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Benefícios: Práticas de Comunicação Popular e Comunitária

Por:   •  2/2/2018  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  320 Visualizações

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Dessa maneira, importa salientar que várias são as formas e possibilidades de intervenção profissional. Quando se está com o usuário do Serviço Social, o atendimento às necessidades do sujeito se dará por meio dos instrumentais – instrumentos e técnicas – que pressupõem interações de comunicação. Então, nessa relação usuário e assistente social, a comunicação acontece com a transferência de informações e direitos tanto solicitados e demandados pelo indivíduo quanto percebidos na abordagem. Esse processo de forma explícita ou implícita, por meio da linguagem, como já foi dito, é frequente nas atividades diárias do profissional.

Comunicar e importante em qualquer profissão, mas para, o Assistente Social e de suma importância pois o mesmo que lida com seres humanos geralmente em momentos muito difíceis de sua vida, uma boa comunicação pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um projeto, através da palavra podemos criar situações boas ou desagradáveis. Somos transmissores e receptores da comunicação. E é bom que a comunicação seja sempre sincera e amistosa, pois a boa comunicação é ferramenta essencial. E quando falamos de comunicação, trata-se de comunicação integral que envolve fala, escrita, postura e até mesmo nossas atitudes, crenças e valores. E isso não só para obtermos benefícios diretos para nossa carreira, mas até para desempenharmos nosso papel na função que exercemos.

Vivemos cercados de pouco entendimento entre muitas e muitas partes. Nossa vida se regula pelo nível de comunicabilidade de que desfrutamos. E atualmente estamos cercados por várias mídias: a tv, o rádio, a imprensa e mais recentemente, a internet. Além das mídias que nos levam à comunicação à longa distância, lançamos mão das telefonias fixa e móvel. Mas não há nada mais eficaz que a comunicação presencial.

Mas somente a fala pode não ser suficiente para o bom entendimento, também é necessário observar as expressões corporais e faciais, e saber dosar o ponto de equilíbrio entre o que você fala e o que expressa no seu semblante e o seu rosto. Para que a comunicação seja eficaz necessitamos de habilidades, atitudes, conhecimentos do sistema sociocultural do ambiente e sujeitos que estamos trabalhando, pois o sucesso da comunicação inclui habilidades de fala, escrita, raciocínio e escuta, pois tão importante quanto falar e ouvir, quando não sabemos ouvir ou ouvimos mal, a resposta poderá não ser adequada ou mal interpretada havendo assim problemas na comunicação, saber ouvir e uma das virtudes mais importante de quem deseja sucesso em todos os setores. È saber traduzir através das palavras bem ditas, mal expressadas ou aquelas que não foram pronunciadas. A comunicação não se dá apenas pelo que falamos. Comunicamo-nos pelas atitudes e pelo silêncio. Nosso corpo fala por intermédio dos gestos. Comunicamo-nos também por aquilo que não dizemos, em alguma palavra oculta.

Todo esse processo de comunicação quando adequado ao ambiente de trabalho do assistente social, traz à lembrança dessa troca a importância da boa comunicação. A comunicação limpa, clara e objetiva quando se tratar da troca de informação com usuários de baixa renda, que são os mais marginalizados e sujeitos a exclusão social, informacional, cultural e emocional. Nessa troca e partilha de informações, o assistente social e o usuário são ao mesmo tempo emissores e receptores da mensagem, uma vez que essa transmissão é cíclica e permanente dentro de um diálogo. Sem isso, não há comunicação.

Existem diversas barreiras interpessoais e intrapessoais que podem interferir e impedir um bom desempenho da comunicação eficaz, onde a mensagem enviada pelo emissor (o assistente social ou usuário) pode não ser bem compreendida pelo receptor. São elas: a filtragem (refere-se à manipulação da informação pelo emissor, para que ela seja vista de maneira mais favorável pelo receptor, na escolha certa das palavras a serem empregadas), percepção seletiva (onde o receptor no processo de comunicação vê e escuta seletivamente com base nas suas próprias necessidades, experiências e motivações), a sobrecarga de informações (quando as informações com que temos que lidar ultrapassam nossa capacidade de processamento), defesa (quando a pessoa se sente ameaçada se vê na necessidade de se ater a pequenas partes do discurso revidando com ataques verbais, sarcasmo e julgamentos precipitados quanto a mensagem recebida pelo emissor), os diversos tipos de linguagem (onde a idade, a educação e o histórico cultural influenciam a forma como ela decodifica a mensagem) e medo de comunicação (por timidez ou insegurança).

Muitas palavras ofensivas estão sendo retiradas do vocabulário profissional, tais como: "o velho, o aleijado, o cego, o travesti, entre outros", hoje utiliza-se a linguagem politicamente correta: "O idoso, o portador de deficiência física ou visual, etc.. Quando eliminamos palavras que são consideradas ofensivas e procuramos utilizá-las de outra forma, uma forma melhor, também corremos o risco de ser mal interpretados, pois reduzimos as palavras, as expressões, e o diálogo fica menos claro e objetivo e reduzimos a probabilidade de que nossa mensagem chegue ao receptor da maneira como havíamos programado. Não há, portanto uma solução para esses impasses na comunicação.

No mundo moderno a forma de comunicação mudou totalmente, a interação eletrônica reduziu radicalmente a comunicação pessoal face a face. Estamos a todo momento sendo alvos de novas tecnologias eletrônicas, que vêm remodelando as formas de comunicação, não necessitando mais que o emissor esteja presente no ambiente, podendo transmitir sua mensagem através de várias mídias, como fax, internet, telefone, videoconferência, etc., reduzindo assim as barreiras na troca de informações através das novas tecnologias de informação e comunicação.

- Conclusão

Conclui-se com o presente trabalho que a comunicação é de suma importância para o Assistente social, sendo um dos instrumentais técnicos operativos do Serviço social, pois a utilizamos em visitas domiciliares, entrevista, orientações, trabalhos em grupos e atendimento individuais e na orientação na garantia de Direitos.

A comunicação interpessoal ocorre a todo momento e o mais importante no processo de comunicar é saber ouvir para poder interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem do emissor. Um bom assistente social deve dar e receber feedback e nem sempre a comunicação é uma habilidade nata, há então que se treinar.

A comunicação é para o profissional de serviço social

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