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EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES, FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO, FUNDAMÍTICAS

Por:   •  23/4/2018  •  2.754 Palavras (12 Páginas)  •  564 Visualizações

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O desenvolvimento dessas atividades pode começar com um jornalzinho produzido pelos professores, bem explicativo, com desenhos bem coloridos para chamar a atenção desses alunos especiais, com conteúdo abordando temas atuais sobre o meio ambiente. Uma cartilha de atividades, com atividades voltadas para educar sobre o meio de sustentável e a conscientização sobre a importância e o respeito com todas as formas de vida. Uma atividade pratica, de plantar feijão, com o processo de germinação, comparar o tempo de crescimento com o tempo que o homem leva para destruir uma arvore, sensibilizando esse aluno. A dinâmica de danças das cadeiras para síndrome de down serve para a conscientização da importância da natureza, antes que a mesma seja insuficiente para o tamanho da população. A reciclagem pode ajudar na identificação de produtos que normalmente jogamos fora, mas podem e devem ser usados para fabricação de brinquedos e utensílios reciclados.

Temos como exemplo: papel usado, garrafa pet, embalagens plásticas, tampinhas... tudo pode virar algo novo com um pouco de imaginação. Slides e filmes recreativos demonstrando situações reais atuais a respeito da consciência ecológica com intuito de educar em forma de desenhos animados e filmes. Os debates abordam questões que tenham foco no ecológico, e a sua destruição e preservação, discutindo temas sobre o assunto e assim fazendo com que o aluno interaja, converse, entenda e de sua opinião sobre o tema abordado. Passeios com temo ambiental, como recreação ambiental dirigida, oficina de teatro, hora do bicho e plantio são atividades que fazem o aluno interagir com a natureza e sentir-se parte dela, dentro do passeio os professores explicam sobre a preservação das espécies e recursos naturais.

Para essas atividades acontecerem com sucesso são necessários professores e monitores com especialidades em libras, e também com especialidades para lidarem com alunos com a síndrome de down, isso é muito necessário para que os objetivos sejam alcançados.

A inclusão social no mercado de trabalho

As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a comunidade (...) Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva (...) UNESCO (1994).

Podemos dizer então que as pessoas com deficiência ganharam espaço na sociedade quebrando paradigmas conceituais que por ventura os impediam de ter acesso ao âmbito escolar, participando ativamente da sociedade cumprindo com seu dever como cidadão ativo e participativo dentro da sociedade.

A proposta da educação inclusiva é acolher e dar condições para a pessoa com deficiência exercer seus direitos no que tange ao cumprimento da inclusão escolar, isso se refere também a todos os indivíduos, sem distinção de cor, raça, etnia ou religião. Inclusão é interagir com o outro, sem separação de categorias de aprendizagem, sendo assim, um regime escolar único capaz de atender a toda sociedade. Para conseguirmos reformar a instituição escolar primeiramente devemos rever nossos preconceitos. Estamos vivenciando uma crise de paradigmas que geram medos, inseguranças, incertezas e insatisfações, mas propõe-se que este seja o momento de ousar e de buscar alternativas que nos sustentem e nos direcione para realizarmos as mudanças que o momento propõe.

Os rumos da educação especial no Brasil frente ao paradigma da educação inclusiva na perspectiva de saber como fazer a inclusão escolar nas escolas regulares, é um ponto chave para desencadear todas as formas de exclusões escolares e assim superá-las. Partimos do princípio da recriação do modelo educativo vigente. A educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olhar para o aluno de forma individualizada e colaborativa, contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizado em grupo. Isso não significa reduzir as expectativas da turma ou deixar de avaliar os estudantes: as metas de conquista do conhecimento são estabelecidas em consonância com o potencial de cada criança. "A escola deve ser um lugar de encontro, de igualdade, de desenvolvimento. Para isso precisamos construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes no mundo", defende a pedagoga Carla Mauch, coordenadora-geral da associação Mais Diferenças, instituição que atua como consultoria na implementação de práticas e políticas inclusivas. "A sociedade já deveria estar preparada para a diversidade. As necessidades das pessoas com deficiência são as mesmas de qualquer um: aprender, conviver, circular livremente", diz a educadora Ana Maria Barbosa, da Rede Saci, da Universidade de São Paulo (USP), que faz a difusão do tema por meio de cursos e plataforma on-line. A especialista lembra que não é necessário pensar em "adaptação" para a deficiência, e sim projetar ambientes e atividades que possam incluir qualquer pessoa.

É importante a participação dos pais no acompanhamento do tratamento e no processo educacional de seu filho, acentua Figueira: “A integração entre pais e profissionais é fundamental porque ninguém, além deles, conhece melhor o seu filho. São os pais que convivem 24 horas por dia e aglomeram informações valiosas para o aperfeiçoamento do processo. Esta colaboração traduz-se num incentivo muito grande aos profissionais, estimulando-os a lidar com estas crianças. Este entrosamento é primordial para que ambas as partes (pais e profissionais) encontrem a melhor maneira de tratamento para a educação criança. Esta, por sua vez, observando a união entre eles, vai se sentir melhor e terá maior confiança naqueles profissionais que a assistem”.

O livro CONVERSANDO SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM A FAMÍLIA destaca a importância de se atentar às necessidades específicas de cada criança, terapias e acompanhamentos especializados, o desenvolvimento global de alunos incluídos como os aspectos psicológicos que precisam ser observados, valorização dos pontos positivos de uma deficiência, possibilidades de uma criança se desenvolver em outras áreas que não sejam impostas pelos padrões culturais. Entrando no campo pedagógico, a obra fala ainda sobre a importância de uma parceira em tripé: Escola, Família e Sociedade!

A contratação de pessoas com deficiência envolve responsabilidade

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