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Diversidade etaria

Por:   •  30/4/2018  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  277 Visualizações

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O princípio de liberdade se afirma nas possibilidades múltiplas de cada um reconhecendo e valorizando a superação das discriminações, atuando sobre os mecanismos de exclusão. Há um registro das dificuldades para se lidar com a temática do preconceito e da discriminação racial, o país evitou o problema por muito tempo.

Sempre encontramos o racismo presente nas escolas, ocorrendo por parte dos professores, alunos e da equipe escolar de maneira involuntária e inconsciente, representando assim a violação dos direitos humanos trazendo obstáculos para o processo educacional, pelo sofrimento e o constrangimento a que as pessoas são expostas.

A desigualdade social e a discriminação se articulam, são produzidos na relação de dominação e exploração socioeconômica e política denominando-se discriminação social com impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade. Culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias envolvendo um grande processo de reformulação e resistência.

A demanda social existe há muito tempo, tornando assim uma certa urgência para o que se aprende na escola e do que se aprende no decorrer da vida, mudando mentalidades, superando os preconceitos e combatendo as atitudes discriminatórias. Sendo assim, a escola tem um papel fundamental ao desempenhar esse processo porque é o espaço que se pode dar a convivência entre as crianças de níveis socioeconômicos diversos, ensinando as regras do espaço público para o convívio democrático com a diferença. A criança na escola convive com a diversidade e poderá aprender com ela.

Há um longo caminho a ser percorrido até que se chegue às práticas de respeito e solidariedade para com os portadores de deficiência física e mental, sendo ignorados muitas vezes. É preciso atenção especial para trabalhos voltados para a formação de novas mentalidades, voltado para a questão dos Direitos Universais da Pessoa Humana, da consolidação democrática fora do Brasil, valorização de todos os povos e pleno respeito à vida.

Visando o ponto de vista educacional, o que se busca é a transformação de atitudes. Do ponto de vista social visam a vida e o trabalho, histórias de sofrimento e lutas esperando que com isso possam colaborar com a consolidação democrática no Brasil.

Uma das propostas da organização das Nações Unidas é procurar trazer contribuições para que se desenvolva a Cultura da Paz baseando em trabalhos sobre a tolerância, entendimento, respeito mútuo e da solidariedade. Possuem um apelo em prol do estabelecimento de novas bases de convivência local, nacional e mundial.

No Brasil há algumas iniciativas que foram realizadas para tratar da temática com estudos em escolas indígenas e experiências inovadoras vinculadas a movimento de caráter étnico. É importante registrar as relações entre as crianças e o intercâmbio cultural no sentido amplo para propor à criança a abertura para culturas diferentes da sua.

A pluralidade existente no Brasil baseia-se em um longo processo de interação entre aspectos políticos e econômicos apresentando como uma construção cultural brasileira complexa e redefinida continuamente em termos nacionais onde existem culturas singulares, ligadas a diferentes grupos étnicos e culturais. Atualmente no Brasil há cerca de duzentos e seis etnias, cada uma delas com sua própria identidade e diversidade sociocultural. A diversidade marca a vida social brasileira, onde cada uma possui diferentes características regionais, formas diversas de organização social nos diferentes grupos e regiões com diversos modos de relação com a natureza.

O campo e a cidade sempre propiciam às populações momentos de vivência, ensinamentos de valores e formas de solidariedade distintas com diferenças na fala, costumes, valores e projetos de vida. Muitas vezes esse processo é ignorado, silenciado ou até mesmo minimizado. Disseminou-se a idéia um Brasil sem diferenças, formado por três raças: o índio, o branco e o negro que se dissolveram de deram origem ao brasileiro.

DIVERSIDADE ETÁRIA

A diversidade etária baseia-se no conjunto de indivíduos com diferentes idades, sem que haja discriminação e diferenças, todos sendo tratados da mesma forma. Enfrentar a heterogeneidade é um grande desafio tanto em um ambiente escolar infantil ou adulto, até mesmo fora deste ambiente. As crianças desde a infância com discursos negativos que levam a atitudes preconceituosas em sala de aula, família ou comunidade, passando muitas vezes despercebido. Considera-se como um país de braços abertos, que esteja sempre aberto a mudanças. As crianças provenientes de grupos discriminados recebem o mesmo tipo de tratamento que os grupos economicamente favorecidos.

Há ainda os conflitos existentes em todas as classes sociais devido a diferenciação da idade. Nesses conflitos de faixa etária, entre o jovem e o adulto, objetivos e metas se fortalecem em relação a construção da identidade cultural com busca de metas para a vida, surgem dúvidas e esclarecimentos, certezas e incertezas, aprendendo com a experiência do outro.

Então se trabalha a diversidade na educação infantil, valorizando e respeitando as diferenças. Com os adultos no ambiente escolar acaba sendo mais constante a presença da diversidade etária. Jovens e idosos se interagem compartilhando experiências em um espaço educativo.

Devemos evitar a adversidade promovendo a construção de novos modelos educacionais, formando novos geradores de opiniões pensando na diversidade como valor moral, considerar várias hipóteses ao mesmo tempo promovendo as características

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