Transição Para a Humanidade

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7.4 O cerébro do Homo sapiens, que surgiu dentro do contexto de cultura humana, não seria viável fora do mesmo.

7.5 A humanidade passou a maior parte da sua história envolvida num processo evolutivo comum.

7.6 A era glacial foi um período importante para o desenvolvimento do homem.

7.7 As ferramentas, a caça, a organização familiar, a arte, a religião e até uma ciência primativa são necessárias para a realização existencial do homem.

8. AUTORES:

Alfred Kroeber; Sherwood Washburn; Clyde Kluchonh, William James; Ernest Hooton; William James; Santayana; Cyril Connolly.

9. CONCEITOS:

Página 22: Símbolos; Cultura; Evolução Física. Página 25: Linguagem; Progresso; Unidade Psíquica. Página 26: Rubicão Cerebral. Página 28: Protocultura; Sistema Nervoso. Página 29: Vantagem seletiva. Página 30: Era Glacial; Processo de Seleção. Página 32: Raciocínio; Comunicação.

10. FONTES:

Charles Darwin; achados arqueológicos de Eugene DuBois e de Raymond Dart; estudo feito por um casal de primatólogos que criou um chimpanzé junto de seu filho; De Vore; estudo feito por uma linguística que comparou oito sistemas diferentes de comunicação.

11. PASSAGENS:

11.1 “As mentes e almas humanas surgirão ou não de modo gradual; mas não há dúvida que com os corpos assim acontece.” (Página 26)

11.2 “Tal como no homem, a capacidade de adquirir cultura apareceu contínua e gradualmente, pouco a pouco, durante um período de tempo bastante longo.” (Página 28)

11.3 “As pressões do padrão de seleção durante as fases finais da evolução do animal humano eram parcialmente determinadas pelas fases inicias do desenvolvimento cultural humano, e não simplesmente por fatores do meio ambiente natural.” (Página 29)

11.4 “A constituição inata, genérica do homem moderno (aquilo a que, de uma maneira mais simples, se costuma chamar de natureza humana) parece ser um produto tanto cultural como biológico.” (Página 30)

11.5 “A única coisa que se podia dizer sobre a origem da linguagem, era que todos os humanos a possuíam por igual e que, do mesmo modo, todos os não-humanos não a possuíam.” (Página 33)

11.6 “Mentalmente, o homem formou-se na era glacial, e a força modeladora realmente decisiva na produção da sua unicidade – a interação das fases iniciais do desenvolvimento cultural e as fases culminantes da formação biológica - faz parte da herança comum de todas as raças modernas.” (Página 34)

11.7 “É certo que sem homens não existiriam manifestações culturais. Mas é igualmente certo que sem manifestações culturais não haveria homens.” (Página 35)

11.8 “A unicidade do homem costuma exprimir-se em termos de quanto e quantas coisas diferentes é capaz de aprender. (...) Mas o que tem talvez ainda maior importância teórica é saber quanto pode o homem aprender.” (Página 35)

11.9 “O conhecimento do homem (...) depende da existência de modelos simbólicos da realidade, objetivos e externos.” (Página 35)

12. DÚVIDAS:

Se o casal de primatólogos, mencionado no texto, tivesse a oportunidade de utilizar um austhralopithecus no lugar de um chimpanzé em sua experiência, será que o mesmo conseguiria desenvolver uma linguagem como a nossa? Até que ponto ele conseguiria desenvolvê-la, tendo em vista suas limitações anatômicas? Além disso, será que o austhralopithecus seria capaz de realizar atividades humanas “modernas”, como por exemplo, mexer em um computador?

13. OPINIÃO PESSOAL:

Clifford Geertz utiliza de uma estrutura de narrativa deveras interessantes para compor o seu ponto de vista sobre a origem da cultura. Ao expôr uma teoria e, logo em seguida, apresentar argumentos contra a mesma, o autor defende muito bem a sua tese. Sua escrita compõe um texto de fácil leitura, mas que consegue passar a sua mensagem com a devida primazia. Assim, o capítulo “Transição para a Humanidade” consegue cumprir o seu papel: explicar o momento em que o homem iniciou o desenvolvimento da sua cultura e se tornou o que é hoje.