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A TRANSVALORAÇÃO DOS VALORES EM NIETZSCHE

Por:   •  18/1/2018  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  347 Visualizações

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A moralidade reativa triunfa sobre a maralidade nobre, um dos principais motivos é que o número de fracos é muito maior do que os seres excepcionais, os fortes. Assim os fracos por serem maioria, contaminam a moralidade nobre com a sua moralidade ressentida, cheia de má consciência, minando a moralidade a nobre, que agora se vê como reprimida para ser aceita no rebanho.

O sentimento de culpa, orquestrado pela classe sacerdotal é meio de manipulação o homem. A ideia de um pecado original e um messias que morre na cruz para que Deus possa nos perdoar gera um grande sentimento de dívida. A história é divida em duas, antes e depois de cristo. Porém o Deus cristão não se opõe ao Deus judaico, na medida em que a uma continuação dos valores que não afirmam a vida. Uma moralidade rígida, cheia de proibições, gera consequentemente a transgressão, que causa a culpa. Assim, o poder sacerdócio tende a se perpetuar nesse ciclo de transgressão, culpa e o perdão sacerdotal. Assim o próprio poder sacerdotal se nutre de um sentimento que eles mesmo criou em sua transvolaração dos valores, gerando uma sociedade emocionalmente doente.

3- CONCLUSÃO

Nietzsche nos mostra, através do método genealógico, que a moralidade vigente, juntamente com a ideia de bem e mal se da por distorções criadas ao longo da história pela classe sacerdotal .Tal moralidade é fundada em um ressentimento e pela má consciência, esses valores privilegiaram o homem reativo, que é incapaz de afirma sua potência. E exatamente por não conseguir concretizar sua vontade no mundo é infeliz, anseia pelo fim dos conflitos entre as forças e quer acreditar em vida pós morte melhor do que esta. Tai anseios são atendidos pela classe sacerdotal, que utiliza da religião para provocar essa transvaloração dos valores.

Assim o filósofo tenta entender o que é a moral, o bem e o mal através de sua história, sendo conceitos que surgiram sob determinadas condições específicas, em um tempo e um lugar determinado, dessa forma tais noções foram criadas pelo próprio homem.Ao pesquisar de uma forma antropológica e filológica como surgiu esses conceitos Nietzsche encontra duas morais: a do senhor e a do escravo.A moral do senhor ou do nobre afirma vida, sendo uma noção positiva, na medida em há por traz um grande sim. Já a noção de ruim ou mal, está na parte reativa e fraca da existência, que não consegue afirma por si mesma sua vontade de poder. A moralidade do escravo ou do dos plebleus surge do ressentimento, os mais fracos se sente ameaçado pelos mais fortes e vê a própria força como algo ruim e sua características, por oposição, como sendo boas. Nietzsche acredita que a tradição judaico-cristã consolidou a moral do escravo como a moral triunfante. Dessa forma há uma inversão do que os nobres consideravam bons, sendo agora substituída pela moralidade dos escravos, que consideravam as características como força e coragem como sendo ruins e sua fraqueza e humildade como sendo boas.

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