RESENHA DA DISCIPLINA DE CANONES
Por: Kleber.Oliveira • 27/1/2018 • 1.021 Palavras (5 Páginas) • 390 Visualizações
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No filme Quanto vale ou é por quilo?, a uma grande presença de ironias, em torno da escravidão. Como vem demonstrando a parte em que Joana uma negra que havia sido libertata da escravidão e logo apos quer comprar um escravo para si tambem,
Por exemplo, Joana, que era negra, depois de alforriada não pensa duas vezes antes de comprar escravos para si também; as fotografias que marcam o fim das pequenas histórias são parodiadas quando, em uma cena aparece a senhora mostrando seu poder através da quantidade de escravos e em outra, no momento da doação de brinquedos, a “benfeitora” se utiliza da mesma estratégia da dona de escravos em prol de sua “dieta da consciência”.
Onde ficou claro a presença da ironia tanto no conto de Machado como no filme de Bianchi, e que deixou claro que não há caridade despretensiosa, tudo sempre há um interesse por trás.
Enfim, Machado de Assis e Sérgio Bianchi conseguiram através das suas formas de expressão literatura e cinema atingir seus objetivos, ate mais além, Machado soube utilizar sua prática a seu favor , assim como Bianchi que conseguiu transmitir e atingir seus objetivos a partir de outro meio, baseando na literatura Machadiana, e assim ambos fazer uma discussão sobre o sistema escravocata, sociedade da época, todos acontecimentos, preconceitos e trazendo sempre pra realidade atual.
REFERÊNCAIS BIBLIOGRÁFICAS
- LISBOA, Marcia.O negro no Brasil: a dura luta pela inserção social.In: Revista Rumos: economia e desenvolvimento. Ano 25, nº 183, p 24-32, abr. 2001
- SCARAPELLI, Marli Fantini. Poética da Diversidade. Belo Horizonte:UFMG, 2002. P. 47 – 61. Disponível em: . Acesso em: 14 de nov. de 2015.
- MACHADO DE ASSIS. Pai contra mãe. Disponível em: . Acesso em: 07 de abr. 2015.
- QUANTO vale ou é por quilo?. Direção de Sérgio Bianchi. São Paulo: Quanta e TeleImage: Dist. Riofilme, 2005. 1 filme (1:48:03): son., color.
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