EDUCAÇAÕ DIGITAL: POLÍTICA PARA COMPUTADORES INTERATIVOS E TABLETS

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Assim como a tecnologia digital pode ser algo favorável para o ensino nos dias atuais ela também pode ser considerada “maléfica” para a educação se o professor não souber utilizá-la corretamente, pois os computadores, tablets, ou qualquer outro eletrônico digital possui apenas um intuito, que seria a inserção de ambos na educação, com o objetivo de ensinar.O professor, no entanto deve considerar essas ferramentas como algo a ser programado para no caso desafiar o aluno para sua própria construção do conhecimento. É observável que na maioria das vezes o professor por medo de que essas ferramentas tecnológicas ocupem seu lugar dentro da sala de aula ficam receosos em utilizá-las, o que acabam em continuar com os métodos tradicionais da pedagogia diretiva.

Segundo Antônia Cardoso do curso de Introdução à Educação Digital, “algumas das desvantagens nos meios tecnológicos é o sedentarismo, o trabalho repetitivo, quantidade crescente de informações... e a perda de credibilidade”.

Porém, os problemas mais encontrados em relação ao uso dessas ferramentas, é o professor não saber utilizar essas tecnologias, não tendo um domínio razoável sobre elas, ou seja, muitos professores ainda não são capacitados para tal utilização dentro da sala de aula. Muitos deles, também não fazem a utilização devido à incerteza que tem de que o uso de tablets e computadores podem ser realmente eficazes dentro da sala de aula; outros já não utilizam por falta de disponibilidade de conteúdos por parte de algumas editoras que não aceitam liberar esses conteúdos de forma gratuita.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, podemos ver que a tecnologia começou a fazer parte da educação há muito tempo. Não é recente essa participação, e devagar tem se tornado algo muito comum em nossas escolas. Com tanta evolução no campo das tecnologias há muitos benefícios para todas as áreas, e assim para a educação também. Hoje em dia os computadores, celulares, tablets e a internet fazem parte do nosso cotidiano e cada dia mais intensamente. Talvez seja nessa intensidade que surge a grande questão: “benefício ou malefício?”. Mas o que não podemos negar é que a tecnologia já faz parte da nossa vida e temos nos tornado dependentes dela. Porém, tal dependência não pode fazer com que os papéis se invertam na educação, pois o professor não pode ser substituído de forma alguma por esses avanços tecnológicos.O objetivo da tecnologia educacional é, portanto, fazer com que as funções da escola sejam enriquecidas com esse grande mecanismo de informações, mas se adequando as necessidades da escola, do professor e dos alunos. Todos devem estar preparados para utilizar tal mecanismo, pois com o despreparo não haverá bons resultados.Segundo análises de James Byers e Adam Frey, fundadores do Wikispaces.com, “as empresas de tecnologia para a educação que não se articularem aos professores dificilmente irão prosperar”.Podemos perceber também através de pesquisas que a tecnologia tomou conta da educação no mundo todo e, de acordo com especialistas na área a tendência é que esses números aumentem ainda mais.

4. ANEXOS:

Segue a baixo alguns exemplos do uso de novas tecnologias na educação:

Uso da internet nas escolas: Por ser um meio onde o aluno tem acesso a um contingente muito grande de informações de uma maneira rápida e confortável, a internet vem sendo nos últimos anos integrada ao ensino como uma maneira onde os alunos e os professores teriam acessos a novas culturas, realidades, em todo o mundo, desenvolvendo seus conhecimentos. Em alguns países sua implantação nas escolas já apresenta um número bastante significativo:

Brasil: No Brasil 95% das escolas públicas urbanas de ensino fundamental e médio tem conexão banda larga. Cerca de 1,5 milhões de professores já possuem acesso à rede mundial de computadores. Existe ainda um projeto aonde até 2014 os 735 campos universitários federais brasileiros, os hospitais universitários e as escolas técnicas possuirão uma rede de acesso à internet rápida em todas elas.

Estados unidos: nos Estados unidos o percentual de acesso à internet nas escolas publica chegam a 100%.

No mundo: Na Europa os NREN (National Research and Education Network) chegam a atender um percentual de 80% a 100% das escolas de ensino superiorem países como França, Inglaterra, Espanha. Quando se fala em ensino secundário, esse percentual chega a cair para menos de 10% nesses mesmos países citados antes. Hoje existem projetos para que o uso dessa ferramenta seja cada vez mais eficaz e ajude o aluno e os professores. Alguns exemplos são: Google Books e o Portal Domínio Público.

5. REFERÊNCIAS

CARDOSO, Antônia. Vantagens e desvantagens na era Digital. REVISTA BRASILEIRA DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO. Disponível em: http://profantoniacardoso.blogspot.com.br/2012/04/tagens-e-desvantagens-na-era-digital.html>acesso em:23 out.2014.

FUGIMOTO, Sonia. O computador na escola: Professor de Educação Básica e sua Prática Pedagógica. Maringá,2009.

MILARCH, Vilson. Livros Digitais na Educação-Perspectivas e Desafios.

SOUZA, Joamir. Novo olhar Matemática. Editora FTD. Vol. 1,2 e 3. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_educacional>acesso em: 22 out.2014.