Os Estudos Letras
Por: Carolina234 • 10/3/2018 • 696 Palavras (3 Páginas) • 322 Visualizações
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Vemos os neologismos abaixo como destaques:
GATOGRAFIA = Podemos verificar a importância desta palavra considerando-a como a “Escrita e/ou desenho” do Gato. Analisamos, portanto, seus arranhões como se fossem os seus dizeres no poema.
A autora descreve sobre sua escrita quando se refere: “Não sei desenhar gato”, tornar-se mais clara a importância de seu uso no poema.
HIPONÍMICO, HIPOPOTAS E HIPOGATO = Podemos verificar a importância destas palavras para dar mais musicalidade ao texto/poema. Elas possuem o mesmo prefixo (do grego que significa “Cavalo”) que faz com que se entenda o que se quer dizer e complementa as demais estruturas utilizadas, além de ter como objetivo ressaltar a necessidade de se ter novas atitudes.
b) A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear?
O verbo que sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear é o verbo “ESCREVER” que é representado no poema pela palavra GATOGRAFIA que vem da palavra GATO (tema principal do poema), um animal com suas habilidades e características felinas, entre elas, seus arranhões, considerados no texto como a sua escrita.
c) Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reais ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa?
São ações ficcionais porque se trata de uma descrição de sentimentos da autora e a representação de personagens.
Na Literatura vemos a intertextualidade que se entende “à criação de um texto a partir de outro pré-existente”.
A autora destacou o termo “ladroagem”. Ato, digamos “incontestável” que a levou a se assumir “gato”, numa espécie de linguagem metafórica.
Para a ela este termo/ato de “ladroagem” se refere a outros textos, pois os textos poéticos estão quase sempre “conectados” uns aos outros, ou seja, eles não estão “isolados”, mas sim passam a formar uma rede infinita e/ou a intertextualidade.
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