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Resenha e a cobra fumou

Por:   •  20/7/2018  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  277 Visualizações

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Explorando a visão dos oficiais é comum vê-los exibindo medalhas e honrarias nacionais e estrangeiras, mas muitos de nada sabem do front de batalha, as divisões militares, tem três níveis de hierarquia, os praças, os oficias e oficiais superiores, apenas alguns oficiais entraram em combate, um deles é o hoje General Plinio Pitaluga, á época um Capitão, que rendeu um pelotão de alemães, cercando-os em combate, os demais nada acrescentaram sobre o campo de batalha, mas sim o conhecimento de histórias do seus conhecimentos e amizades feitas no campo.

Já os praças nos passam uma realidade do campo com a qual, Hollywood jamais pensaria em contar, as mazelas que a guerra trás, como a fome e a doença, diversos relatos são tão vivos pra ex-combatentes que os remetem imediatamente ao dia do acontecido, porque essas memórias mesmo que longínquas são muito vivas ainda, foram marcadas com o fogo do combate. Essa maneira especial de ver o campo de batalha somente os pracinhas tem, é necessário saber que eles estavam lá, sentiam frio, fome sede, viam a destruição que a guerra trás, especialmente o Sr. Carlos Sliar Cabo do batalhão de artilharia, via a destruição e sabia que eram séculos de historia sendo destruída por bombas. E o Sr. Mario SD. 602, como se identifica, viu-se em uma situação de degradação humana, no qual uma mulher casada se vende como prostituta, ao perceber a situação, ele com toda a honra nega-se a ter relações com a mulher, porem lhe ajuda com o que pode, ou o que tinha na sacola. A visão desse tipo de coisa era apenas de que teve diretamente na guerra, e viu as suas consequências, o desastre social que ela causa.

CAMPO DE BATALHA.

Para se entender o campo de batalha é necessário ter a visão dos pracinhas e dos oficiais, que devem juntar a brutalidade da guerra ao seu momento histórico, porque depois da segunda guerra o mundo nunca mais foi o mesmo, além das inovações tecnológicas o mundo passou pela guerra fria, a polarização entre capitalismo e comunismo, foi um momento marcante da historia.

O campo de batalha era a principio um lugar minado, totalmente, e com a população hostil, pois pensavam que os brasileiros eram canibais, principalmente os negros, informações plantadas pelo exercito alemão. As posições dos brasileiros eram muito bem guardadas, mas as investidas tinham muitas baixas, pois os alemães estavam em posição de defesa, com isso os ataques eram da F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira) e por vezes tinham muitas baixas. Dentre os relatos mais reais está o do Sr. Rubens iniciou seus trabalhos no front como padioleiro e depois foi promovido a esclarecedor, um batedor que vai a frente do pelotão, o que tiver que acontecer será com ele primeiro, e ao avançar a uma posição ele pisa em uma mina, quando o sargento vai busca-lo também pisa em uma mina, e quando o padioleiro vai retira-lo também pisa em uma mina. Isso era a realidade vivida pelo pracinhas, no campo de batalha.

Com a chegada do inverno os brasileiros se ressentem muito com o frio da Europa, e como as roupas eram muitas, tinham até dificuldade para se movimentar, apesar disso lutavam para conquistar as posições que melhor lhes serviam para romper a linha gótica. Em um terreno montanhoso e com frio e só podendo praticamente usar a infantaria, fizeram diversos intentos de conquistar Monte Castelo, nos dias 24-25-29 de novembro tentaram tomar a posição, mas não conseguiram, saldo muitos mortos, mais de 400. No dia 12/12 continuam a batalha e com isso mais baixas, só conseguindo em 21 de fevereiro de 1945, com o apoio da 10 CIA de montanha do EUA e da Força área brasileira. O senhor Miguel Pereira, sargento, responsável pelo telegrafo foi buscar vários companheiros mortos na batalha que ainda duraria um dia. Este foi o feito que é mais relatado pela historia da F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira) em território italiano.

A libertação de outras cidades não é mencionada porque a conquista de Monte Castelo foi o que proporcionou o maior ataque da F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira) da segunda guerra, nas cidades de Vergato, Porreta Termi, Livorno, Abetaia, Montese e outras da região. Ao final da guerra não houve a festa de que se fala nos filmes, a Sra. Miranda italiana casada com um pracinha, diz que o sentimento era um misto de alivio mas também de esespero pois viam tudo arrasado. O fim da guerra marca o fim mas o sofrimento ficaria por muito tempo ainda.

Conclusão

Na visão positivista nos é passado que a F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira) foi á Itália tomar apenas Monte Castelo, poucos sabem o que exatamente aconteceu, como aconteceu e a visão das pessoas envolvidas, muitos nunca ouviram falar nas cidades que foram libertadas pelos brasileiros, e muito menos do carinho dos dessa cidades pelos pracinhas. O pesquisador Sulla Giovanni falou na sua entrevista que tem orgulho de sua cidade ter sida libertada pelos pracinhas brasileiros. Hoje não há muitos ex-combatentes vivos espero que ao menos as suas memórias sejam conservadas

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