Nesse contexto, busca-se trabalhar, de forma diversificada, através da participação de todos para melhor desenvolverem essas relações e proporcionarem um melhor desempenho com as crianças. A função dos pais é dinâmica (êxitos e fracassos), as práticas educativas vão-se transformando ao longo das interações da família com a criança. Assim, as relações familiares, os mundos conhecidos da rotina da casa se tornam as primeiras referências da criança. A criança é um agente ativo nessa interação, capaz de modificar o seu próprio ambiente. É extremamente importante, buscar compreender a relação e a influência familiar no desenvolvimento educacional de uma criança, pois o professor pode contribuir para que compreendam as atitudes e dificuldades enfrentadas no ambiente escolar.
A metodologia utilizada baseou-se no instrumento de análise dos conteúdos, uma vez que foram lidos textos de artigos relacionados ao tema trabalhado. Tendo como propósito, promover a formação plena do indivíduo, no entanto, promover a autoconfiança, um ser crítico, sua socialização e o respeito mútuo dentro da sociedade em que vive, buscando a formação plena do indivíduo em todas as suas potencialidades.
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- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Durante muitos séculos, percebe–se que não havia um sentimento que direcionasse o tratamento afetivo às crianças, pois como as mesmas eram vistas como adultos, embora menores, muito logo apresentassem certa independência, uma grande maioria delas eram desligadas da sua família de origem e iam viver com outras famílias, onde lá através da observação ao trabalho adulto, aprendiam uma função e passavam a continuar o ofício dos adultos da casa. Também podemos observar que até quando uma criança morria a grande maioria dos pais apresentavam uma atitude de indiferença diante do ocorrido, pois tinham em mente que logo outra criança a substituiria. (ARIÈS, 1981).
Para tanto foi a partir do século XVII, que os sentimentos em relação à criança, passam a ser diferenciados e dá-se início a um período onde a criança passa a ser paparicada pelos adultos, embora em muitos casos, esta paparicação estava relacionada com o ato de se divertir com a presença das mesmas. E é a partir deste período, em que os sentimentos em relação à criança vão mudando, pois era preciso conhecer a criança melhor para poder corrigi-la e consequentemente educá-la. Assim, após a paparicação e o período de correção, inicia-se no século XVIII, a preocupação com a higiene e a saúde física da criança. Como podemos ver na citação a seguir: [...] desde a “paparicação” até a educação. Havia também uma grande preocupação com sua saúde e até mesmo sua higiene. Tudo o que se referia às crianças e à família tornava-se um assunto sério e digno de atenção. Não apenas o futuro da criança, mas também sua simples presença e existência eram dignas de preocupação – a criança havia assumido um lugar central dentro da família. (ARIÈS, 1981, p. 164).
Portanto, foi a partir do século XVIII, que a família passou a se reorganizar em torno da criança, e consequentemente erguerem um tipo de muro que separava a sociedade da sua vida, maneira que conhecemos hoje. Pelo “[...] contrário, a noção de infância surgiu com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na medida em que mudavam a inserção e o papel social da criança na comunidade”. (KRAMER, 2006, p.16).
Enfim, a partir dos estudos de Áries (1981), podemos reconhecer que a concepção de infância e de criança não foi sempre à mesma no decorrer dos tempos e da história. E que, levou vários séculos para que a criança passasse a ser concebida como a que vemos hoje. Tais explicações nos revelam que na contemporaneidade essa visão foi mudada, pois a família precisa reconhecer que a educação escolar faz parte não apenas da realidade da criança, mas também da realidade da própria família. No entanto, a educação escolar é muito importante para a formação de uma pessoa. É sem dúvida o caminho para um futuro melhor, e cabe a família assegurar que a criança se desenvolva satisfatoriamente na escola.
Segundo Gomes (2008) para que isso aconteça é importante que a família: acompanhe a criança até a escola sempre que possível, ajude nos deveres de casa, participe ativamente nas reuniões escolas, conheça os membros da escola, tenha conversas efetivas com professores e demais membros escolares, participe sempre que possível nos eventos escolares tenha conversas periodicamente com as crianças sobre os acontecimentos escolares, entre outras ações esperadas.
Nessa perspectiva, observa-se que a participação dos pais na vida escolar qualifica o trabalho da escola e demonstra à criança a importância que ela tem. “Muitas vezes, a culpa da baixa de rendimento escolar está nos pais e não na escola”. (WEIL, 1960, p. 49). A família precisa reconhecer que a educação escolar faz parte não apenas da realidade da criança, mas também da realidade da própria família. Será fundamental que a família e a escola
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