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Tcc pscicologia

Por:   •  26/2/2018  •  7.846 Palavras (32 Páginas)  •  270 Visualizações

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De acordo com a pesquisa realizada, podemos analisar as brincadeiras e o jogo simbólico e também a maneira como são reconhecidos por estudiosos e educadores. Sendo assim, a ação educativa depende do empenho dos profissionais da educação para a construção do indivíduo no contexto social com as devidas atualizações reflexões e ações necessárias e permanentes.

A família também intervém na educação da criança conduzindo-a na vida psicológica, intelectual, moral e espiritual. Atualmente, a família e as instituições de educação infantil buscam promover um ambiente favorável a formação de cidadãos ativos.

Contudo, as brincadeiras tornaram-se aliadas à ação pedagógica, através da interação das crianças com seus pares e com os adultos, de forma que vão desenvolvendo sua identidade, autonomia e percepção sócio-ambiental.

No trabalho realizado por Maria Marcondes Machado (1994), fica destacada a importância de rever a prática artística e pedagógica com os brinquedos e brincadeiras, garantindo atiçar nossas lembranças e sonhos de infância, além de nos fazer resgatar algo essencial para a vida da criança: o brincar.

O primeiro capítulo retrata um pouco o caminho que a educação brasileira percorreu até os dias de hoje e como apareceu a psicopedagogia, suas contribuições e aspectos relevantes no desenvolvimento da aprendizagem das crianças por meio das técnicas de avaliação e diagnóstico.

Para destacar o brincar como elemento de aprendizagem infantil e ferramenta investigativa, o segundo capítulo apresenta as características e o desenvolvimento infantil a partir das brincadeiras.

Espero que todos sintam-se instigados a conhecer e defender o mais importante objetivo deste trabalho: que toda e qualquer criança tenha o direito de brincar e aprender.

- REFERENCIAL HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO E DA PSICOPEDAGOGIA

A educação brasileira sofreu várias mudanças e ainda hoje busca o caminho da qualidade no que diz respeito ao contexto social atual. Apesar disso, mesmo no século XXI, encontramos a falta de qualidade na educação.

Na antiguidade a educação era transmitida de pai para filho, e por gerações eles eram os próprios educadores dos filhos. Em seguida, Platão e Sócrates, trouxeram a filosofia de que se deveria haver uma sintonia do corpo com o espírito através do conhecimento.

A educação tradicional se difundiu na idade média com o clero (cristianismo), no qual passava em suas escolas o conhecimento de forma rígida e de caráter cristão. Tanto o protestantismo como o período do Renascimento contribuíram com a reflexão critica sobre sua didática, submissão religiosa e descentralização da razão.

No Brasil, a educação foi iniciada pelos Jesuítas e tinham por objetivo pregar a fé cristã para a classe alta, quando foram expulsos do país a educação não foi priorizada e somente foi restabelecida na proclamação da república, tendo o poder público determinado como um direito de todos.

A Constituição de 1988 traz em seu Capítulo III - Artigo 205, que trata da Educação, da Cultura e do Desporto, que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da Família”. Este direito a educação prevista na legislação brasileira passou por grandes reivindicações e discussões fundamentadas no acesso e permanência durante o processo de escolarização para que, tanto as escolas como a população de modo geral pudessem exercer sua cidadania.

Podemos afirmar que em nossa herança cultural à educação sempre esteve envolvida com religião e autoritarismo, e mesmo com as novas concepções educacionais ainda sobraram vestígios do tradicionalismo. Portanto, tudo o que se tem feito até o presente momento visa à melhoria no atendimento e práticas pedagógicas que fomentem a qualidade.

Remetendo-nos à realidade escolar em nosso país e as demandas sociais, as escolas, assim como a sociedade de modo geral mudou seus pensamentos, atitudes e valores.

De certa forma as conquistas sociais fizeram com que as mães trabalhem por um longo período de tempo deixando seus filhos sem o acompanhamento necessário. E também há vários casos em que as crianças freqüentam a escola desde muito pequenas, diminuindo a permanência em casa com a família.

Com a indisponibilidade das famílias no acompanhamento escolar, falta de interesse dos alunos e professores com alto nível de estress devido à falta de recursos físicos, econômicos e materiais, com certeza, é uma instituição com razões eternas e cruciais à humanidade.

Assim sendo, Leão (1999), lançou uma reflexão pertinente na época e que ainda hoje nos inquieta quanto à atual realidade da educação quando diz:

Menos de cinco anos nos separam do século XXI e quase nada mais impede ao homem o pleno acesso à informação. A era da informática chegou e explodiu neste final de século XX. O futuro nunca foi tão imprevisível quanto agora. E a educação formal para onde caminha?(LEÃO, 1999 p. 107).

Ao mesmo tempo em que ocorreram mudanças significativas outras se distanciaram tanto do objetivo que trouxeram questionamentos sobre a escola do futuro e sua função na era da informação e da ampla divulgação do conhecimento.

Além disso, outro fator que tem contribuído com as necessidades educacionais dos alunos está relacionado à quantidade de alunos por sala que aumentou desfavorecendo o bom desempenho de professores e alunos.

Em 2001 o Plano Nacional de Educação especifica a responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e Municípios na prática dos sistemas educacionais que assegurem o acesso e a aprendizagem significativa a todos. E neste mesmo ano, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica apóia a necessidade de que todos aprendam juntos e com escola de qualidade.

Desta forma, a educação distingue os elementos relevantes aos alunos com necessidades educativas especiais, que neste momento, protagonizam um novo contexto que contempla a inclusão destes nas propostas que visam à participação efetiva como cidadãos ativos.

Incluir alunos com necessidades educacionais especiais exige: preservação da dignidade humana, a busca da identidade e o exercício da cidadania como princípios que vão além da presença diária no ambiente escolar.

Dessa forma, a escola deve estar à disposição do aluno como espaço educativo e de oportunidades, dispondo também de um planejamento, estrutura e funcionamento adequados ao trabalho pedagógico com foco na diversidade

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