Edificações de Carater publico em Roma e Grecia
Por: Ednelso245 • 20/3/2018 • 3.182 Palavras (13 Páginas) • 291 Visualizações
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A Stoa de Atalo de Atenas, erguida pelo rei Atalo II de Pérgamo, é um bom exemplo desse tipo de construção. Ela se situava a cerca de 116,5 metros a leste da Agora. Nas laterais menores a Stoa possuía escadas que ligavam os dois andares da construção. Na parte posterior essa Stoa possuía 21 tendas em cada andar. A fachada ela era aberta e sustentada por uma linha de colunas com ritmo constante. No seu interior também havia uma linha de coluna com ritmo constante. A distancia entre as colunas situadas do lado de fora da construção era igual à metade da distância que existia entre as colunas internas. Observando essa Stoa podemos perceber, claramente, que ela é toda formada por retângulos e que ela tem uma perfeita simetria bilateral.
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Com o crescimento das populações e das cidades foram construídos aquedutos e fontes como, por exemplo, a Fonte dos Nove Canos, em Atenas.
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Para o comércio, a navegação e a indústria foram construídas instalações portuárias. Elas eram grandes galerias com cais, para o embarque e desembarque, locais de armazenamento de produtos, locais para reparo das embarcações e aduanas. Um exemplo dessas obras é o Farol de Alexandria, considerada uma das Sete Maravilhas do mundo, construído na época Ptoloméica e que serviu de modelo para muitos outros faróis antigos. Esta assombrosa construção de, aproximadamente, 120 metros de altura contava com uma complexa máquina hidráulica, e trezentos alojamentos para os mecânicos e operadores que a mantinham em funcionamento.
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Para a educação, a diversão e o entretenimento foram construídos ginásios, palestras e bibliotecas. Os ginásios compreendem um vasto conjunto de campos, pistas, galerias e edifícios. Suas construções principais, geralmente, eram as palestras. As palestras eram lugares ao ar livre, circundados por uma colunata, atrás da qual existiam outras habitações. No interior das palestras haviam pátios e salas onde os estudantes e atletas se exercitavam e estudavam.
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Fotografia da Palestra de Olímpia
A Palestra de Olímpia, construída no século III, é considerada um modelo de instalação. Nela um pórtico contorna o pátio de exercícios, um quadrado de aproximadamente 38 metros. Em três de suas fachadas podemos observar a alternância de espaços grandes e pequenos. Esses espaços serviam para a pratica de exercícios de preparação para os treinamentos físicos e para as aulas de educação científica e musica. A outra fachada, ao sul, é ocupada por uma grande galeria de corridas. Todas as salas se abrem ao peristilo através de uma série simétrica de colunas, não existindo nenhuma sala fechada. O grande conjunto quadrado é fechado no exterior e possui três acessos. Um deles, o principal, é uma porta ao modelo dos Propileus. Na lateral noroeste desembocam do peristilo duas outras portas, que formam um sistema de circulação tangencial.
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Em 437 a.C. Péricles construiu os Propileus, que eram portas monumentais. Devido à Guerra do Peloponeso, em 431 a.C. as obras tiveram que ser interrompidas. Os Propileus tinham o caráter de obra defensiva, sendo localizados ao redor da Acrópole. Eles Também faziam desaparecer visualmente as diferenças de nível existentes entre a encosta da via ascendente e o plano horizontal.
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Na fachada, os sóbrios Propileus eram decorados com seis colunas no estilo dórico, e noventa graus dessas colunas existiam outras três mais finas. A via de acesso situava-se bem ao centro. No interior dos Propileus a rampa é ladeada por dois pórticos jônicos com três grandes colunas de cada lado que, graças à sua altura, permitiam transpor o nivelamento. No topo da rampa ergue-se a porta, formada por cinco aberturas.Inicialmente a idéia de Mnesicles era, dos dois lados da passagem axial, construir duas majestosas salas que deveriam abrigar a Pinacoteca e a Gliptoteca. Essas salas acabaram nunca sendo construídas. Podemos observar nos Propileus a existência de simetria bilateral, de formas puras, de triângulos de raiz de dois, e de linhas de colunas com ritmo constante.
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Depois das Guerras Médicas, apesar de vitoriosa, a Grécia ficou bastante devastada e percebeu que precisava de construções que defendessem-na frente a qualquer ameaça. Em 487 a.C. foi iniciada a construção das Longas Muralhas. Inicialmente elas circundavam toda a cidade de Atenas. Depois elas passaram a ligar Atenas ao Pireu. Essas fortificações permitiram que Atenas acendesse ao nível das grandes potências. Infelizmente esse formidável empreendimento ao serviço do imperialismo durou cerca de trinta e cinco anos apenas.
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Com o mesmo intuito das muralhas no século IV foi construída uma cadeia de fortins e fortalezas. Essas fortalezas possuíam cortinas com caminhos de ronda, que eram balizadas por torres quadradas com frestas para os tiros e um pavimento superior para as maquinas de guerra. Elas eram decoradas com medalhões. As portas geralmente tinham reforços formados de grandes blocos de bossagem rústica, montados a seco, dispostos em camadas regulares e com um entalhe de ângulo precisamente traçado.
3. Edificações Públicas em Roma
A arquitetura romana é uma das mais importantes da história do homem. Durante séculos, desde a época dos etruscos e da República até o final do Império, na véspera das invasões dos bárbaros, os romanos criaram uma profusão de edifícios da maior importância. Revolucionaram as técnicas de construção, com a utilização repetida do arco, da abóbada e da cúpula. A origem deve-se às várias influências que os romanos absorveram; a principio muito devedora das tribos itálicas e dos etruscos, a criação artística derivou essencialmente do legado do período helenístico, que se revelou um terreno fértil para a evolução do pensamento arquitetônico romano.
Quando César desenvolveu o centro de Roma com a construção de Fórum, o padrão foi estabelecido. Mais tarde, quando Augusto tomou o poder e começou o período Imperial, o estilo da
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