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A Construção no Sentido da Arquitetura, NETTO, J. Teixeira Coelho

Por:   •  29/11/2017  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  418 Visualizações

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ocidente e a artificializarão da modernidade

Este é um dos grandes problemas do ocidental, somos filhos da técnica consideramos tudo manipulável tudo pode ser controlado e calculado, exatamente por isto, temos tanta dificuldade em aceitar um espaço natural onde não possamos controlar as formas (jardim francês x jardim japonês).

Somos filhos da artificialidade ocidental, se o natural em nossas vidas tem um caráter simbólico nada impede de reduzirmos este ao seu mais alto grau. Uma natureza representada e plastificada que não gera empenhos desnecessários e ocupações a mais.

Esta natureza plástica expressa nosso domínio sobre as formas que não conseguimos manter em uma natureza que se rebela e não se conformar em permanecer nas formas que queremos impor.

O Oriente e a intervenção equilibrada

A resposta a esta dilema encontramos na forma como os próprios orientais apresentam um princípio de equilíbrio onde seria ao homem impossível lidar com a natureza em seu esta puro e selvagem, porem esta intervenção poderia ser mínima ao ponto de respeitar pois: “ a natureza admite, sem deixar de ser natureza alguma intervenção humana”.

O Espaço Não-Construído e sua integração no traçado urbano

Diante do que foi afirmado até agora podemos entender que existe a possibilidade real de que um Espaço Não-Construído natural seja dotado de beleza, organização, equilíbrio sem a intervenção ou com pouca intervenção do homem (Hyde Park, New York). Esta convicção serve também a compreender a possibilidade de um Espaço Não-Construído artificial seja dotado de leveza, beleza serena e bem estar (São Marcos, Veneza).

A verdadeira resposta para a oposição é a integração seria uma compreensão onde o espaço exterior não construído seja ele natural ou artificial se integrasse de forma harmoniosa no tecido urbano. Proposta não simplesmente possível, mas desejável para repensarmos o traçado urbanos de nossas cidades e seus espaços não construídos e dedicados ao bem estar de toda a população (Cidades-jardins, China Continental).

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