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A Geografia das redes mundiais

Por:   •  23/12/2018  •  1.936 Palavras (8 Páginas)  •  692 Visualizações

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As cidades Globais

As cidades globais também conhecidas como metrópoles mundiais, às cidades globais são aquelas que possuem influência em nível mundial. Portanto, as cidades globais possuem influência nos centros urbanos do próprio país e também em regiões de outros países do mesmo e de outros continentes. As cidades globais possuem grande importância para a economia mundial. Recebem estudantes, trabalhadores qualificados e pesquisadores do mundo todo. Geram, além de riqueza, quantidade significativa de conhecimentos científicos de qualidade. Em função da vida cultural dinâmica, são também importantes centros culturais, recendo grandes quantidades de turistas anualmente. São importantes no processo de globalização econômica e cultural, que vem ocorrendo no mundo nas últimas décadas.

Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades. São dotadas de infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cinemas, editoras, agências de publicidade, entre outros.

O número de habitantes não é importante para definir o nível de avanço econômico e para dizer se uma determinada região possui ou não uma cidade global. O tamanho do espaço construído nesses espaços também não é relevante. O fator principal nesse conceito é o nível de complexidade das economias urbanas. Atualmente, existem mais de cinquenta cidades globais no mundo. Elas costumam ser divididas em três grupos: o Alfa, para os principais centros econômicos; o Beta, para as cidades globais de média importância; e o Gama, para as cidades de alcance um pouco mais limitado, mas ainda sim importantes. Por exemplo:

Cidades Globais do Grupo Alfa: Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Paris (França), Tóquio (Japão) etc.

Cidades Globais do Grupo Beta: Madrid (Espanha), São Paulo (Brasil), Sidney (Austrália) etc.

Cidades Globais do Grupo Gama: Roma (Itália), Rio de Janeiro (Brasil), Pequim (China) etc.

Uma Geografia do Crime.

A Globalização do Crime

A globalização trouxe consigo diversas vantagens, uma vez que minimizou fronteiras e distâncias. Porém, também acarretou algumas desvantagens como do tráfico de seres humanos à fraude, da lavagem de dinheiro à ampliação de facções criminosas, do jogo à prostituição, do roubo às ações terroristas, o crime vem se expandindo no mundo todo sem pedir licença. Os velhos crimes com a ajuda da tecnologia e da globalização tomam proporções cada vez maiores e a cada dia são redesenhados e ganham novas modalidades.

E no ultimo anos, com o avanço da globalização as atividades criminosas deixaram de ter “barreiras” e passaram pelas fronteiras geográficas. O crime organizado a cada dia fica ainda mais organizado. Com a globalização teve um aumento no crescimento de fluxo de pessoas e serviços entre países e tudo isso contribuiu para que a rede criminosa cada vez mais expandisse suas atividades pelo mundo.

A globalização é benéfica para vários setores, mais ao mesmo tempo contribui cada dia mais com a expansão do crime pelo mundo todo, o mundo esta diante de um problema que grave que só poderá ser controlado ou, felizmente, eliminado, com um esforço conjunto de todas as nações.

O terror e a guerra global

O terrorismo é assunto corrente no debate acadêmico e midiático. Principalmente a partir do 11 de Setembro, a temática entrou em pauta nas Relações Internacionais, que presenciaram o início da “guerra contra o terror”, promovida pelos Estados Unidos. O problema da definição do conceito de terrorismo não é novo, em Laqueur (1998), temos uma análise voltada para a compreensão do terrorismo dentro de suas diversas faces, isto é, suas origens, suas características contextuais. Entretanto, a visão de Laqueur é fortemente determinada pela visão de um terrorismo político marcadamente messiânico e de perfil islâmico. Por via similar, Lewis (1993) tenta explorar a relação entre terrorismo islâmico e liberalismo democrático, de maneira muito direta, enfrentando-os e analisando suas incompatibilidades.

A Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa dos Estados Unidos para combater os atentados terroristas no mundo. Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. Naquela mesma data, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, anunciou um movimento militar chamado de Guerra ao Terrorismo. A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush. Para combater o terrorismo, foram associados esforços simultâneos nos campos político-diplomático, econômico, militar e de inteligência. Como os terroristas não representam um exército oficial de um Estado, os alvos do combate ao terrorismo passaram a ser os países que apóiam movimentos ou grupos terroristas, ou seja, os mesmos que integravam o chamado Eixo do Mal.

As operações militares contra o terrorismo tiveram início, os Estados Unidos invadiram e ocuparam militarmente o Afeganistão e o Iraque. No primeiro país a ocupação se deu pela caçada a Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista que assumiu o atentado do dia 11 de setembro de 2001. Já a invasão no Iraque se deu com a justificativa de que o país possuía armas biológicas de destruição em massa. O exército estadunidense mais uma vez defendeu a implantação da democracia e caçou o líder iraquiano, Saddam Hussein. Este foi encontrado pelos militares escondido em um buraco, recebeu a condenação de pena de morte e morreu

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