Continuidades e rupturas da influência da política portuguesa no Brasil
Por: Lidieisa • 13/6/2018 • 748 Palavras (3 Páginas) • 427 Visualizações
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Segundo Emilia Viotti, Bases sociais da revolução estava ligada à loja maçônica “Os Cavaleiros da Luz”, à qual se filiavam figuras importantes da sociedade, instruídos em Rousseau e Voltaire e interessados em estabelecer uma República. O segundo grupo incluía escravos e pretos e pardos livres, recrutados entre as camadas mais humildes da população: alfaiates, sapateiros, pedreiros, cabeleireiros, soldados, gravadores, carapinas, ambulantes. Viam na revolução uma promessa de melhorar suas condições de vida, pelo estabelecimento de uma política de igualdade.
Do ponto de vista português e brasileiro, Mostravam as desvantagens do Pacto Colonial para o Brasil e acentuavam as vantagens do comércio livre que emancipava o país dos limites impostos pela metrópole. Assim, enquanto em Portugal acumulavam-se os descontentamentos, no Brasil, as contradições da política de D. João VI, anulando monopólios e privilégios antigos, favorecendo a liberalização da economia.
Emilia Viotti afirma , o conflito de pontos de vista entre os liberais portugueses e os brasileiros não tardou a emergir. A série de medidas tomadas pelas Cortes tornou patente a nova orientação assumida em relação ao Brasil, revelando as intenções de restringir a autonomia administrativa da colônia, limitar a liberdade de comércio, restabelecer monopólios e privilégios que os portugueses haviam usufruído anteriormente à transferência da Corte portuguesa para o Brasil.
Realizada a Independência, a diferença entre grupos radicais e conservadores tornou-se mais evidente, sociedade secreta que reunia figuras de projeção e relevo da sociedade, procurava pôr em prática o princípio que orientava o juramento que os unia: “Procurar a integridade, independência e felicidade do Brasil como Império Constitucional. Com a Independência, haviam atingido o objetivo fundamental a que se propunham: libertar o país das restrições impostas pelo Estatuto Colonial, assegurar a liberdade de comércio e garantir a autonomia administrativa.
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