ATPS Leitura e Produção de Textos
Por: Lidieisa • 19/12/2017 • 1.504 Palavras (7 Páginas) • 438 Visualizações
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C) Elipse: consiste na omissão de certos elementos na frase, dado que os mesmos são facilmente identificados a partir do contexto lingüístico ou extralingüístico é a sua repetição e desnecessária.
D) Repetição de nome próprio integral ou parcialmente: Reitera o nome total ou parcialmente enfatizando-o.
E) Metonímia: é o processo de substituição de uma palavra por outra, fundamentada numa relação de contigüidade semântica.
F) Epíteto: injúria ou elogio atribuído a alguém.
G) Nominalização: Uso de um substantivo que mantém relação semântica com verbo anteriormente usado.
H) Sinonímia: Emprego de palavras ou expressões sinônimas ou parecidas.I) Repetição: Quando não haver possibilidade de substituição por palavra equivalente ou quando a situação necessita.
J) Termo-síntese: Emprego de uma expressão ou palavra que resume uma idéia anterior.
TIPOS DE TEXTOS
Descrição
Descrever é caracterizar alguma coisa, alguém ou algum lugar através de características particulares que o diferencie em relação aos outros seres da sua espécie. Portanto, descrever é também particularizar um ser. Podemos disser que é "fotografar" com palavras.
Narração
Narrar é contar um episódio, um fato; todos os discursos em que algo é contado possuem os seguintes elementos, que surgem fatalmente conforme um fato vai sendo narrado: Onde, como, quando e com quem.
Por isso que em uma narração predomina a ação: o texto narrativo é um conjunto de ações; sendo assim a maioria dos verbos utilizados são os verbos de ação. Esse conjunto de ações que compõem o texto narrativo recebe o nome de enredo.
Essas ações contidas no texto narrativo são praticadas pelos personagens, que são as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?"). são os substantivos próprios que identificam esses personagem no texto narrativo. Ao contar um episódio o narrador, às vezes ele acaba contando "onde" foram realizadas as ações dos personagens. E esse lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de espaço, os advérbios de lugar representa esses espaços no texto.
A história narrada pode ser pessoal ou impessoal. Se identifica por pessoal e quando o narrador conta em primeira pessoa: Eu, e quando é impessoal ele narra em terceira pessoa:Ele.
Sendo assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de lugar, por advérbios de tempo e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, são aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando-se uma rede: a própria história contada.
Dissertativo – argumentativo
Depois da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a Dissertação.
Dissertar é debater, refletir, questionar, discutir a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista do autor em relação a esse tema. Dissertar é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam entendidas e aceitas pelo leitor; e isso só acontece quando as opiniões estão bem fundamentadas, explicadas, comprovadas, exemplificadas, ou melhor: bem argumentadas (convencer, persuadir e influenciar). A argumentação é o elemento mais importante de em uma dissertação.
Embora na dissertação deve-se emitir opiniões, o ideal é que o autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele mas sim, de outra pessoa (especialista no assunto), de maneira objetiva, impessoal e sem prolixidade: a dissertação seja elaborada com pronomes e verbos em terceira pessoa.
REFORMA ORTOGRÁFICA
Os países de língua portuguesa já tentaram unificar a escrita fazendo vários acordos. O primeiro Acordo Ortográfico foi celebrado entre Brasil e Portugal em 1931, porém deixou muitas questões em aberto. Aqui no Brasil, esse acordo resultou no Formulário Ortográfico de 1943. Em 1945, houve uma segunda tentativa de unificação. O Acordo se tornou lei em Portugal, no entanto não foi ratificado pelo Congresso Nacional Brasileiro, que manteve o Formulário Ortográfico anterior. Novos acordos entre o Brasil e Portugal começaram a vigorar em 1971 e 1973, mas davam ênfase à alteração dos acentos gráficos, especialmente aos diferenciais. Outros esforços dos dois países foram frustrados em 1975 e 1986, pois houve resistência na supressão do acento gráfico nas palavras proparoxítonas.
Em 1988, foi elaborado o Anteprojeto de Bases da Ortografia Unificada da Língua Portuguesa, que resultou, no ano de 1990, no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento foi assinado em Lisboa por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Depois de conquistar a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. No dia 29/09/08, o Presidente Lula assinou o Decreto nº 6.583/08, que aprovou o Acordo Ortográfico.
O Brasil teve um período de transição de quatro anos – do dia 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012 – para implantação da reforma ortográfica. Os livros didáticos, porém, tiveram que estar adaptados às novas regras em 2010. É importante ressaltar que a língua falada não muda. O Acordo altera apenas a nossa língua escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.cvps.g12.br/centropedagogico/Centro%20Ped%202009/pdf/cursos%20e%20assesorias/LP/2009/Maria%20Jos%C3%A9/NII/G%C3%AAneros%20textuais%20d...pdf
http://www.portalsas.com.br/pdfs/lab_redacao/propost1.pdf
http://centraldasletras.blogspot.com.br/2009/06/mecanisos-de-coesao-referencial.html
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1262/1/Tecncas-de-Redacao---Narracao-Descricao-e-Dissertacao/Paacutegina1.html
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