Atividade Orientada de Composição

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Kiriku sempre muito afoito e autônomo em seus atos, consegue ser bastante independente quanto a tudo, até sua própria alimentação é capaz de fazer, com suas andanças pelo ambiente saarístico no qual sua aldeia se encontra. A afetividade e a confiança proporcionada pela mãe de Kiriku, é outra reflexão muito importante presente no filme, pois é por meio dela, que Kiriku pode ser um sujeito autônomo, que toma suas atitudes e pode realizá-las segundo suas próprias convicções e dessa forma é capaz de alcançar os seus objetivos ao decorrer da trata .A mãe de Kiriku frente a si mesma é uma mulher sofrida que perdeu o marido seus filhos e seus irmãos na guerra de seu povo contra a feiticeira Karabá. Também é a mãe que tem que educar seu filho sozinha, e ajudá-lo a entender o mundo e a vida. Já frente às mulheres da aldeia, a mãe de Kiriku é quem não sabe educar o filho, a cega, que tem um filho esquisito. E frente a Kiriku, seu filho, a mãe é quem o apresenta ao mundo, quem apresenta o mundo e a vida para ele. Ela é sua professora, é quem o ajuda, quem o ama mais que tudo e incondicionalmente, é quem sabe verdadeiramente quem ele é (não só por aparências, mas também por dentro).

Portanto, o filme traz inúmeras reflexões sobre os mais variados temas, dentre eles vale destacar a cultura (trazendo aspectos da música de um determinado povo, da dança, da corporeidade e das lendas), a força de vontade, a coragem, a sabedoria, a persistência, afetividade, confiança e uma diversidade de temas que apontam para uma compreensão global do filme que pode ser a questão da valorização da criança como sujeito de seu próprio desenvolvimento, bem como a não subestimação de sua sabedoria, e a importância de mediar à criança na busca de sua autonomia.