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A Cultura Religiosa

Por:   •  25/11/2018  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  402 Visualizações

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8.3- Para Huntington, a arrogância ocidental vai provocar uma grande guerra de civilizações com a utilização de armas de destruição em massa.

8.4- Segundo ele a China, os Estados Unidos e o Japão se tornarão territórios quase inabitáveis.

8.5- Hans Kung se opõe, acreditando que apenas estabelecendo um contato entre religiões, culturas e buscando pontos comuns evitaremos o desastre.

8.6- Para o norte-americano Mike Daves a guerra ocorre entre a cidade organizada e as favelas. A favelização esta ocorrendo em todas as partes do mundo.

8.7- Com a introdução do neoliberalismo, houve uma privatição de quase tudo, acumulação de bens em poucas mãos, o que desestabilizou milhões de pessoas.

9. O que é, afinal, o fundamentalismo?

9.1- O fundamentalismo é uma forma de interpretar e viver uma doutrina.

9.2- É assumir um caráter absolutamente representado por sua verdade absoluta.

9.3- O fundamentalismo como atitude e tendência, se encontra em setores, religiões e caminhos espirituais.

10. Dois fundamentalistas: Bush e Bin Laden.

10.1- Nos últimos tempos vivenciamos uma guerra entre dois paladinos do ódio, Bin Laden arquitetou atentados em Nova York e Bush um terrorismo contra os islâmicos.

10.2- Desde o tempo das Cruzadas, o Ocidente é inimigo dos mulçumanos.

10.3- A religiosidade de Bush o fazia acreditar que Deus escolheu os Estados Unidos para salvar o mundo.

10.4- Trata-se da expressão mais acabada de fundamentalismo político fundado no religioso, tanto Bush como Bin Laden preferem a morte á vida.

11. Como conviver com o fundamentalismo?

11.1- Os fundamentalistas são sérios e não têm uma boa capacidade de comunicação.

11.2- Devemos considerar também que normalmente o fundamentalismo político é resposta de uma experiência dolorosa de humilhação e sofrimento.

11.3- Os pontos comuns devem ser mais enfatizados do que os pontos divergentes.

11.4- Entretanto, não devemos aceitar aqueles que tem poder de erradicar a vida humana, ou que assassinam inocentes e escravizam menores, pois a tolerância tem limites.

11.5- Para lidar com o fundamentalismo é preciso levar o intolerante ao diálogo e fazendo-o perceber as contradições de sua posição. A democracia é o melhor caminho, pois se propõe incluir e respeitar todos.

12. São Francisco, patrono do diálogo com os mulçumanos.

12.1- O fundamentalismo também tem suas interpretações positivas, quando estudamos os fundamentos do cristianismo, do judaísmo e do islamismo, encontramos uma dimensão libertária.

12.2- Em 1216 São Francisco de Assis foi ao Papa convencê-lo de que a Cruzada era contra a vontade de Deus.

12.3- Ele afirmava que os cristãos não deveriam guerrear contra seus inimigos e sim amá-los.

12.4- Como não foi ouvido, São Francisco foi ao Egito tentando encontrar com os mulçumanos, mas é preso ao tentar romper fronteiras.

12.5- Ele acaba ficando amigo de um sultão, o que permite aos franciscanos a permanência na Palestina.

12.6- Francisco trouxe ao mundo a idéia de “se queres a paz, prepara a paz”, só que ela constrói o encontro fraterno e impede que as diferenças sejam propensas as guerras.

13. O sufi islâmico Rumi, místico da paz e do amor.

13.1- Entre os mulçumanos existe a figura de Rumi, que viveu na mesma época de São Francisco e tinham o mesmo desejo de conviver com as diferenças através do amor.

13.2- A efusão do amor em Rumi abraça todo o universo, a natureza, as pessoas e principalmente Deus.

13.3- Rumi tem poemas com grande sensibilidade e paixão, que dificilmente encontramos na historia da mística universal.

14. Terrorismo: a guerra dos fundamentalistas.

14.1- Uma das piores conseqüências do fundamentalismo é o terrorismo que possui um caráter político e substitui a negociação para fazer valer o próprio ponto de vista.

14.2- Terrorismo é toda violência com o propósito de causar medo e pavor nas pessoas.

14.3- Os Estados autoritários sem legitimidade usam do terror para se impor á população e acabar com a oposição.

15. A violência: desafio radical.

15.1- No Brasil, onde há muita violência, ouvimos sempre os mesmos argumentos, que ela é fruto da injustiça e da exclusão social.

15.2- A paz resulta não da negação, mas da administração dos conflitos usando meios não conflitivos.

15.3- Freud afirma que a agressividade surge quando o instinto de morte é ativado por alguma ameaça que vem de fora.

15.4- Vivemos em um tipo de sociedade cujo eixo estruturador é a magnificação do consumo individualista.

15.5- A paz só triunfará na medida em que a sociedade cultivar a cooperação, a solidariedade e o amor.

16. A construção continuada da paz.

16.1- A paz só é possível como obra de justiça.

16.2- Seremos condenados a conviver com conflitos e guerras, se não houver uma reconstrução das relações justas, igualitárias e includentes. Essa paz exige grandes mudanças históricas e também políticas.

16.3- O mal esta para ser superado pelo bem e não compreendido.

16.4- A paz é necessária e possível.

17. Incorporar o espírito de gentileza.

17.1- A falta de gentileza provoca as violências

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