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Relatório do Estágio

Por:   •  20/2/2018  •  2.732 Palavras (11 Páginas)  •  298 Visualizações

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Podem-se ver em todas as aulas de Língua Portuguesa alunos participativos, críticos, indagadores e professores totalmente preparados para cada vez mais ajudarem no sucesso desses alunos.

Na Língua Portuguesa os professores trabalham de forma especial a produção de textos, onde foi visto que há um caderno somente para essas produções. E os alunos gostam muito de produzir, ponto este que enche de entusiasmo os professores para cada vez mais se trabalhar com produções.

Segundo Marcos Bagno (1998): “Produzir textos é um método bem eficaz, pois o texto em si, exige que o aluno se revele, pense de maneira lógica, se expresse através da escrita”.

Outro ponto bem importante nesta escola é que os professores procuram desenvolver na sala de aula um ambiente alegre e participativo, assim os alunos se sentem pessoas capazes de agir como construtores do seu próprio conhecimento.

No dia 08 de Maio foram observadas as turmas do 6º ano “B”, com aulas de Língua Portuguesa. O conteúdo abordado foi “Sujeito e Predicado”, onde se percebeu total interação entre aluno e professor, os alunos não se intimidaram com nossa presença e participaram bastante da aula, o professor também trabalhou a “Produção de texto”, outro ponto onde os alunos participaram muito. As observações do dia continuaram no 7º ano, também com a disciplina de Língua Portuguesa. O assunto abordado foi “Os Tempos do Modo Subjuntivo”, e por ser um assunto um pouco complicado, os alunos ficaram meio confusos, mas o professor em momento algum mostrou desestimulado e continuou sua explicação.

E a ultima observação do dia foi na turma do 6º ano “B”, com a disciplina de Língua Inglesa, onde o assunto trabalhado foi os “Cardinal Numbers”. O 6º ano “B” é uma turma bem ativa e participativa. E apesar da metodologia utilizada pela professora não ter sido muito adequada, os meninos mostraram ter entendido muito bem o conteúdo.

Nessa perspectiva Simone Selbach(2010) enfatiza: “O professor pode passar conhecimento, mas verdadeiramente ensina quando sabe transformar essa informação em conhecimento, desafiando novos pensamentos.”

No dia seguinte, 09 de Maio, observamos as aulas de Língua Portuguesa no 7º ano, onde foi dada continuação ao assunto “Os Tempos do Modo Subjuntivo”. O professor fez uma revisão do assunto e aplicou uma atividade para ver se realmente tinha tido proveito nas suas aulas. Infelizmente o assunto não ficou muito claro, mas o professor falou que ainda daria mais algumas aulas sobre o conteúdo, até que o mesmo ficasse bem claro. Também foi trabalhado a “Produção Textual”. Onde realmente se ver muito proveito desses alunos. Também foram observadas as aulas de Língua Inglesa no 7º ano, o assunto abordado foi os “Usos do ING”. Uma aula bem proveitosa, onde os alunos mostraram ter entendido muito bem o assunto.

Dia 10 de maio as observações foram realizadas nas aulas de Língua Portuguesa no 8º ano. O conteúdo estudado foi o “Predicativo ou Adjunto Adnominal”. A professora foi bem segura nas suas explicações e aula foi muito boa. Os alunos indagaram, responderam a atividade e com isso demonstraram ter entendido o assunto. A outra aula observada foi no 9º ano, com a disciplina de Língua Portuguesa, a professora trabalhou a “Produção Textual e O uso dos Conectivos”. A aula também foi bem proveitosa. E a última observação do dia foi realizada no 8º ano, na disciplina de Língua Portuguesa, onde foram abordados os seguintes conteúdos “Predicativo, Sujeito e Predicado, Predicativo do Objeto e do Sujeito”. O tempo foi suficiente para a professora explicar todos os conteúdos. A professora estava bem segura e isso ajudou com que os alunos entendessem rápido o que estava sendo repassado.

Como salienta o romancista francês Marcel Proust: “Uma verdadeira viagem de descoberta não é a de pesquisar novas terras, mas de ter um novo olhar”.

As observações do dia 11 de Maio começaram no 9º ano, com a disciplina de Língua Inglesa. Foi abordado o conteúdo “Futuro Tense e o Verbo TO FIND”. Foi uma aula meio cansativa, pois a forma que estava sendo trabalhado o conteúdo pareceu não agradar muito os alunos. E as aulas de Língua Inglesa continuaram no 8º ano. Onde foi trabalhado “Dialog”. Não teve muita participação dos alunos nos diálogos, pois como na turma anterior, ela parecia não agradar os alunos com suas metodologias.

Nessa mesma perspectiva Simone Selbach (2010) diz:

“ È por essa razão que todo professor deve buscar sempre ser um caçador de curiosidades, palavras e expressões, um profissional sempre capaz de “acender” nos alunos a curiosidade, ferramenta essencial de seu interesse pela aula e por sua vontade de argumentar e de transformar”.

E a última observação realizada na rede Municipal de ensino, aconteceu dia 14 de Maio, na aula de Língua Portuguesa, no 9º ano. Foi abordado as “Orações Subordinadas”. Uma aula longa, pois o assunto não é tão fácil, mas que teve muito proveito.

E dessa forma finalizamos as observações na Unidade Integrada Amélia Mendes Ferreira. Com certeza uma observação que serviu para compreendermos o verdadeiro papel do professor e para vermos o quanto é importante à relação professor-aluno.

E no dia 21 de Maio começaram os estágios de observações na rede Estadual de ensino, no Ensino Médio, no turno noturno, que foi até o dia 24 de Maio.

Durante essas observações nesta referida escola podemos perceber realidades totalmente diferentes da escola da rede Municipal, principalmente por parte dos discentes e do setor administrativo.

A relação professor-aluno é bem vaga, os mesmos não procuram investir nesta relação para se ter mais proveito nas aulas.

Os alunos na maioria das vezes não mostram interesse, alguns parecem está ali somente para completar o ensino médio. E dessa forma os professores sentem-se desestimulados nas suas aulas. Durante as aulas os alunos a todo o momento mexendo nos celulares, conversando e até mesmo ouvindo músicas.

E infelizmente os professores não se impõem para tentar reverter essa situação, lógico que uma situação dessas, como já foi falada é desestimulante, mas algo precisa ser feito ou então esse quadro irá piorar cada vez mais.

Como enfatiza Marcos Bagno (1998)

“Ensinar a aprender, então, é não apenas mostrar os caminhos, mas também orientar o aluno para que desenvolva um olhar crítico que lhe permita desviar-se das “bombas”

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