A ARQUITETURA DESCONSTRUTIVISTA
Por: kamys17 • 24/12/2018 • 1.431 Palavras (6 Páginas) • 421 Visualizações
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A PLUG-IN CITY difundia o conceito de uma megaestrutura central provida de energia e demais mantimentos obrigatórios para a sobrevivência de uma sociedade que servisse de “tomada” para acoplar vias conectoras, caminhos e construções que alterariam de posição conforme a necessidade e organização desejada a partir de enormes guindastes em grupo, tornando a cidade em uma malha inconstante, sempre em evolução e processo de mudanças.
A WALKING CITY é auto didática e emana seu nome em sua definição: uma cidade estruturada como uma máquina gigantesca dotada de inteligência artificial própria e capaz de locomover-se como um animal terrestre pelos terrenos geográficos do planeta buscando e filtrando os recursos necessários para a sobrevivência dos seus moradores.
Por fim, a ISTANT CITY propunha uma espécie de arquitetura móvel que oferecia uma série de eventos e de informações culturais que seriam levadas a localidades distantes das metrópoles, como pequenas cidades do interior. Um grande circo coberto de lonas erguidas por balões, sob as quais poderiam ser encontradas estruturas pneumáticas, guindastes leves, unidades móveis de apoio conectadas a carros e caminhões, máquinas de entretenimento, jogos de iluminação e uma série de equipamentos e sistemas audiovisuais e de TVs. Uma cidade instantânea. Uma arquitetura do acontecimento, que surgiria do nada, interagiria com algumas comunidades e depois se esvaneceria.
CONSTANT, HOLANDA
NEW BABYLON, CONSTANT
Proposta holandesa que tinha como base os antigos jardins suspensos da Babilonia. A nova cidade encontrara-se erguida acima da antiga em estruturas poderoas organizadas em uma rede em forma de colmeia. Inteiramente designada para o prazer e entretenimento, a New Babylon pertenceria ao “Homo Ludens” (Homem que Brinca) e a ele serviria, em oposição a Máquina de Morar designada ao homem moderno.
CONCURSO PARA O PARC DE LA VILLETE, FRANÇA – DÉCADA DE 80
BERNARD TSCHUMI, E A TEORIA DO EVENTO
O Arquiteto do projeto concebeu uma arquitetura do acontecimento, uma arquitetura capaz de propor e desenvolver a espontaneidade deixando apenas o espaço flexível para a apropriação do homem. Vitoriosa, a construção de Tschumi é livre de função e se organiza em três camadas sobrepostas desenvolvidas em uma hierarquia igual entre edificações, folies e paisagismo.
A simples existência dos folies em vermelho chamavam a atenção do público e assim gerava uma multiplicidade de eventos de forma totalmente não planejada, exatamente como o autor visava. O fato de um objeto existir já é suficiente para causar interesse humano e assim, fascinar e desenvolver interações com ele.
REM KOOLHASS, E A TEORIA DA CONGESTÃO
Baseando em seus últimos estudos durante 60,70 e 80, o arquiteto aprimorou suas habilidades e criou não só o livro “NY Delirante” que debatia as atuais mudanças urbanas/tecncias da cidade, mas como participou do mesmo concurso que Bernard Tschumi para a criação de uma intervenção do Parc De La Vitelle.
A Teoria de Koolhass propunha a ausência total de programa e configuração do parque, apenas faixas com diferente materialidades e expressões que alinhariam-se uma do lado da outra dissolvendo toda a ideia de arquitetura em um resultado sem forma sólida, partindo da aleatoriedade, incerteza e experimentação.
O projeto não venceu o concurso, mas acredita-se que essa fosse a vontade do arquieto, uma vez que o conceito apresentado provavelmente era um estudo de caso e pesquisa particular botado a testa da inteligência humana comum. Isso demonstra que não da para tirar a relação forma-função completamente uma da outra, do contrário encontrara-se apenas o natural, uma folha em branco sem conteúdo preenchido, e que assim, um pouco da ideia ainda teria de estar presente para o funcionamento das demais.
CONCEITO DESCONSTRUTIVISTA
A ideia de Arquitetura Desconstrutivista, transparece a de forma irregulares, sem sentido ou lógica, quando assim como qualquer outra nomenclatura, só passa de mais um rótulo para agrupar um número de acontecimentos e produtos de uma época que coincidiam em alguma coisa.
Aquilo agrupado como Desconstrutivista seria exatamente esse processo que acredita-se ter dato continuidade ao período de título parecido, o Construtivismo Soviético que em sua época não possuía valor e poder tecnológico suficiente para executar o que foi feito depois.
Todos esses estereótipos formais designados partiriam da proposta de tentar fugir do funcionalismo ingênuo exacerbado do final do sec. XIX e do começo do XX, por isso, dentro do Pós-Moderno, o desconstrutivismo reconfiguraria a ligação entre forma e função de toda as coisas de uma maneira mais radical e transparente, a partir da transformação de seus componentes construtivos fundamentais em elementos abstratos de leitura propria.
Este será provavelmente o ultimo “estilo” a ser lembrado na história, pois atualmente, mais do que
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