Interpretes do brasil colonia
Por: Lidieisa • 25/8/2017 • 816 Palavras (4 Páginas) • 693 Visualizações
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em movimento que tinha vida própria e que Portugal não tinha domínio.
FARIAS diz que sobre a questão da posse de terra isso não significava que os colonos que tinham essa terra eram ricos, na mesma linha CARDOSO defende a idéia de que os colonos tinham facilidade de conseguir a terra, já que em Portugal não se tinha muita perspectiva de vida, mas isso não significa que eles fossem ricos.
Na mesma linha BUARQUE DE HOLANDA defende a idéia que por causa de uma precária condição de vida muitos portugueses vieram como aventureiro para conseguir riqueza para tão somente voltara para Portugal, no entanto dos portugueses que vieram para o Brasil somente 1% conseguiu retornar a Portugal e somente menos de 10% que retornaram com alguma boa quantia de dinheiro.
FARIAS fala que não existia uma homogeneidade entre os indígenas, que existia uma guerra entre eles, e que Portugal não implantou a guerra entre os indígenas, mas Portugal aproveitou para dominar os indígenas se aliando com alguns deles para dominar e escravizar as outras etnias.
Assim, com a discussão entre esses quatros historiadores, visa se apresentar a diferença de interpretação da historiografia da década de trinta com a da historiografia atual como uma forma de refletir de como foi construíram o imaginário da Colônia Portuguesa na America Latina e como ela é repassada como conteúdo em sala de aula.
REFERÊNCIAS:
BUARQUE DE HOLANDA, Sergio. “Trabalho e Aventura”. In: Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp.41/70.
PRADO JÚNIOR, Caio. “Sentido da Colonização” In: Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1999, pp. 18/32.
FARIA, Sheila de Castro. “A criação da Colônia”. In: A Colônia Brasileira: Economia e Diversidade. São Paulo: Moderna, 2001, pp. 28/46.
CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. “O Trabalho na Colônia”. In Linhares, Maria Yedda (Org). História geral do Brasil. Rio de Janeiro Editora Campus, 1990, pp.69/88.
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