UMA LEITURA DE IMAGEM EM SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESVIO PARA O VERMELHO, DE CILDO MEIRELES

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Em termos muito simples o desvio para o vermelho (também conhecido pelo termo inglês redshift) corresponde a uma alteração na forma como a freqüência das ondas de luz é observada no espectroscópio em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e o receptor observador.

Devido à invariância da velocidade da luz no vácuo e admitindo um emissor e um receptor em repouso relativo, um raio de luz é captado como uma cor padrão em função de sua frequência. Na descrição ondulatória, o período (inverso da frequência da luz) é definido pelo intervalo de tempo medido entre duas cristas consecutivas da onda. Quando o emissor e o observador estão em repouso relativo, ambos medem a mesma frequência. WIKIPEDIA

4º - Interpretativo

Em relação à Impregnação, Desvio para o vermelho: Entorno, e Desvio, não seria tão necessário que os alunos pesquisassem sobre contextos históricos, pois eles não são distantes. Por se tratar da contemporaneidade seria interessante que eles tomassem as salas como um símbolo, e deve-se deixar claro essa abordagem da obra como um objeto representativo. Seria esse o sujeito individual ou a sociedade como um único indivíduo?

É possível fazer a reflexão da representatividade de cada uma das três salas como um ponto de vista em relação ao sujeito (seja o individual ou o social). Para a primeira sala podemos destacar a quantidade de objetos unificados por uma só cor, podemos passar um dia inteiro a estudar cada objeto como uma obra singular, detalhe por detalhe. Para a segunda sala podemos atribuir o significado de aprofundamento, seria a beleza da primeira sala escorrendo? Em seguida a terceira sala: o escoamento. Numa pia de plástico escorre o que agora é nitidamente sangue, seria a sala que ninguém quer ficar, é o contexto desumano e cruel.

Como foi dito, podemos relacionar as salas com o psicológico de cada um de nós, ou talvez de uma sociedade em geral, seja ela de qual época for.

5º - Re-criativo

A meta do docente seja apenas fazer com que os alunos alcancem a capacidade de experimentações estéticas que remetem a contemporaneidade. Para além disso, pode-se propor que façam representações de sua esperiência estética (atenção: a representação é de sua esperiência e não da obra!) Podem ser criadas: novas imagens, textos narrativos, poesiais, e até mesmo registros em caderno de campo que seria seguido de outras experiências científicas ou artísticas.

Referências:

Acesso em: 28 mai. 2016.

RIVETTI, Lara. O Trabalho da Arte: Cildo Meireles. Disponível em: http://www.mariantonia.prceu.usp.br/celeuma/?q=revista/3/o-trabalho-da-arte/cildo-meire les#sthash.YkQKgGBy.dpuf Acesso em: 28 mai. 2016.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Desvio_para_o_vermelho Acesso em: 28 mai. 2016.

http://www.inhotim.org.br/ Acesso em: 28 mai. 2016.

https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/nossas-publicacoes/revista/ artigos/artigo/1539/sequencia-didatica-e-ensino-de-generos-textuais Acesso em: 28 mai. 2016.