ADOÇÃO DE CRIANÇAS INFECTADAS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA (HIV) EM MONTES CLAROS

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o vínculo entre a criança e seus genitores. Em suma, a posse da criança era regulamentada no cartório da mesma forma que se regulamentava a posse de bens e imóveis. (FONSECA,2007, p.120).

Observa-se que a adoção segundo Fonseca não tinha caráter de compromisso

com o desenvolvimento do adotado, sendo que qualquer, a qualquer momento poderia se desfazer a relação de adotado e adotante.

O Código Civil de 1916 nota-se a importância da herança e da situação de igualdade entre o filho biológico e o filho adotivo.

A partir dessa perspectiva de adoção, tratemos na pesquisa sobre a Imunodeficiência Adquirida (HIV) para entender sobre a adoção de crianças com o devido vírus.

Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2. (DeCS,2017)

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença do sistema imunológico humano que se origina do Vírus HIV (Vírus Imunodeficiência Humana). Ela se representa pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, que o deixa mais vulnerável e propício ao aparecimento de mais doenças.

Segundo a Unicef, mais de 350 mil bebês nascem com o vírus HIV em todo o mundo. Onde, a cada ano, no mundo, cerca de 370 mil bebês nascem com o vírus HIV transmitido pela mãe, sendo a maioria na África.

Trataremos nessa pesquisa também sobre A Organização Mundial da Saúde (OMS), que esse ano publicou algumas orientações para o tratamento de gestantes e crianças portadoras do vírus, com o objetivo de aumentar o acesso aos antirretrovirais a esses grupos.

A pesquisa trata da adoção no Brasil, mais especificamente sobre adoção de crianças portadoras do Vírus da Imunodeficiência Adquirida.

Espera-se relatar nesta pesquisa o sistema de adoção e abordar as possíveis limitações e possibilidades, assim como entender as resistências em adotar uma criança com HIV.

3. METODOLOGIA PROPOSTA

A pesquisa será de caráter aplicado e objetivo. Utilizara-se de método dialético, considera que os fatos a serem pesquisados fora de um contexto social, e fenomenológico, que não tem caráter dedutivo e nem indutivo. Por isso se preocupa com a descrição direta da experiência como ela é, a forma que a realidade é interpretada e socialmente construída.

O método será tanto qualitativa, de natureza descritiva onde o pesquisador tende a analisar os dados indutivamente, quanto quantitativa, com objetivo de traduzir as opiniões e números em informações que serão analisadas e qualificadas.

O objetivo da pesquisa será exploratório, com levantamentos bibliográficos, entrevistas com pessoas que já passaram pelo método de adoção de crianças com HIV e estudos de caso; objetivo descritivo que envolverá técnicas de coleta de dados e levantamentos; e também com objetivo explicativo, onde identificará os fatores que levam ou não a adoção de crianças com HIV e tentar explicar o porquê desses fatores.

Os procedimentos técnicos utilizados serão a pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de mateiras já publicados; pesquisa participante, que conta com interação e colaboração entre entrevistador e entrevistado; estudos de casos e levantamentos.

O projeto seguirá as normas éticas considerando assim o respeito pelo entrevistado. Conterá uma carta de apresentação para esclarecer sobre a pesquisa e um Termo Livre Esclarecido. Sendo assim, o entrevistado poderá interromper a pesquisa quando achar necessário.

REFERÊCIAS

BRASIL. Código civil. Lei 10.406/2002, de 10 de janeiro de 2002. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v.8.

FONSECA, Claúdia. Caminhos da Adoção. 3ª ed. São Paulo: Cortez,1995.

MANFROI, José. Métodos e Técnicas de Pesquisa. Campo Grande: UCDB/EAD,2006

MONTANO, Carlos. A natureza do serviço social. São Paulo: Cortez,2009.

OLIVEIRA, Hélio Ferraz de. Adoção. Aspectos Jurídicos, Práticos e Efetivos. 2ª ed. São Paulo: Mundo Jurídico,2017.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: