Resenha educação quilombola

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Com todas essas questões, muitos alunos evadem e outros procuram as escolas das zonas rurais, fora dos quilombos. Escolas que não privilegiam ou valorizam a cultura africana e afro-brasileira e muito menos colocam a Lei 10.639/03 em prática, mas que possuem uma melhor estrutura.

Para que haja uma mudança significativa na educação quilombola, é necessário que haja uma maior divulgação desse tipo de modalidade de educação fazendo com que o Poder Público sinta-se pressionado e tome as medidas necessárias. É preciso que a escola assuma seu papel social que é a de

“Formadora de sujeitos históricos. Precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é dado a priori. Trata-se de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção” (OLIVEIRA).

É preciso uma valorização aos professores e, consequentemente, um investimento para que eles possuam uma formação sólida em relação à educação quilombola. É preciso que o Poder Público invista mais recursos nas comunidades remanescentes quilombolas e assim as escolas serão mais atraentes para os alunos, jovens e adultos, fazendo com que sintam orgulho de serem dos quilombos. E, por fim, é preciso que a política de diversidade se faça e a mudança no currículo seja uma realidade e não um mascaramento, fazendo com que os moradores dos quilombos percebam a preciosidade de sua história, de sua luta, de sua conquista, de sua cultura, que faz parte da riqueza do Brasil. Com essa percepção e com as mudanças citadas, tudo tomará um rumo diferente.

Referência Bibliográfica:

OLIVEIRA, João Ferreira de. FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4sala_politica_gestao_escolar/pdf/ Acesso em: 14/12/2014

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